Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

31/07/2022

A queda do Ocidente | La caída del Occidente



«A civilizações não perecem como as pessoas, a sua morte dura séculos e é sempre por suicídio, por um ódio vindo do interior. É o que desde Gibbon conhecemos como barbárie interna. No Ocidente, esta doença do organismo europeu iniciou-se com a Revolução Francesa e tornou-se uma infecção generalizada no século XIX, com a expansão do liberalismo, que minou os pilares da ordem tradicional da nossa cultura e instaurou no poder esse instrumento de destruição de toda a ordem espiritual que é o burguês voltairiano e democrata. Sem dúvida, o corolário do brutal e grosseiro materialismo novecentista encarnou no marxismo, que se complementava, de resto, com um hegelianismo pervertido, o que lhe proporcionou um conteúdo místico capaz de criar uma mitologia messiânica para conquistar as massas. Bastava um passo mal dado para que o admirável e belo edifício surgido no ano mil se derrocasse. Então chegou 1914. E depois, ainda pior, 1918. O Ocidente ficou nas mãos de oligarquias de demagogos a soldo dos poderes financeiros. Mais de um século de degradação permanente da vida cultural, religiosa e política se passou desde então.

Desde os anos 60 do século passado, o trabalho da elite intelectual europeia tem sido, essencialmente, condenar a sua própria tradição, torná-la um produto odioso de entes fantasmagóricos como o heteropatriarcado, o racismo, o capitalismo ou qualquer última causa da intelectualidade igualitarista e liberal. Esse discurso é o que agora permite a uma boa parte dos políticos e universitários europeus abominar a sua História e colaborar na criação de uma “Europa” pós-nacional, sem identidade, sem tradição e sem personalidade.»

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«Las civilizaciones no perecen como las personas, su muerte dura siglos y siempre es por suicidio, por un odio sobrevenido a sí misma. Es lo que desde Gibbon conocemos como barbarie interna. En Occidente, esta enfermedad del organismo europeo se inició con la Revolución francesa y llegó a hacerse infección generalizada en el siglo XIX, con la extensión del liberalismo, que minó los pilares del orden tradicional de nuestra cultura e instauró en el poder a ese instrumento de destrucción de todo orden espiritual que es el burgués volteriano y demócrata. Sin duda, el corolario del basto y brutal materialismo decimonónico se encarnó en el marxismo, que se complementaba, además, con un hegelianismo pervertido, lo que le proporcionó un contenido místico capaz de crear una mitología mesiánica que conquistara a las masas. Bastaba un mal paso para que el admirable y bello edificio surgido en el año mil se viniera abajo. Entonces llegó 1914. Y tras él, aún peor, 1918. Occidente quedó en manos de oligarquías de demagogos a sueldo de los poderes financieros. Más de un siglo de degradación permanente de la vida cultural, religiosa y política ha pasado desde entonces.

Desde los años sesenta del pasado siglo, la labor esencial de la élite intelectual europea ha sido aborrecer su propia tradición, hacerla un producto odioso de entes fantasmagóricos como el heteropatriarcado, el racismo, el capitalismo o lo que sea la última ocurrencia de intelectualidad igualitarista y liberal. Ese discurso es el que ahora permite que buena parte de los políticos y universitarios europeos abominen de su historia y estén colaborando en la creación de una "Europa" postnacional, sin identidad, sin tradición y sin personalidad.»

29/07/2022

A essência da democracia (e 2) | La esencia de la democracia (y 2)



«Além de tudo isto, é preciso ter em conta que o povo pode equivocar-se. E que as maiorias não estabelecem verdades morais nem princípios objectivos e imutáveis. Em consequência não podem ser umas religiões verdadeiras e outras falsas, porque todas são iguais aos olhos da democracia. Pois bem, todo o consenso humano pode variar; e este é um dos maiores males do sistema democrático: o relativismo axiológico. Dar o mesmo valor ao que não o tem. Isto é injusto, mas é o que sucede. E, sendo injusto, chamam-lhe justiça e igualdade.

Em conjunção com isto, produz-se o facto arrepiante de que tanto o ignorante como o sábio podem decidir o que convém à pátria comum e aos interesses pessoais. Ambos. Não exclusivamente os sábios, ou os melhores, mas o mais imbecil, o pior de cada rua. O sábio, assim, nunca se poderá impor a uma maioria de ignorantes, e esta maioria será a que determina o rumo da sua pátria. Porque a democracia aspira a isto e não a outra coisa: que os ignorantes legitimem a ordem imposta.

A democracia, portanto, converte-se numa religião, uma outra forma de fundamentalismo na mão de ignorantes. A ideologia democrática é hoje em dia incontestável, logrando alcançar um carácter absoluto. Trata-se do desenvolvimento último de outro dos seus traços essenciais: o secularismo. Então, como já não há outro poder senão o poder público, ele pode imiscuir-se inclusive nas consciências, e deste modo desenhar a sociedade para moldá-la ao gosto de quem realmente manda. Não estamos, portanto, numa democracia – dado que não há um governo do povo – mas numa idiocracia, o governo dos néscios.

A democracia torna-se assim não no pior sistema de governo, à excepção de todos os outros, como disse alguém em tom de chalaça, mas na forma de governo mais perfeita e subtil para escravizar a vontade dos povos e extinguir o eco de Deus nas consciências humanas.

A ditadura não é, não obstante, um fim em si, um estado a evitar a toda a custa porque representa todo o mal que pode acontecer ao homem. A ditadura é um instrumento , e, portanto, pode ser boa ou má, segundo o fim pelo qual se oriente. A democracia, pelo contrário, leva no seu sangue o relativismo, o secularismo, os falsos conceitos de igualdade e justiça, a confusão em todas as ordens e a tolerância e o fomento dos néscios, o que conduz irremediavelmente às sociedades que dela sofrem a uma asfixia num verborreia interminável, perdendo o norte, e impedindo-as assim da unidade de pensamento e de acção necessárias para reverter a degeneração em que inevitavelmente se afundam.»

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«Más allá de todo esto, hay que caer en la cuenta de que el pueblo puede equivocarse. Y de que las mayorías no establecen verdades morales ni principios objetivos e inmutables. En consecuencia no pueden haber unas religiones verdaderas y otras falsas, porque todas son iguales a ojos de la democracia. Ahora bien, todo consenso humano puede variar. Y este es uno de los males mayores del sistema democrático: el relativismo axiológico. Dar el mismo valor a lo que no lo tiene. Esto es injusto, pero así sucede. Y siendo injusto se le llama justicia e igualdad.

En relación con esto se produce el hecho escalofriante de que el necio y el sabio puedan decidir lo que conviene a la patria común y a los intereses personales. Los dos. No los sabios exclusivamente, o los mejores, sino lo más ignorante, lo peor de cada calle. El sabio, así pues, no podrá imponerse jamás a una mayoría de necios, y esta mayoría será la que determine el curso de su patria. Porque: La democracia aspira a esto y no a otra cosa: a que los necios legitimen el orden impuesto.

La democracia, por tanto, se convierte en una religión, en otra forma de fundamentalismo en manos de los ignorantes. La ideología democrática resulta a día de hoy incontestable, logrando alcanzar carácter absoluto. Se trata del desarrollo último de otro de sus rasgos esenciales: el secularismo. Entonces, como no hay más poder que el poder público, ese poder puede injerir incluso en las conciencias, y de esta manera diseñar la sociedad para hacerla al gusto de quien realmente manda.

Por tanto, no estamos ante una democracia, puesto que no hay efectivamente un gobierno del pueblo, sino ante una idiocracia, o gobierno de los memos. La democracia, así pues, resulta, no el peor sistema de gobierno con excepción de todos los demás, como dijo alguien pretendiendo decir una gracia, sino la forma de gobierno más perfecta y sutil para esclavizar la voluntad de los pueblos y extinguir el eco de Dios en las conciencias humanas.

La dictadura no es sin embargo una cosa en sí, un estado que evitar a toda costa porque represente todo lo malo que al hombre puede acaecerle. La dictadura es un instrumento, y por tanto puede ser buena o mala, según el fin al que se oriente. La democracia, en cambio, lleva en su sangre el relativismo, el secularismo, concepciones falsas de igualdad y justicia, confusión en todos los órdenes y la tolerancia y el fomento de los necios, que conduce irremediablemente a las sociedades que la sufren a asfixiarse en una cháchara interminable, perdiendo el norte, e impidiéndoles asimismo la unidad de pensamiento y de acción necesarias para revertir la degeneración en la que inevitablemente se hunden.»

28/07/2022

Os doidos tomaram conta do asilo | Los locos se han apoderado del manicomio



«Os activistas LGBT tratam de avançar com a sua agenda progressista no campo da Arqueologia, defendendo que os arqueólogos não identifiquem os restos humanos em função do seu sexo biológico.

Emma Palladino, uma estudante universitária canadiana, tornou-se viral nas redes sociais quando apelou aos arqueólogos para deixarem de assumir a identidade de género nas suas investigações. […]

Palladino, estudante de um mestrado em Arqueologia, qualificou de “m**da” as actuais normas de género em Arqueologia e afirmou que “há absolutamente mais trabalho a fazer, e é preciso mais educação, empatia e sensibilidade no campo da arqueologia”.

Escreveu uma mensagem de apoio aos membros da comunidade LGBT que poderiam ser “maltratados” por “algum arqueólogo de m**da no futuro”.

“E ainda que algum arqueólogo de m**da te dê um género erróneo no futuro, isso nunca mudará o que eras, independentemente se realizaste uma transição médica ou social, independentemente de qualquer coisa. Tu és um ser humano digno, e sempre o serás, mesmo na morte”, publicou Palladino no seu Twitter, ao qual limitou recentemente o acesso público.» (alertadigital.com)

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«Los activistas LGBT están tratando de avanzar en su agenda progresista en el campo de la Arqueología, abogando para que los arqueólogos no identifiquen los restos humanos en función de su sexo biológico.

Emma Palladino, una estudiante universitaria canadiense, se hizo viral en las redes sociales cuando pidió a los arqueólogos que dejaran de asumir la identidad de género en sus investigaciones. […]

Palladino, estudiante de un máster en Arqueología, calificó de “mier***” a las actuales normas de género en Arqueología y afirmó que “hay absolutamente más trabajo por hacer, y se necesita más educación, empatía y sensibilidad en el campo de la arqueología”.

Escribió un mensaje de apoyo para los miembros de la comunidad LGBT que podrían ser “maltratados” por “algún arqueólogo de mier*** en el futuro”.

“E incluso si algún arqueólogo de mier*** en el futuro te da un género erróneo, eso nunca cambiará lo que eras, independientemente de si realizaste una transición médica o social, independientemente de cualquier cosa. Tú eres un humano digno, y siempre lo serás, incluso en la muerte”, publicó Palladino en su Twitter, al que recientemente limitó el acceso público.» (alertadigital.com)

27/07/2022

A essência da democracia (1) | La esencia de la democracia (1)



«Tem-se dito, por outro lado, que a democracia é uma forma de governo. E é parcialmente verdade, mas só parcialmente, porque não é apenas isso. A democracia é uma forma de governo, uma doutrina política e uma forma de sociedade.

A essência da democracia radica, em resumo, na soberania popular; e isto consiste em o povo exercer verdadeiramente o poder, directamente ou através de representantes. Porém este princípio representa um enorme embuste. Não é necessário mais do que constatar os factos para concluir que os cidadãos não exercem o poder político. Pelo contrário, outra coisa é bem certa: uns mandam e outros obedecem. E é evidente que os cidadãos só obedecem.

É sabido que os representantes discutem assuntos que não são do conhecimento geral; que inclusivamente tomam decisões contra os próprios interesses nacionais. A soberania popular é decisivamente uma falácia, porque o povo não tem qualquer poder efectivo. Não existe nada parecido à vontade geral. E afirmar o contrário é desconhecer o mundo em que se vive.

Contudo, ao povo, faz-se-lhe crer que no fundo tem o poder de modificar algo. A ficção do voto é uma hábil artimanha, porque o cidadão está extraordinariamente condicionado pela educação recebida na escola e pelos meios de manipulação de massas. A opinião pública, por desgraça, corresponde à opinião publicada. A democracia então não existe como tal, não passa do governo de poderes ocultos por intermédio dos meios de manipulação de massas. Não há democracia, senão plutocracia. E uma quantidade imensa de chupistas burocratas que lastram as nações ao chupar, insaciáveis, nas suas tetas.»

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«Se ha dicho, por otro lado, que la democracia es una forma de gobierno. Y es verdad en parte, pero sólo en parte, porque no es sólo eso. La democracia es una forma de gobierno, una doctrina política y una forma de sociedad.

La esencia de la democracia radica, en resumidas cuentas, en la soberanía popular; y esto consiste en que el pueblo ejerce verdaderamente el poder, directamente o por medio de representantes. Pero este principio representa una impostura enorme. No hay más que fijarse en los hechos para concluir que los ciudadanos no ejercen el poder político. Muy cierta es, en cambio, otra cosa: Unos mandan y otros obedecen. Y es evidente que los ciudadanos sólo obedecen.

Es sabido que los representantes discuten asuntos que no trascienden, incluso que deciden cosas contra los propios intereses nacionales. La soberanía popular en definitiva es una falacia, porque el pueblo no tiene ningún poder efectivo. No existe nada parecido a la voluntad general. Y decir lo contrario es desconocer el mundo en el que se vive.

Con todo, al pueblo se le hace creer que puede cambiar en el fondo algo. La ficción del voto es una hábil artimaña porque el ciudadano está condicionado extraordinariamente por la educación recibida en las aulas y los medios de manipulación de masas. La opinión pública, por desgracia, se corresponde con la opinión publicada. La democracia entonces no es tal, sino el gobierno de los poderes ocultos por medio de los medios de manipulación de masas. No hay democracia, sino plutocracia. Y una cantidad ingente de mamones burócratas que lastran las naciones al chupar, insaciables, de sus ubres.»

26/07/2022

Direito não é o mesmo que Justiça | No es lo mismo Derecho que Justicia



«Os liberais falam do Estado de Direito, nós falamos do Estado de Justiça. Os liberais falam dos direitos do cidadão, nós falamos dos Direitos do Homem, que é mais que um cidadão: o homem é uma pessoa que gera família, trabalho, profissões, vida de bairro, vida de proximidade, partidos políticos e uma infinidade de acções sociais. Os liberais acreditam na magia do mercado livre, nós não acreditamos na mão invisível e também não acreditamos na mão de ferro que abafa toda iniciativa e lidera toda actividade; acreditamos antes no que Perón chamava a “mão que guia”, que é a planificação concertada.»

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«Los liberales hablan del Estado de Derecho, nosotros hablamos del Estado de Justicia. Los liberales hablan de los derechos del ciudadano, nosotros hablamos de los derechos del hombre, que es más que un ciudadano: el hombre es una persona que genera familia, trabajo, profesionales, vida barrial, vida vecinal, partidos políticos y una multitud de acciones sociales. Los liberales creen en la magia del mercado libre, nosotros no creemos en la mano invisible y tampoco creemos en la mano de hierro que ahoga toda iniciativa y conduce toda actividad; creemos más bien en lo que Perón llamaba la “mano que guía”, que es la planificación concertada.»

25/07/2022

A Festa do último homem (e 2) | La Fiesta del último hombre (y 2)



«O Homo Festivus é uma alegoria, é um manequim teórico, é a expressão sintética do festivismo de massas que aparece retratado no obra de Muray. E aí reside o grande acerto deste autor, na descrição da Festa como estado terminal pós-histórico, como o eterno presente onde se dissolvem todos os venenos da negatividade e das contradições. Vivemos numa Festivocracia, nos tempos Hiperfestivos. Entenda-se: não se trata de uma festa no sentido tradicional – uma ocasião excepcional que se contrapõe ao quotidiano. A Festa é agora a própria quotidianidade: tudo contribui para manter uma ilusão de distracção permanente em que a festa perde o seu carácter distintivo. Entenda-se também que Muray não articula uma crítica – num sentido marxista – da Festa como “alienação”, como o pão e circo que governantes imporiam a governados, e do qual seria possível “libertar-se”, segundo esse optimismo caro ao messianismo revolucionário. Não. A Festa é exigida pelas bases porque responde a uma evolução sistémica na qual os governantes já não governam grande coisa, e na qual o Homo Festivus tem a palavra, e tem o que merece. Exacerbação hedonista e euforia compulsiva, as Pride, as Rave e as festas cada vez mais gigantescas da era hiperfestiva não são mais que sintomas, entre muitos outros.

Porque a Festa é muito mais do que as suas manifestações concretas, a Festa é o modo integral de produção e reprodução do social, é organização, é a eliminação de fracturas e cisões, é fusão e unificação, é a forma de “libertar-se” do mundo concreto. A Festa é o processo de substituição do território real pelo mapa do festivo. O Homo Festivus levou à prática, de forma sinistra, o lema festivista dos revolucionários do Maio de 68: “tomai os vossos desejos pela realidade”. Sob o signo da realidade virtual decorrem os tempos pós-históricos.

A chegada do Homo Festivus não é nenhuma surpresa. Não é outro senão aquele Último homem que foi descrito por Nietzsche numa célebre intuição: o homem do pós-História que chega, sem épica nem grandeza, para ficar para sempre. [Nietzsche, prólogo de Assim falou Zaratustra.] O Último homem que repudia ostensivamente todos os ideais e ilusões do passado (“antes, todo o mundo estava louco”); o Último homem “que acredita ter inventado a felicidade, e que pisca o olho”; o emancipado absoluto, o niilista passivo, o cidadão do mundo, o rebelde de trotinete, o consumidor em bermudas, o Homo Festivus

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«Homo Festivus es una alegoría, es un maniquí teórico, es la expresión sintética del festivismo de masas que aparece retratado en la obra de Muray. Y ahí reside el gran hallazgo de este autor, en la descripción de la Fiesta como estadio terminal post-histórico, como eterno presente donde se disuelven todos los venenos de la negatividad y de las contradicciones. Vivimos en una Festivocracia, en los tiempos Hiperfestivos. Entiéndase: no se trata de una fiesta en sentido tradicional –una ocasión excepcional que se contrapone a lo cotidiano. La Fiesta es ahora la cotidianeidad misma: todo concurre a mantener una ilusión de distracción permanente en la que la fiesta pierde su carácter distintivo. Entiéndase también que Muray no articula una crítica –en un sentido marxista– de la Fiesta como “alienación”, como pan y circo que los gobernantes impondrían a los gobernados y de la que sería posible “liberarse” según ese optimismo caro al mesianismo revolucionario. No. La Fiesta es exigida desde la base porque responde a una evolución sistémica en la que los gobernantes ya no gobiernan gran cosa y en la que el mutante Homo Festivus tiene la palabra, y tiene lo que se merece. Exacerbación hedonista y euforia compulsiva, las Pride, las Rave y las fiestas cada vez más gigantescas de la era hiperfestiva no son más que síntomas entre otros muchos.

Porque la Fiesta es mucho más que sus manifestaciones concretas, la Fiesta es modo integral de producción y reproducción de lo social, es organización, es eliminación de fracturas y escisiones, es fusión y unificación, es forma de “liberarse” del mundo concreto. La Fiesta es el proceso de sustitución del territorio real por el mapa de lo festivo. Homo Festivus ha llevado a la práctica, de manera siniestra, el lema festivista de los revolucionarios del sesentayocho: “tomad vuestros deseos por la realidad”. Bajo el signo de la realidad virtual discurren los tiempos post-históricos.

La llegada dHomo Festivus no es ninguna sorpresa. No es otro que aquel Último hombre que fue descrito por Nietzsche en una célebre intuición: el hombre de la post-historia, que llega, sin épica y sin grandeza, a quedarse para siempre. [Nietzsche, prólogo de Así habló Zaratustra.] El Último hombre que rechaza ostentoso todos los ideales e ilusiones del pasado (“antes, todo el mundo estaba loco”); el Último hombre “que cree que ha inventado la felicidad, y que guiña el ojo”; el emancipado absoluto, el nihilista pasivo, el ciudadano del mundo, el rebelde en patinete, el consumidor en bermudas, Homo Festivus

24/07/2022

No mundo da globalização | En el mundo de la globalización



«O alarme foi dado por Christopher Lasch em 1994: o hipercrescimento da economia global e a insustentabilidade dos sistemas de bem-estar social estavam a criar um novo fosso. Tal como Ortega y Gasset predisse em 1927 a “rebelião das massas”, hoje podia falar-se de uma “rebelião das elites”. Com efeito, nas nossas sociedades pós-modernas, desconjuntadas e entregues ao niilismo da máquina, o problema já não é o assalto das massas urbanas ao poder social, contra as velhas hierarquias. O problema de hoje é que as elites, os que mandam, os que dirigem este difícil caos, renunciaram a qualquer sentido de responsabilidade.

Refugiados nas suas luxuosas zonas residenciais, longe da comunidade e alheios aos procedimentos democráticos de eleição (nos quais, no entanto, a gente comum continua a acreditar a pés juntos), a Nova Classe dos políticos profissionais, dos comunicadores famosos e dos banqueiros anónimos, limita-se a governar de forma cada vez mais impessoal – e, portanto, cada vez mais irresponsável – os dados frios da vida social. O rosto da tecnocracia é hoje omnipresente. Nada se pode fazer contra eles, porque já não se vêem. No velho mundo mandavam os imperadores; hoje mandam os reguladores. Esta era a mensagem de Christopher Lasch.

O que Lasch descreve é, nem mais nem menos, a morte do sistema democrático. O que constata em primeiro lugar é o enorme fosso que se abriu entre o povo e os seus “representantes”. Os primeiros, a gente da rua, está a começar a experimentar na própria carne os perigos do “progresso” técnico e económico: grandes bolsas de pobreza, deterioração ambiental, etc. Por isso foi alastrando entre o povo um agudo clima de desconfiança relativamente ao sistema e às suas instituições. Os “representantes”, pelo contrário, levaram o discurso progressista ao paroxismo – capitalismo primário, industrialização total, etc. – e tratam de impô-lo por todo o lado, sejam quais forem as suas consequências. Estes “representantes” só o são a título nominal; de facto, raras vezes são eleitos democraticamente. No entanto, têm nas suas mãos todos os mecanismos de informação e propaganda, dum modo que acabam sempre por impor as suas decisões. Os mecanismos do poder social tornaram-se cada vez mais subtis. Surge assim uma nova elite de poderosos que são cada vez mais poderosos, porque só eles entendem – ou assim nos dizem – os mecanismos da ordem económica e social, frente a uma massa popular dominada, que se vê cada vez mais dominada, precisamente porque carece da instrução técnica necessária para controlar esse “misterioso mecanismo” que, como um sopro mágico, rege as sociedades complexas. A possibilidade de mobilidade social, de promoção profissional ou da elevação do status económico, requisito sacrossanto das democracias, esfuma-se. No seu lugar aparecem umas sociedades claramente divididas em duas partes: em cima, o reduzido número dos controladores; em baixo, o número cada vez maior dos controlados. É a morte da democracia.»

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«La voz de alarma la dio hacia 1994 Christopher Lasch: el hipercrecimiento de la economía global y la insostenibilidad de los sistemas de bienestar estaban abriendo una nueva brecha. Así como Ortega y Gasset predijo en 1927 la “rebelión de las masas”, hoy cabía hablar de una “rebelión de las elites”. En efecto, en nuestras sociedades posmodernas, descoyuntadas y entregadas al nihilismo de la máquina, el problema ya no es que las masas urbanas vengan al poder social contra las viejas jerarquías. El problema de hoy es más bien que las elites, los que mandan, los que dirigen este difícil caos, han renunciado a cualquier sentido de la responsabilidad.

Refugiados en sus lujosas zonas residenciales, lejos de la comunidad y ajenos a los procedimientos democráticos de elección (en los cuales, sin embargo, la gente sigue creyendo a pies juntillas), la Nueva Clase de los políticos profesionales, los comunicadores famosos y los banqueros anónimos se limita a gobernar de forma cada vez más impersonal –y, por tanto, cada vez más irresponsable– los datos fríos de la vida social. El rostro de la tecnocracia es hoy omnipresente. Nadie puede nada contra ellos, porque ya no se les ve. En el viejo mundo mandaban los emperadores; hoy mandan los reguladores. Tal venía a ser el mensaje de Christopher Lasch.

Lo que Lasch describe es ni más ni menos que la muerte del sistema democrático. Lo primero que constata es que se ha abierto una fosa enorme entre el pueblo y sus “representantes”. Los primeros, la gente de la calle, están empezando a experimentar en carne propia los peligros del “progreso” técnico y económico: grandes bolsas de pobreza, deterioro ambiental, etc. Por eso se ha ido extendiendo entre el pueblo un agudo clima de desconfianza hacia el sistema y sus instituciones. Los “representantes”, por el contrario, han llevado el discurso progresista al paroxismo –capitalismo primario, industrialización total, etc.– y tratan de imponerlo por todas partes, sean cuales fueren las consecuencias. Estos “representantes” lo son sólo a título nominal: de hecho, rara vez son elegidos democráticamente. Sin embargo, tienen en sus manos todos los mecanismos de la información y la propaganda, de manera tal que siempre terminan imponiendo sus decisiones. Los mecanismos del poder social se han hecho cada vez más sutiles. Surge así una nueva elite de poderosos que son cada vez más poderosos, porque sólo ellos entienden –o eso se nos dice– los mecanismos del orden económico y social, frente a una masa popular dominada que se ve cada vez más dominada, precisamente porque carece de la instrucción técnica precisa para controlar ese “misterioso mecanismo” que, a modo de aliento mágico, rige las sociedades complejas. La posibilidad de la circulación social, de la promoción profesional o de la elevación del status económico, requisito sacrosanto de las democracias, se esfuma. En su lugar aparecen unas sociedades claramente escindidas en dos: arriba, el reducido número de los controladores; abajo, el número cada vez mayor de los controlados. Es la muerte de la democracia.»

23/07/2022

A Festa do último homem (1) | La Fiesta del último hombre (1)




«Há vida para além do fim da História? Sim! – responde Philippe Muray. De facto não há nada além disso: a vida desse turista universal chamado Homo Festivus, criatura definitivamente liberta de todas as questões existenciais, relacionadas com a morte, que tanto atormentavam os seus antepassados. O Homo Festivus é atractivo e não tem nenhum dos angustiantes preconceitos das épocas anteriores, sacudiu o fardo das pertenças hereditárias, não se considera o continuador de nenhum legado histórico. Ele nasceu ontem, é o seu próprio produto, ele mesmo decide a sua própria identidade cultural e sexual. Transgressor e inconformista, o Homo Festivus é aquele que diz sempre “sim!” a toda a novidade que lhe é proposta. Adorador da diversidade, é abstracto e permutável por qualquer outro da sua espécie em qualquer lugar do mundo.

O Homo Festivus está sempre em guarda contra os conservadores, os obscurantistas, os imobilistas e demais adversários do progresso, periodicamente exumados de um passado defunto para desempenhar o papel de cómodos fantoches. Sem essa presença negativa não haveria festa completa! Onde estariam, sem essa “luta”, os adornos transgressores, os diademas libertários! O Homo Festivus está comprometido com todas as boas causas do planeta; conserva da velha esquerda, não os seus dogmas revolucionários, mas uma visão moralista e uma ânsia de utopia que o leva a promover uma visão virtuosa e arcangélica do real. A sua empatia pelo sofrimento alheio manifesta-se num transbordamento emocional que o leva a encarar os dramas do planeta num registo lacrimoso-caritativo que, simultaneamente, lhe permite consumir, divertir-se, viajar e socializar com um suplemento de boa consciência, sempre que haja uma invocação solidária, humanitária ou ecológica pelo meio.»

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«¿Hay vida tras el fin de la Historia? ¡Sí! Responde Muray. De hecho no hay nada más que eso: la vida de ese turista universal llamado Homo Festivus, criatura definitivamente liberada de todas de las cuestiones existenciales, vinculadas a la muerte, que tanto atormentaban a sus ancestros. Homo Festivus es cool y carece de los atosigantes prejuicios de épocas anteriores, se ha sacudido el lastre de pertenencias hereditarias, no se considera continuador de ningún legado histórico. Él ha nacido ayer, él es su propio producto, él mismo decide su propia identidad cultural y sexual. Transgresor e inconformista, Homo Festivus es aquel que siempre dice ¡Sí! a toda novedad que se le propone. Adorador de la diversidad, es abstracto e intercambiable por cualquier otro de su especie en cualquier parte del mundo.

Homo Festivus está siempre en guardia contra los conservadores, los obscurantistas, los inmovilistas y demás adversarios del progreso, periódicamente exhumados desde un pasado difunto para hacer el papel de cómodos fantoches. ¡Sin esa presencia negativa no habría fiesta completa! ¡Dónde estarían, sin esa “lucha”, los oropeles trasgresores, las diademas libertarias! Homo Festivus está comprometido con todas las buenas causas del planeta; de la vieja izquierda conserva no sus dogmas revolucionarios, sino una visión moralista y un anhelo de utopía que le lleva a promover una visión virtuosa y arcangélica de lo real. Su empatía con los sufrimientos ajenos se manifiesta en un desbordamiento emocional que le lleva a encarar los dramas del planeta en un registro lacrimoso-caritativo, lo que a su vez le permite consumir, divertirse, viajar y socializar con suplemento de buena conciencia, siempre que haya una invocación solidaria, humanitaria o ecológica de por medio.»

21/07/2022

O logro ambientalista | El timo ambientalista



«A ausência de uma autêntica filosofia política é substituída por ideias simplistas, como a protecção do meio-ambiente. O ambientalismo é o último refúgio dos políticos que já não têm nada para dizer.»

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«La ausencia de una verdadera filosofía política es sustituida por ideas simplistas como la protección por el medio ambiente. El ambientalismo es el último refugio de los políticos que ya no tienen nada que decir.»

20/07/2022

A democracia de alterne | La democracia de alterne




«O sistema oligárquico internacional, apregoado por George Soros, prefere o sistema bipartidário porque é mais apropriado para manter o controlo. Ainda que na realidade se trate de uma ditadura colegiada, mostra-se numa aparência de democracia pela alternância no poder entre dois bandos da uma mesma coisa. Um sistema de governo onde se muda o governo sem mudar a política.
Como no caso dos Estados Unidos, onde uma administração branqueia a anterior e nunca há responsáveis processados ou julgados por corrupção ou pelos delitos cometidos. Processa-se sim quem os denuncia, como o caso de Julian Assange.
O que as maiorias já percepcionam como o Sistema, nos países europeus e emergentes, é muito parecido com uma ditadura em que a censura informativa, mais que um sintoma, é um instrumento. […]

A experiência política mostra que quando um país se cansa da cumplicidade sistémica bipartidária, qualquer porta-voz anti-sistema se torna imediatamente popular.
A Venezuela é disso um bom exemplo. Foi governada durante cinquenta anos por dois bandos de ladrões que se alternavam no poder: Acção Democrática (social-democrata) e COPEI (democrata-cristão). Ambos os partidos eram bem vistos em Washington, porque favoreciam os interesses económicos dos Estados Unidos. […]

Em Fevereiro de 1991 apareceu Chavez na televisão, em uniforme de pára-quedista: um tenente-coronel de quem apenas se sabia que tinha feito uma tentativa de golpe militar contra o segundo governo de Carlos Andrés Pérez.
O pára-quedista capturado pedia aos seus companheiros de golpe para depor as armas, porque a tentativa tinha fracassado. Por enquanto!
Na manhã seguinte, o comentário popular, na rua, era favorável ao golpe militar; entretanto, nas televisões, os membros da oligarquia política faziam fila para condenar a intentona. O divórcio entre a classe política e o povo venezuelano era evidente.
Com efeito, sete anos depois, o golpista Chavez apresentou-se como candidato à presidência, sem nenhuma proposta política excepto a sua credencial de insurrecto contra o sistema de cumplicidade bipartidária, e ganhou as eleições transversalmente, com 68% dos votos.»

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«El sistema oligárquico internacional voceado por George Soros prefiere el sistema bipartidista porque es más útil para mantener el control. Aunque en realidad se trata de una dictadura colegiada, se da un símil de democracia por la alternancia en el poder entre dos bandos de una misma cosa. Un sistema de gobierno en donde se cambia de gobierno sin cambiar de política.
Tal es el caso de Estados Unidos, donde una administración blanquea a la anterior y nunca hay responsables enjuiciados por la corrupción o los delitos cometidos. Se enjuicia a quien los denuncie, como en el caso de Julian Assange.
Lo que las mayorías en los países europeos y emergentes ya perciben como el Sistema es muy similar a una dictadura en la que la censura informativa es más que un síntoma es un instrumento. [...]

La experiencia política muestra que cuando un país se cansa de la complicidad sistémica bipartidista, cualquier vocero antisistema se hace popular de inmediato.
Venezuela es un buen ejemplo de eso. Igual que España, fue gobernada durante cincuenta años por dos bandas de ladrones que se alternaban en el poder: Acción Democrática (socialdemócrata) y COPEI (demócrata- cristianos). Ambos partidos eran bien vistos por Washington porque favorecían los intereses económicos de Estados Unidos. [...]

En febrero de 1991 apareció Chavez en las pantallas televisivas vestido de paracaidista: un teniente coronel de quien solo se sabía que había intentado un golpe militar contra el segundo gobierno de Carlos Andrés Pérez.
El paracaidista capturado rogaba a sus compañeros del golpe deponer las armas porque el intento había fracasado. ¡Por ahora!
La mañana siguiente en los corrillos de boulevard el comentario popular era favorable al golpe militar; mientras, en las pantallas los miembros de la oligarquía política hacían cola para condenar el intento de golpe. El divorcio entre la clase política venezolana y el pueblo venezolano era evidente.
En efecto, siete años después el golpista Chávez se presentó como candidato a la presidencia, sin ninguna propuesta política salvo su credencial de insurrecto contra el sistema de complicidad bipartidista y ganó las elecciones transversalmente, con el 68% de los votos.»

19/07/2022

Os artistas como intelectuais | Los artistas como intelectuales



«Numa sociedade como a nossa, de consumo, opulenta para poucos, cujo deus é o mercado, a imagem substituiu o conceito: deixou de se ler para olhar, mesmo que seja raro ver. E assim os artistas, actores, cantores, locutores e figuras da televisão substituíram os intelectuais. Esta substituição nasceu de outra mais profunda: quando os intelectuais, sobretudo a partir da Revolução Francesa, substituíram os filósofos. É certo que continuou a haver filósofos, mas o tom geral destes últimos dois séculos marca a sua desaparição pública.

O progressismo, essa doença infantil da social-democracia, caracteriza-se por assumir a vanguarda como método e não como luta, como acontecia com o velho socialismo. A vanguarda como método quer dizer que, para o progressista, é preciso estar sempre na crista da onda, contra ventos e marés. Sempre à frente, na vanguarda das ideias, das modas, dos usos, dos costumes e das atitudes.

O homem progressista situa-se sempre no êxtase temporal do futuro: nem o presente, nem muito menos o passado, têm para ele significado algum, e se o tivesse seria em função do futuro. Não lhe interessa o ethos da nação histórica: está mesmo contra esse carácter histórico-cultural. E isto é assim porque o progressista é o seu próprio projecto. Ele instala-se sempre no futuro, pois adoptou a vanguarda como método. Nada nem ninguém pode estar à sua frente – de contrário deixaria de ser progressista. Assim se explica que o progressista não possa dar um projecto de país nem de nação, porque este se situaria na sua dianteira, o que implica e cria uma contradição. E como ninguém consegue dar o que não tem, o progressista não pode dar um projecto político porque ele mesmo é o seu projecto político.

O homem progressista, ao ser aquele que diz sim a toda a novidade que se lhe propõe, encontra nos artistas os seus intelectuais. Hoje, na nossa sociedade de consumo, onde as imagens substituíram os conceitos, verificamos que são os artistas quem definitivamente plasmam em imagens os conceitos. E a formação do progressista consiste nisso, numa sucessão de imagens truncadas da realidade. O homo festivus, figura emblemática do progressismo, do qual falam pensadores como Philippe Muray ou Rodrigo Agulló, encontra no artista o seu ideólogo.

O artista tanto o liberta do esforço de ler (hábito que se perde imperdoavelmente) como do mundo concreto. O progressista não quer saber, apenas estar informado. Tem avidez de novidades. E o mundo é “o seu mundo” e vive na redoma de vidro dos velhos armazéns onde as moscas (o povo e os seus problemas) não podiam entrar.»

* * * * *

«En una sociedad como la nuestra, de consumo, opulenta para pocos, cuyo dios es el mercado, la imagen reemplazó al concepto: se dejó de leer para mirar, aun cuando rara vez se ve. Y así los artistas, actores, cantantes, locutores y conductores televisión han reemplazado a los intelectuales. Este reemplazo viene de otro más profundo; cuando los intelectuales, sobre todo a partir de la Revolución francesa, vinieron a remplazar a los filósofos. Es cierto que siguió habiendo filósofos, pero el tono general de estos últimos dos siglos marca su desaparición pública.

El progresismo, esa enfermedad infantil de la socialdemocracia, se caracteriza por asumir la vanguardia como método y no como lucha, como sucedía con el viejo socialismo. La vanguardia como método quiere decir que para el progresista hay que estar, contra viento y marea, siempre en la cresta de la ola. Siempre adelante, en la vanguardia de las ideas, las modas, los usos, las costumbres y las actitudes.

El hombre progresista se sitúa siempre en el éxtasis temporal del futuro: ni el presente ni mucho menos el pasado tiene para él significación alguna, y si la tuviera siempre estaría en función del futuro. No le interesa el ethos de la nación histórica: incluso va contra este carácter histórico-cultural. Y esto es así porque el progresista es su propio proyecto. Él se instala siempre en el futuro pues ha adoptado la vanguardia como método. Nadie ni nada puede haber delante de él: de lo contrario dejaría de ser progresista. Así se explica que el progresista no se pueda dar un proyecto de país ni de nación, porque éste se ubicaría delante de él, lo cual implica y le crea una contradicción. Y como nadie puede dar lo que no tiene, el progresista no puede darse ni darnos un proyecto político porque él mismo es su proyecto político.

El hombre progresista, al ser aquel que dice sí a toda novedad que se le propone encuentra en los artistas sus intelectuales. Hoy, en nuestra sociedad de consumo, donde las imágenes han reemplazado a los conceptos, nos encontramos con que los artistas son, en definitiva, los que plasman en imágenes los conceptos. Y la formación del progresista consiste en eso, en una sucesión de imágenes truncas de la realidad. El homo festivus, figura emblemática del progresismo, del que hablan pensadores como Philippe Muray o Agulló, encuentra en el artista a su ideólogo.

El artista lo libera tanto del esfuerzo de leer (hábito que se pierde irremisiblemente) como del mundo concreto. El progresista no quiere saber, sino solo estar enterado. Tiene avidez de novedades. Y el mundo es “su mundo” y vive en la campana de cristal del los viejos almacenes de barrio donde las moscas (el pueblo y sus problemas) no podían entrar.»

18/07/2022

A Modernidade | La Modernidad




«A Modernidade, como período sócio-histórico, poder der descrita da seguinte maneira: é uma época caracterizada pelo individualismo burguês, a economia capitalista e a ideologia do progresso. A Modernidade foi o período de ascensão da burguesia, uma classe social que era portadora de valores que não eram aristocráticos nem populares.
A ideologia do progresso acredita num desenvolvimento linear da humanidade e que toda a ideia nova é importante pelo simples facto de ser nova. Daí a crença de que hoje é muito melhor que ontem. As consequências históricas de semelhante forma de pensar são o desprezo pelas tradições e pelo passado; mais ainda, tais argumentos justificam a destruição das estruturas sociais orgânicas e tradicionais.
A ideologia do progresso é uma ideologia racionalista que concede uma importância excessiva à tecnologia e à ciência, já que ambas ajudam à produção de coisas novas. O resultado de tudo isto é a desaparição do sagrado, juntamente com o empobrecimento das tradições e dos costumes. Max Weber chamou a este fenómeno “o desencantamento do mundo”. Ou seja, o triunfo do cálculo e o reino da quantidade. A quantidade substitui a qualidade. E dado que uma tal forma de pensar concebe a humanidade como algo essencialmente uniforme, procura-se então impor uma homogeneização total do mundo. Estas seriam, em termos gerais, as principais características da Modernidade. [...]

A ideia de progresso é uma das premissas teóricas da Modernidade. Não é por acaso que o progresso é considerado como a “verdadeira religião da civilização ocidental”. [...]

O progresso pode ser definido como um processo linear que segue certas etapas, sendo a última destas etapas a mais perfeita de todas, ou seja, que o presente é qualitativamente superior a tudo que o antecedeu. Esta forma de compreender as coisas implica um aspecto descritivo (a mudança segue uma direcção determinada) e axiológico (o desenvolvimento implica uma melhoria geral). Por isso, trata-se de uma mudança que segue uma direcção rumo a um futuro positivo. A mudança é necessária (não se pode deter o progresso) e irreversível (não se pode voltar ao passado). O facto de que tudo melhore é inevitável e isso significa que o dia de amanhã será melhor que o de hoje.»

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«La Modernidad, como período socio-histórico, puede ser descrita de la siguiente manera: es una época caracterizada por el individualismo burgués, la economía capitalista y la ideología del progreso. La Modernidad fue el período de ascenso de la burguesía, una clase social que era portadora de valores que no eran ni aristocráticos ni populares.
La ideología del progreso cree que existe un desarrollo lineal de la humanidad y que toda idea nueva es importante por el simple hecho de ser nueva. De ahí la creencia de que el hoy es mucho mejor que el ayer. Las consecuencias históricas de semejante forma de pensar son el desprecio de las tradiciones y del pasado; además, semejantes argumentos justifican la destrucción de las estructuras sociales orgánicas y tradicionales.
La ideología del progreso es una ideología racionalista que le concede una importancia excesiva a la tecnología y la ciencia, ya que ambas ayudan a la producción de cosas nuevas. El resultado de todo ello es la desaparición de lo sagrado, junto con el empobrecimiento de las tradiciones y las costumbres. Max Weber llamó a este fenómeno “el desencantamiento del mundo”. Es decir, el triunfo del cálculo y el reino de la cantidad. La cantidad reemplaza a la calidad. Y dado que tal forma de pensar concibe a la humanidad como algo esencialmente uniforme, entonces se busca imponer una homogeneización total del mundo. Esas serían, en términos generales, las principales características de la Modernidad. [...]

La idea de progreso es una de las premisas teóricas de la Modernidad. No por nada el progreso es considerado como la “verdadera religión de la civilización occidental”. […]

El progreso puede ser definido como un proceso lineal que sigue ciertas etapas, siendo la última de estas etapas la más perfecta de todas, es decir, que el presente es cualitativamente superior a todo lo anterior. Esta forma de comprender las cosas implica un aspecto descriptivo (el cambio sigue una dirección determinada) y axiológico (el desarrollo implica una mejora de todo). Por lo tanto, se trata de un cambio que sigue una dirección hacia un futuro positivo. El cambio es necesario (no se puede detener el progreso) e irreversible (no se puede regresar al pasado). El hecho de que todo mejore es inevitable y eso significa que el mañana será mejor que el día de hoy.»

17/07/2022

O Grande Reinício no plano de Deus | El Gran Reinicio en el plan de Dios




«O Grande Reinício está ontologicamente destinado ao fracasso, porque está inspirado em princípios desumanos e diabólicos. Mas o seu final, por inevitável que seja, pode ainda levar algum tempo, dependendo da nossa capacidade para nos opormos a ele e também do que estiver contido nos planos da Divina Providência.

Se o Senhor quer dar-nos uma trégua, um tempo de paz depois de termos compreendido quão horrível é o inferno na terra que os inimigos de Deus e dos homens desejam, então devemos comprometer-nos a reconstruir; não a “reconstruir melhor” [“build back better”], mas simplesmente ao contrário, a reconstruir o que foi destruído: a família, a união do matrimónio, a educação moral dos filhos, o amor à pátria, a dedicação ao trabalho e a caridade fraterna, especialmente com os mais indefesos e os mais necessitados. Devemos reafirmar a santidade e a intocável santidade da vida desde a concepção até à morte natural; defender a complementaridade dos dois sexos frente a loucura da ideologia de género, proteger as crianças da corrupção e garantir a inocência a que têm direito. Finalmente, devemos deixar de lado a lógica do lucro – que é própria da mentalidade liberal – para recuperar o orgulho de cumprir com o nosso dever, mesmo quando ninguém nos observa, de produzir o que fazemos de um modo profissional e vendê-lo a um preço honesto. E devemos deixar de considerar-nos inferiores simplesmente porque alguém decidiu que, no seu modelo ímpio de sociedade distópica, ser honesto, leal, sincero e temente a Deus é algo de que devemos envergonharmo-nos. Quem se devia envergonhar, antes, são os que apelam à matança de bebés e idosos, ao extermínio planificado da população através de perversas campanhas de vacinação, à esterilização maciça, à sodomia, à pedofilia e a todas as aberrações mais desviantes.»

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«El Gran Reinicio está ontológicamente destinado al fracaso, porque está inspirado en principios inhumanos y diabólicos. Pero su final, por inevitable que sea, aún puede llevar algún tiempo, dependiendo de nuestra capacidad para oponernos a él y también de lo que esté contenido en los planes de la Divina Providencia.

Si el Señor quiere darnos una tregua, un tiempo de paz después de que hayamos comprendido cuán horrible es el infierno en la tierra que los enemigos de Dios y de los hombres desean, entonces debemos comprometernos a reconstruir, no a “reconstruir mejor”, sino simplemente al contrario, sí, reconstruir lo destruido: la familia, el vínculo del matrimonio, la educación moral de los hijos, el amor a la patria, la dedicación al trabajo y la caridad fraterna, especialmente hacia los más indefensos y necesitados. Debemos reafirmar la santidad y la intocable santidad de la vida desde la concepción hasta la muerte natural; defender la complementariedad de los dos sexos frente a la locura de la ideología de género, proteger a los niños de la corrupción y garantizar la inocencia a la que tienen derecho. Finalmente, debemos dejar de lado la lógica de la ganancia –que es propia de la mentalidad liberal– para recuperar el orgullo de cumplir con nuestro deber incluso cuando nadie nos está mirando, de producir lo que hacemos de manera profesional y venderlo a un precio honesto. Y debemos dejar de considerarnos inferiores simplemente porque alguien ha decidido que, en su modelo impío de sociedad distópica, ser honesto, leal, sincero y temeroso de Dios es algo de lo que avergonzarse. Los que deberían avergonzarse, más bien, son los que llaman a la matanza de niños y ancianos, el exterminio planificado de la población a través de perversas campañas de vacunación, la esterilización masiva, la sodomía, la pedofilia y todas las aberraciones más desviadas.»

16/07/2022

A ilusão do progresso | La ilusión del progreso




«A ideia de progresso estalou pelas fissuras. Já ninguém acredita que o progresso material implique o progresso moral, e já ninguém pensa que os avanços num determinado campo signifiquem automaticamente um avanço nas outras áreas. Nesta “sociedade do risco” (Ulrich Beck) o progresso faz-se ambivalente. Agora reconhece-se que os benefícios que proporciona têm um grande preço. A urbanização descontrolada provocou muitas patologias sociais e a modernização industrial levou a uma degradação sem precedentes da vida natural. A imensa destruição do meio-ambiente levou ao aparecimento de numerosos movimentos ecológicos, que foram os primeiros a questionar as ambiguidades do progresso. O desenvolvimento ilimitado da tecnologia levou ao questionamento dos seus objectivos. O progresso das ciências já não é considerado como uma realidade que traz benefícios à humanidade. O conhecimento em si mesmo, como podemos ver no actual debate sobre as biotecnologias, é percebido como uma ameaça. Cada vez maiores sectores da população acreditam que estes avanços não são bons, e ao mesmo tempo começa a fazer-se a distinção entre o “ter” e o “ser”, entre o bem-estar material e a felicidade.

No entanto, a ideia de progresso continua a ser atractiva, pelo menos simbolicamente. A classe política continua a apelar às “forças progressistas” que se enfrentam contra os “povos do passado” e denunciam o “obscurantismo medieval”. A palavra “progresso” continua a conservar um sentido positivo dentro do discurso político.»

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«La idea de progreso se ha resquebrajado. Ya nadie cree que el progreso material implique el progreso moral ni tampoco ya nadie piensa que los avances en un determinado campo signifiquen automáticamente un avance en las otras áreas. En esta “sociedad del riesgo” (Ulrich Beck) el progreso se hace ambivalente. Ahora se reconoce que los beneficios que proporciona tienen un gran precio. La urbanización descontrolada ha provocado muchas patologías sociales y la modernización industrial ha llevado a una degradación sin precedentes de la vida natural. La inmensa destrucción del medio ambiente ha dado surgimiento a numerosos movimientos medioambientales, los cuales fueron los primeros en cuestionar las ambigüedades del progreso. El desarrollo ilimitado de la tecnología ha llevado al cuestionamiento de sus objetivos. El progreso de las ciencias ya no es considerado como una realidad que aporta beneficios a la humanidad. El conocimiento en sí mismo, como podemos ver en el actual debate sobre las biotecnologías, es percibido como una amenaza. Cada vez más sectores de la población creen que estos avances no son buenos, mientras se empieza a distinguir entre el “tener” y el “ser”, entre el bienestar material y la felicidad.

Sin embargo, la idea de progreso sigue siendo atractiva, al menos simbólicamente. La clase política sigue apelando a las “fuerzas progresistas” que se enfrentan contra los “pueblos del pasado” y denuncian el “oscurantismo medieval”. La palabra “progreso” sigue conservando un sentido positivo dentro del discurso político.»

15/07/2022

A Ucrânia real | La Ucrania real




«Os Estados Unidos já fizeram um bom negócio com esta guerra: venderam o seu pestilento gás líquido, caro e inútil, às suas colónias europeias, que dependem agora de tão custoso combustível. Também logrou aumentar a despesa militar nos países da OTAN, que comprarão material bélico e peças de substituição americanas, e quebrou definitivamente qualquer veleidade europeia de autonomia: Bruxelas já não é vassalo, é escrava. Sem a sua potência natural – Rússia – a Europa não passa de uma cabeça-de-praia do império ianque e da sua oligarquia dominante. Ficará para outra ocasião analisar a razão pela qual a Inglaterra, fora da União dita “Europeia”, é mais influente, em Bruxelas e entre os seus sócios comunitários do Este, do que a Alemanha ou França, presumíveis potências dirigentes da suposta União. […]

A queda do regime de Maidan garantiria o futuro de uma Ucrânia neutral, mas independente e economicamente associada à Europa. Durante estes últimos oito anos, a Ucrânia tratou de se mutilar, de arrancar de si própria a sua condição de povo russo – surgido da Rus medieval, como os bielorrussos e os russos –, de apagar mais de trezentos anos de história e cultura comum.

Nikolai Gogol, Dmitri Bortniansky, Mikhail Bulgakov – são ucranianos ou russos? Pergunta absurda entre povos irmãos. As tentativas irracionais e selvagens das autoridades ucranianas de proibir música russa ou de destruir os livros de Tolstói, Dostoievski ou Tchekhov apenas servem para demonstrar, na intensidade e força da sua raiva, a profundidade dessa História partilhada. Milhões de ucranianos vivem e trabalham na Rússia sem serem incomodados pela sua origem. Os casamentos “mistos” são mais que habituais e a origem de ambos os povos é a mesma: um ucraniano não deixa de ser descendente dos russos que colonizaram os “campos selvagens” nos séculos XVI e XVII e que mostraram o seu desejo de independência não contra Moscovo, mas contra os polacos. Essa Ucrânia real – não o país anti-russo que pretendem construir os sicários do Ocidente – acabará por se fazer sentir. O escritor Oles Buzina, torturado e assassinado pelo regime de Maidan em Abril de 2015, foi o porta-voz mais brilhante desse conceito de Ucrânia associada aos povos irmãos da antiga Rus, que mais tarde ou mais cedo deverá impor-se para salvar a existência da sua nação.»

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«Estados Unidos ya ha hecho un buen negocio con esta guerra: ha vendido su pestilente gas líquido, caro e inútil, a sus colonias europeas, que dependen ahora de tan costoso combustible. También ha logrado aumentar el gasto militar en los países de la OTAN, que comprarán material y repuestos americanos, y ha quebrantado decisivamente cualquier veleidad europea de autonomía: Bruselas ya no es vasalla, es esclava. Sin su potencia natural —Rusia— Europa es una simple cabeza de playa del imperio yanqui y de su oligarquía dominante. Quedará para otra ocasión el analizar cómo Inglaterra, fuera de la Unión llamada “Europea”, es más influyente en Bruselas y entre sus socios comunitarios del Este que Alemania o Francia, presuntas potencias rectoras de la supuesta Unión. […]

La caída del régimen del Maidán garantizaría el futuro de una Ucrania neutral, pero independiente y económicamente asociada a Europa. Durante estos últimos ocho años, Ucrania ha tratado de mutilarse, de arrancarse su condición de pueblo ruso —surgido de la Rus medieval, como los bielorrusos y los rusos—, de borrar más de trescientos años de historia y cultura común.

Nikolai Gógol, Dmitrii Bortnianski, Mijaíl Bulgákov…, ¿son ucranianos o son rusos? Pregunta absurda entre pueblos hermanos. Los intentos irracionales y salvajes de las autoridades ucranianas de prohibir la música rusa o de destruir los libros de Tolstói, Dostoyevski o Chéjov sólo sirven para demostrar, en la intensidad y fuerza de su rabia, lo profundo de esa historia compartida. Millones de ucranianos viven y trabajan en Rusia sin ser molestados por su origen. Los matrimonios “mixtos” son más que habituales y el origen de ambos pueblos es el mismo: un ucraniano no deja de ser el descendiente de los rusos que colonizaron los Campos Salvajes en los siglos XVI y XVII y que mostraron su deseo de independencia no contra Moscú, sino contra los polacos. Esa Ucrania real, no el país antirruso que pretenden construir los sicarios de Occidente, acabará por hacerse sentir. El escritor Olés Buziná, torturado y asesinado por el régimen del Maidán en abril de 2015, fue el portavoz más brillante de ese concepto de Ucrania asociada a los pueblos hermanos de la antigua Rus, que tarde o temprano deberá imponerse para salvar la existencia de su nación.»

14/07/2022

Desobediência e autoridade ilegítima | Desobediencia y autoridad ilegítima



«O respeito à autoridade é inerente ao homem civilizado, mas é necessário distinguir entre a obediência e o servilismo. Toda a virtude consiste no equilíbrio entre dois vícios opostos, sem ser um compromisso, antes como o cume entre dois vales, entenda-se. A desobediência peca por defeito, por não querer submeter-se a uma boa ordem de uma autoridade legítima; o servilismo peca por excesso, submetendo-se a ordens injustas ou a ordens dadas por uma autoridade ilegítima. O bom cidadão deve saber desobedecer à autoridade civil, e o bom católico desobedecer à autoridade eclesiástica, desobedecendo sempre que a autoridade exija obediência a uma ordem iníqua.

Tanto os anarquistas como os cortesãos têm um conceito distorcido da autoridade: os primeiros negam-na enquanto os segundos a idolatram. O equilíbrio é o único caminho moralmente viável, porque responde à ordem que o Senhor imprimiu no mundo e que respeita a hierarquia celestial. Devemos obediência à autoridade legítima na medida em que o seu poder se exerce para os fins para os quais foi instituída por Deus: o bem temporal dos cidadãos no caso do Estado e o bem espiritual dos fiéis no caso da Igreja. Uma autoridade que impõe o mal aos seus súbditos é, por isso mesmo, ilegítima e as suas ordens são nulas. Não esqueçamos que o verdadeiro Senhor de quem procede toda a autoridade é Deus, e que a autoridade terrena, tanto civil como espiritual, é sempre vicária, ou seja, está sujeita à autoridade de Jesus Cristo, Rei e Sumo Sacerdote. Estabelecer a autoridade vicária dos governantes no lugar da autoridade real do Senhor é um gesto louco e, sim, revolucionário e rebelde.»

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«El respeto a la autoridad es connatural al hombre civilizado, pero es necesario distinguir entre la obediencia y el servilismo. Ya ves, toda virtud consiste en el justo medio entre dos vicios opuestos, sin ser un compromiso, sino también como la cima entre dos valles, por así decirlo. La desobediencia peca por quedarse corta, por no querer someterse a un buen orden de una autoridad legítima; el servilismo en cambio peca por exceso, sometiéndose a órdenes injustas o a órdenes dadas por una autoridad ilegítima. El buen ciudadano debe saber desobedecer a la autoridad civil, y el buen católico desobedecer a la autoridad eclesiástica, desobedeciendo siempre que la autoridad exija la obediencia a una orden inicua.

Tanto los anarquistas como los cortesanos tienen un concepto distorsionado de la autoridad: los primeros la niegan mientras que los segundos la idolatran. El medio justo es el único camino moralmente viable, porque responde al orden que el Señor ha impreso en el mundo y que respeta la jerarquía celestial. Debemos obediencia a la autoridad legítima en la medida en que su poder se ejerce para los fines para los cuales ha sido instituida por Dios: el bien temporal de los ciudadanos en el caso del Estado y el bien espiritual de los fieles en el caso de la Iglesia. Una autoridad que impone el mal a sus súbditos es por eso mismo ilegítima y sus órdenes son nulas. No olvidemos que el verdadero Señor de quien procede toda autoridad es Dios, y que la autoridad terrenal, tanto civil como espiritual, es siempre vicaria, es decir, está sujeta a la autoridad de Jesucristo, Rey y Sumo Sacerdote. Establecer la autoridad vicaria de los gobernantes en lugar de la autoridad real del Señor es un gesto loco y, sí, revolucionario y rebelde.»

13/07/2022

O voto electrónico | El voto electronico



 

 «Também nos diz o senso comum que num mundo tão degradado, numas sociedades tão corrompidas, tão pervertidas, tão repletas de falsidade e de imundície, é próprio de ingénuos e de tontos acreditar que umas eleições possam ser um processo limpo, imaculado, inocente, honesto e honrado, quando dos seus resultados dependem o poder e os proveitos de uma pandilha de traidores, desavergonhados, corruptos e degenerados, repletos de megalomania e cleptomania, sem nenhum princípio moral no bucho.
Para mais quando hoje dispomos de ardis para fazer qualquer coisa, para enganar à descarada, para invadir consciências e aparelhos… Junte-se a isto toda essa sofisticadíssima tecnologia que está nas mãos dos plutocratas psicopatas que dominam o mundo, e a chapelada está servida.»

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«También nos dice el sentido común que en un mundo tan degradado, en unas sociedades tan corrompidas, tan pervertidas, tan colmadas de falsedad y cochambre, es de ingenuos y tontainas pensar que unas elecciones pueden ser un proceso limpio, inmaculado, inocente, honesto y honrado, cuando de sus resultados dependen el poder y las alforjas de una panda de traidores, sinvergüenzas, corruptos y degenerados, ahítos de megalomanía y cleptomanía, sin ningún principio moral en su buchaca.
Y más cuando hoy disponemos de artilugios para hacer cualquier cosa, para engañar a mansalva, para invadir conciencias y aparatos… Súmese a esto que toda esa sofisticadisima tecnología está en manos de los plutocratas psicopatas que dominan el mundo, y el pucherazo está servido.»

12/07/2022

A terceira Roma | La tercera Roma



«Quando os meios de cretinização de massas se referem à Ucrânia costumam omitir um pormenor sem importância. Todo o oriente ucraniano até Kiev não só forma parte da Rússia, como é o próprio berço histórico da Rússia. Coincidindo com o desmantelamento da União Soviética, governantes ineptos como Iéltsin ou fantoches de interesses estrangeiros como Gorbatchov permitiram que a sua pátria fosse desmembrada e posta a leilão; assim se proclamou a independência da Ucrânia, onde junto aos territórios ocidentais anexados pelos soviéticos se contavam as regiões fundadas por russos, desde a noite dos tempos, e depois tomadas com grande derramamento de sangue ao invasor turco. […]
Soljenítsin tinha razão quando escreveu: “Não há esperança no Ocidente; mais ainda, nunca devemos contar com ele. O excesso de bem-estar e uma atmosfera contaminante de devassidão atrofiaram-lhe a vontade e o juízo.” Aí chegados, convém recordar sempre a profecia do monge Filoteu: “Bizâncio é a segunda Roma; a terceira será Moscovo. Quando esta cair, não haverá outra”.»

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«Cuando los medios de cretinización de masas se refieren a Ucrania suelen soslayar un detalle sin importancia. Todo el levante ucraniano hasta Kiev no sólo forma parte de Rusia, sino que es la cuna histórica de Rusia. Coincidiendo con el desmantelamiento de la Unión Soviética, gobernantes ineptos como Yeltsin o títeres de intereses extranjeros como Gorbachov permitieron que su patria fuese desmembrada y puesta en almoneda; de este modo se proclamó la independencia de Ucrania, donde junto a territorios de poniente anexionados por los soviéticos se contaban regiones fundadas por rusos, allá en la noche de los tiempos, y después ganadas con gran derramamiento de sangre al invasor turco.[...]
Tenía razón Solzhenitsyn cuando escribió: “No hay esperanza en Occidente; es más, nunca debemos contar con él. El exceso de bienestar y una atmósfera contaminante de sinvergonzonería le han atrofiado la voluntad y el juicio”. De ahí que convenga recordar siempre la profecía del monje Filoteo: “Bizancio es la segunda Roma; la tercera será Moscú. Cuando esta caiga, no habrá más”.»

11/07/2022

Para que serviu a “pandemia”? | ¿Para qué fue la “pandemia”?



«Até à pandemia, o poder ia sendo administrado, na prática e pelo menos formalmente, pelas nações individuais com a aprovação de leis pelos parlamentos. Porém, desde há dois anos, os parlamentos foram desautorizados, e todos aqueles a quem o Fórum Económico Mundial e outros lobbies conseguiram colocar no nível mais alto dos governos e instituições internacionais começaram a legislar contra a Constituição e os interesses da Nação, obedecendo a ordens vindas de cima – “dos mercados”, dizem-nos –, que na verdade são controlados por um número muito reduzido de corporações multinacionais que engolem as empresas da concorrência, o que leva à degradação da qualidade da produção, e reduzem a protecção e os salários dos trabalhadores, com a cumplicidade dos sindicatos e da esquerda.

De facto, estamos governados por um alto comando de usurários e especuladores, desde Bill Gates que investe em grandes propriedades agrícolas nas vésperas da emergência alimentar, como havia investido em vacinas antes da expansão da pandemia, até George Soros, que especula com as flutuações da moeda e as obrigações emitidas pelos governos e, juntamente com Hunter Biden, financia um programa de armas biológicas na Ucrãnia.

Pensar que não existe qualquer relação entre os autores intelectuais destes delitos e quem os executa ao mais alto nível dos governos nacionais, da UE e da ONU, é um sinal de má-fé, porque até uma criança consegue entender que estamos encurralados, reféns de um grupo de tecnocratas ideologicamente desviados e moralmente corruptos. Os povos do mundo precisam de reclamar a sua soberania, que foi usurpada pela elite globalista.»

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«Hasta la pandemia, en la práctica, el poder seguía siendo administrado al menos formalmente por naciones individuales, y los parlamentos aprobaban leyes. Pero desde hace dos años, los Parlamentos han sido desautorizados, y todos aquellos a quienes el Foro Económico Mundial y otros lobbies han logrado colocar en los altos niveles de gobiernos e instituciones internacionales han comenzado a legislar contra la Constitución y los intereses de la Nación, obedeciendo órdenes que les da desde lo alto -“de los mercados”, nos dicen-, que en realidad está conformada por un número muy reducido de corporaciones multinacionales que engullen a las empresas competidoras, aplanan las competencias profesionales con perjuicio de la calidad de el producto, y reducir la protección y los salarios de los trabajadores gracias a la complicidad de los sindicatos y de la izquierda.

En definitiva, estamos gobernados por un alto mando de usureros y especuladores, desde Bill Gates que invierte en grandes fincas en vísperas de la emergencia alimentaria o en vacunas justo antes del estallido de la pandemia, hasta George Soros, que especula con la las fluctuaciones de las monedas y los bonos del gobierno y, junto con Hunter Biden, financia un biolaboratorio en Ucrania.

Pensar que no existe relación entre los autores intelectuales de estos delitos y quienes los ejecutan al más alto nivel de los gobiernos nacionales, la UE y la ONU es una señal de mala fe, porque hasta un niño podría entender que estamos detenidos, rehén de un grupo de tecnócratas ideológicamente desviados y moralmente corruptos. Los pueblos del mundo necesitan reclamar su soberanía, que ha sido usurpada por la élite globalista.»

10/07/2022

A burguesia do séc. XXI | La burguesía del siglo XXI



«Diz Alain de Benoist que, na conjuntura actual, os inimigos dos movimentos nacional-revolucionários são “o capitalismo no plano económico, o liberalismo no plano político, o individualismo no plano filosófico, a burguesia no plano social e os Estados Unidos no plano geopolítico”.
No que respeita ao “inimigo burguês”, por certo que não lhe faltará razão, pois em comparação com o campesino (comprometido, tal como o soldado, numa luta diária frente à dura realidade e, por consequência, próximo de um modo de vida áspero e austero) e até com o operário, o burguês (afastado dessas aspectos mais rigorosos da natureza) opta por um estilo de vida cómodo e hedonista, contrário ao sacrifício.
É devido a isto que o burguês se torna, quase inevitavelmente, antipopular (por muito que abrace, hipocritamente, ideologias que falam de “consciência social” a uns trabalhadores dos quais está, claramente, muito distante: veja-se a origem de muitos intelectuais marxistas) e antipatriota (por mais que apoie interessados nacionalismos, apenas com o fim de manter os seus privilégios de classe – atente-se na burguesia vasca e catalã).
Convirá, pois, afastar toda a sensibilidade burguesa (cosmopolita, egoísta e anti-social) de qualquer projecto nacional-revolucionário: neste momento são os sectores ainda patriotas do povo que (arvorando um sentido sacrificado e marcial da existência) devem encabeçar a luta contra as oligarquias globalistas do dinheiro.» (Cachús - elcadenazo.com)

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«Dice Alain de Benoist que, en la coyuntura actual, los enemigos de los movimientos nacional-revolucionarios son “el capitalismo en el plano económico, el liberalismo en el plano político, el individualismo en el plano filosófico, la burguesía en el plano social y los Estados Unidos en el plano geopolítico”.
En lo que se refiere al “enemigo burgués”, ciertamente no le falta razón, pues en comparación con el campesino (adscrito, al igual que el soldado, a la lucha diaria frente a realidades duras y, por ende, cercano a un modo de vida recio y austero) e incluso el obrero, el burgués (desarraigado con respecto a esos aspectos crudos de la naturaleza) opta por un estilo de vida cómodo y hedonista, contrario al sacrificio.
Es por ello que el burgués se torna de manera casi inevitable antipopular (por mucho que abrace -de manera hipócrita- ideologías que le hablen de “conciencia social” para con unos trabajadores de los que, en puridad, está muy alejado: véase el origen de muchos intelectuales marxistas) y antipatriota (por más que se adhiera a interesados nacionalismos, sólo en pos de mantener sus privilegios de clase: véase las burguesías catalanas y vascas).
Convendrá, pues, alejar toda sensibilidad burguesa (cosmopolita, egoísta y antisocial) de cualquier proyecto nacional-revolucionario: en este momento son los sectores todavía patriotas del pueblo quienes (enarbolando un sentido sacrificado y marcial de la existencia) han de encabezar la lucha contra las oligarquías globalistas del dinero.» (Cachús - elcadenazo.com)

08/07/2022

Uma nova religião (e 2) | Una nueva religión (y 2)



«Compreende-se então que que os principais refractários a esta avassaladora “judeolatria” sejam qualificados de negacionistas. Estes mostram-se, aos vigilantes da nova religião, como negadores, uns hereges e blasfemos inspirados pelo “diabo” em pessoa que, na sua linguagem, é conhecido como “ódio” e “racismo”. Estes inimigos da nova fé consideram-se possuídos pelo Mal, e contrariando a sua teimosa descrença nos interesses do “Povo Eleito”, tornam-se culpados de anti-semitismo, o novo “pecado capital” passível de condená-los e excluí-los eternamente da comunidade dos “justos”, e enviá-los para as “trevas exteriores” ad secula seculorum.

Contra estes descrentes, a intolerância chega a ser tal que agora basta expressar dúvidas ou mesmo “minimizar” a importância do martírio judeu (como sofrimento absoluto, causado pelo crime absoluto, para sempre inexpiável como antes tinha sido a paixão e o assassínio de Jesus) para se verem imediatamente expostos a uma perseguição impiedosa. Os escritos destes servidores do Maligno são colocados no novo Index Expurgatório e até submetidos a modernos autos-de-fé: apreensão e destruição. Os novos inquisidores, auxiliados por um exército de delatores e acusadores públicos, são todo-poderosos, chegando a fazer tremer presidentes, reis e Papas. Têm do seu lado a força, o dinheiro, as leis, o controlo das mentes e dos estômagos, e até a boa consciência. Mesmo nos piores tempos da Idade Média nunca se tinha visto algo igual.

Uma coisa parece certa: se a Igreja Católica não empreende uma verdadeira resistência contra esta ofensiva que pretende apoderar-se da mente dos seus fiéis e submetê-los aos dogmas da Shoah, assina então a sua sentença de morte. Vendo como as autoridades máximas vaticanas se ajoelham todos os dias perante o judaísmo e o seu braço político, o sionismo, e não perdem uma ocasião para pedir perdão ao “povo-Deus”, consideramos essa possibilidade como real e próxima.» (Arjun, 2009)

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«Se comprende entonces que los principales refractarios a esta avasalladora “judeolatría” sean calificados de negacionistas. Estos aparecen a los celadores de la nueva religión como negadores, unos herejes y unos blasfemos inspirados por el “diablo” en persona, que en su lenguaje es conocido como “el odio” y el “racismo”. Estos enemigos de la nueva fe se les supone habitados por el Mal, y contrariando con su pertinaz descreimiento a los intereses del “Pueblo Elegido” se vuelven culpables de antisemitismo, el nuevo “pecado capital” propio a condenarlos y excluirlos eternamente de la comunidad de los “justos”, y enviarlos a las “tinieblas exteriores” ad secula seculorum.

Contra estos descreídos, la intolerancia llega a ser tal que basta ahora expresar dudas o incluso “minimizar” la importancia del martirio judío (como sufrimiento absoluto, causado por el crimen absoluto, para siempre inexpiable como lo había sido la pasión y asesinato de Jesús) para verse expuesto de inmediato a una persecución despiadada. Los escritos de estos servidores del Maligno son puestos en el nuevo Indice Expurgatorio e incluso sometidos a modernos autos de fe: secuestro y destrucción. Los nuevos inquisidores auxiliados por un ejército de delatores y acusadores públicos son todopoderosos, llegando a hacer temblar a los presidentes, los reyes y los Papas. Tienen de su lado la fuerza, el dinero, las leyes, el control de las mentes y de los estómagos, y hasta la buena conciencia. Incluso en los peores tiempos de la Edad Media no se había visto algo igual.

Una cosa parece segura: si la Iglesia Católica no emprende una verdadera resistencia contra esta ofensiva que pretende apoderarse de la mente de sus fieles y someterlos a los dogmas de la Shoah, firma su sentencia de muerte. Viendo como las máximas autoridades vaticanas se prosternan a diario ante ante el judaísmo y su brazo político, el sionismo, y no pierden una ocasión de pedir perdón al “pueblo-Dios”, consideramos esa posibilidad como real y cercana.» (Arjun, 2009)

07/07/2022

A guerra da OTAN | La guerra de la OTAN



«A OTAN, com orçamentos militares 18 vezes superiores aos russos, finge que a Rússia é um grande perigo para ela. Com esse evidente embuste, trata de agrupar toda a UE em redor dos interesses “sagrados” da Anglolândia. Mas, precisamente por esta mentira, está a usar os ucranianos como carne para canhão e a promover uma corrida ao armamento de efeitos imprevisíveis. Porquê? Porque esperam arruinar a Rússia e, provavelmente, fragmentá-la para aproveitar as suas imensas riquezas naturais. É evidente que, se a Rússia não tivesse armas nucleares, a OTAN já lhe teria feito o mesmo que fez na Líbia, na Síria ou no Iraque.»

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 «La OTAN, con presupuestos militares 18 veces superiores a los rusos, finge que Rusia es un gran peligro para ella. Con ese evidente embuste trata de agrupar a toda la UE en torno a los intereses “sagrados” de Anglolandia. Pero precisamente por no ser cierto, está usando a los ucranianos como carne de cañón e impulsando una carrera armamentística de efectos imprevisibles. ¿Por qué? Porque esperan arruinar a Rusia y probablemente fragmentarla para aprovechar sus inmensas riquezas naturales. Es evidente que, de no tener armas nucleares, la OTAN ya habría hecho con Rusia lo mismo que con Libia, Siria o Irak.»

06/07/2022

Uma nova religião (1) | Una nueva religión (1)



«A Igreja Católica vê-se confrontada com as exigências de uma nova religião determinada a suplantar, entre outras, a sua. E, no entanto, parece incapaz de o reconhecer e reagir ante a ameaça de uma Shoah que ambiciona impor-se no Ocidente, e noutras partes do mundo, como uma nova religião que, por uma vez, poderíamos qualificar de verdadeiramente “judaico-cristã”.

Seria o chamado “Povo Eleito” que desempenharia o papel de novo Messias, por ter sofrido o “martírio” do Holocausto, culpa do “demónio nazi” que aqui representa o conjunto do mundo europeu, que deve assumir a sua culpabilidade até ao fim dos tempos. Como espécie de Gólgota teríamos Auschwitz, e em lugar do Santo Sepulcro de Cristo dos antigos cruzados, o lugar sagrado supremo para o qual deveriam voltar-se obrigatoriamente os olhares e as preces seria o Museu Yad Vashem de Jerusalém. O Santo Sudário e as outras relíquias originais seriam substituídas por esses montões de sapatos e óculos que se mostram aos turistas em alguns campos, e a Bíblia pelo “Diário de Anne Frank”.

Em substituição das actuais igrejas e templos de um cristianismo que se desvanece, temos todos esses monumentos e “memoriais” da Shoah que se tentam implantar até aos confins do planeta. A comprová-lo, em Janeiro de 2006, a ONU consagrou um dia dedicado à celebração do novo culto, cujo catecismo já é ensinado nas escolas de meio mundo, tal como através dos inumeráveis programas propagandeados permanentemente pelos meios de comunicação.» (Arjun, 2009)

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«La Iglesia Católica se ve confrontada a las exigencias de una nueva religión resuelta a suplantar, entre otras, la suya. Y sin embargo parece incapaz de darse cuenta y reaccionar ante la amenaza de una Shoah que ambiciona imponerse en Occidente, y aun en otras comarcas del mundo, como una nueva religión, que por una vez podríamos calificar de verdaderamente “judeocristiana”.

Sería el llamado “Pueblo Elegido” que fungiría de nuevo Mesías, por haber sufrido el “martirio” del Holocausto por culpa del “demonio nazi”, que aquí representa el conjunto del mundo europeo que debe asumir su culpabilidad hasta el final de los tiempos. A modo de Gólgota tendríamos Auschwitz, y en reemplazo del Santo Sepulcro de Cristo de los antiguos cruzados, el sagrado lugar supremo hacia el cual deberían obligatoriamente volverse las miradas y las plegarias sería el Museo Yad Vashem de Jerusalén. El Santo Sudario y otras originales reliquias serían reemplazadas por esos montones de zapatos y gafas que se les enseñan a los turistas en algunos campos, y la Biblia por el “Diario de Anna Frank”.

En substitución de los templos y las iglesias actuales de un cristianismo que se desvanece, tenemos todos esos monumentos y “memoriales” de la Shoah que se intentan implantar hasta en los confines del planeta. Tal es así que en enero del 2006, la ONU consagró una jornada para la celebración del nuevo culto cuyo catecismo ya es enseñado en las escuelas de medio mundo, así como a través de los innumerables programas propagandísticos que nos imponen permanentemente los medios de comunicación.» (Arjun, 2009)