Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

18/07/2022

A Modernidade | La Modernidad




«A Modernidade, como período sócio-histórico, poder der descrita da seguinte maneira: é uma época caracterizada pelo individualismo burguês, a economia capitalista e a ideologia do progresso. A Modernidade foi o período de ascensão da burguesia, uma classe social que era portadora de valores que não eram aristocráticos nem populares.
A ideologia do progresso acredita num desenvolvimento linear da humanidade e que toda a ideia nova é importante pelo simples facto de ser nova. Daí a crença de que hoje é muito melhor que ontem. As consequências históricas de semelhante forma de pensar são o desprezo pelas tradições e pelo passado; mais ainda, tais argumentos justificam a destruição das estruturas sociais orgânicas e tradicionais.
A ideologia do progresso é uma ideologia racionalista que concede uma importância excessiva à tecnologia e à ciência, já que ambas ajudam à produção de coisas novas. O resultado de tudo isto é a desaparição do sagrado, juntamente com o empobrecimento das tradições e dos costumes. Max Weber chamou a este fenómeno “o desencantamento do mundo”. Ou seja, o triunfo do cálculo e o reino da quantidade. A quantidade substitui a qualidade. E dado que uma tal forma de pensar concebe a humanidade como algo essencialmente uniforme, procura-se então impor uma homogeneização total do mundo. Estas seriam, em termos gerais, as principais características da Modernidade. [...]

A ideia de progresso é uma das premissas teóricas da Modernidade. Não é por acaso que o progresso é considerado como a “verdadeira religião da civilização ocidental”. [...]

O progresso pode ser definido como um processo linear que segue certas etapas, sendo a última destas etapas a mais perfeita de todas, ou seja, que o presente é qualitativamente superior a tudo que o antecedeu. Esta forma de compreender as coisas implica um aspecto descritivo (a mudança segue uma direcção determinada) e axiológico (o desenvolvimento implica uma melhoria geral). Por isso, trata-se de uma mudança que segue uma direcção rumo a um futuro positivo. A mudança é necessária (não se pode deter o progresso) e irreversível (não se pode voltar ao passado). O facto de que tudo melhore é inevitável e isso significa que o dia de amanhã será melhor que o de hoje.»

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«La Modernidad, como período socio-histórico, puede ser descrita de la siguiente manera: es una época caracterizada por el individualismo burgués, la economía capitalista y la ideología del progreso. La Modernidad fue el período de ascenso de la burguesía, una clase social que era portadora de valores que no eran ni aristocráticos ni populares.
La ideología del progreso cree que existe un desarrollo lineal de la humanidad y que toda idea nueva es importante por el simple hecho de ser nueva. De ahí la creencia de que el hoy es mucho mejor que el ayer. Las consecuencias históricas de semejante forma de pensar son el desprecio de las tradiciones y del pasado; además, semejantes argumentos justifican la destrucción de las estructuras sociales orgánicas y tradicionales.
La ideología del progreso es una ideología racionalista que le concede una importancia excesiva a la tecnología y la ciencia, ya que ambas ayudan a la producción de cosas nuevas. El resultado de todo ello es la desaparición de lo sagrado, junto con el empobrecimiento de las tradiciones y las costumbres. Max Weber llamó a este fenómeno “el desencantamiento del mundo”. Es decir, el triunfo del cálculo y el reino de la cantidad. La cantidad reemplaza a la calidad. Y dado que tal forma de pensar concibe a la humanidad como algo esencialmente uniforme, entonces se busca imponer una homogeneización total del mundo. Esas serían, en términos generales, las principales características de la Modernidad. [...]

La idea de progreso es una de las premisas teóricas de la Modernidad. No por nada el progreso es considerado como la “verdadera religión de la civilización occidental”. […]

El progreso puede ser definido como un proceso lineal que sigue ciertas etapas, siendo la última de estas etapas la más perfecta de todas, es decir, que el presente es cualitativamente superior a todo lo anterior. Esta forma de comprender las cosas implica un aspecto descriptivo (el cambio sigue una dirección determinada) y axiológico (el desarrollo implica una mejora de todo). Por lo tanto, se trata de un cambio que sigue una dirección hacia un futuro positivo. El cambio es necesario (no se puede detener el progreso) e irreversible (no se puede regresar al pasado). El hecho de que todo mejore es inevitable y eso significa que el mañana será mejor que el día de hoy.»

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