Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

27/07/2022

A essência da democracia (1) | La esencia de la democracia (1)



«Tem-se dito, por outro lado, que a democracia é uma forma de governo. E é parcialmente verdade, mas só parcialmente, porque não é apenas isso. A democracia é uma forma de governo, uma doutrina política e uma forma de sociedade.

A essência da democracia radica, em resumo, na soberania popular; e isto consiste em o povo exercer verdadeiramente o poder, directamente ou através de representantes. Porém este princípio representa um enorme embuste. Não é necessário mais do que constatar os factos para concluir que os cidadãos não exercem o poder político. Pelo contrário, outra coisa é bem certa: uns mandam e outros obedecem. E é evidente que os cidadãos só obedecem.

É sabido que os representantes discutem assuntos que não são do conhecimento geral; que inclusivamente tomam decisões contra os próprios interesses nacionais. A soberania popular é decisivamente uma falácia, porque o povo não tem qualquer poder efectivo. Não existe nada parecido à vontade geral. E afirmar o contrário é desconhecer o mundo em que se vive.

Contudo, ao povo, faz-se-lhe crer que no fundo tem o poder de modificar algo. A ficção do voto é uma hábil artimanha, porque o cidadão está extraordinariamente condicionado pela educação recebida na escola e pelos meios de manipulação de massas. A opinião pública, por desgraça, corresponde à opinião publicada. A democracia então não existe como tal, não passa do governo de poderes ocultos por intermédio dos meios de manipulação de massas. Não há democracia, senão plutocracia. E uma quantidade imensa de chupistas burocratas que lastram as nações ao chupar, insaciáveis, nas suas tetas.»

* * * * *

«Se ha dicho, por otro lado, que la democracia es una forma de gobierno. Y es verdad en parte, pero sólo en parte, porque no es sólo eso. La democracia es una forma de gobierno, una doctrina política y una forma de sociedad.

La esencia de la democracia radica, en resumidas cuentas, en la soberanía popular; y esto consiste en que el pueblo ejerce verdaderamente el poder, directamente o por medio de representantes. Pero este principio representa una impostura enorme. No hay más que fijarse en los hechos para concluir que los ciudadanos no ejercen el poder político. Muy cierta es, en cambio, otra cosa: Unos mandan y otros obedecen. Y es evidente que los ciudadanos sólo obedecen.

Es sabido que los representantes discuten asuntos que no trascienden, incluso que deciden cosas contra los propios intereses nacionales. La soberanía popular en definitiva es una falacia, porque el pueblo no tiene ningún poder efectivo. No existe nada parecido a la voluntad general. Y decir lo contrario es desconocer el mundo en el que se vive.

Con todo, al pueblo se le hace creer que puede cambiar en el fondo algo. La ficción del voto es una hábil artimaña porque el ciudadano está condicionado extraordinariamente por la educación recibida en las aulas y los medios de manipulación de masas. La opinión pública, por desgracia, se corresponde con la opinión publicada. La democracia entonces no es tal, sino el gobierno de los poderes ocultos por medio de los medios de manipulación de masas. No hay democracia, sino plutocracia. Y una cantidad ingente de mamones burócratas que lastran las naciones al chupar, insaciables, de sus ubres.»

Sem comentários:

Enviar um comentário