Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

30/06/2022

Capitalismo de emergência (2) | Capitalismo de emergencia (2)



«A aristocracia financeira está disposta a fazer quase tudo para garantir que o nosso modelo económico moribundo continue vivo. Ao fazê-lo, demonstram que compreendem melhor o sombrio estado das coisas que a “intelectualidade pós-marxista e a esquerda pós-moderna em todas as suas variantes sem sentido”.
Vighi, que conhece a fundo o pensamento da esquerda, fustiga os idiotas úteis da esquerda contemporânea que “há muito tempo falharam a sua tarefa básica de crítica à economia política e, portanto, são directamente cúmplices da catástrofe que se está a produzir.” As acusações de Vighi trazem à memória a Aliança de Esquerda finlandesa, agora partidária da OTAN, o que levou a demissão dos mais ortodoxos.
De modo crucial, o velho poder monetário entende também que o colapso deve ter lugar na forma de um “colapso controlado” do modelo actual, o que lhes permitirá manter a sua posição dominante na “iminente normalidade capitalista neofeudal”. Para alguns, trata-se do “capitalismo de controlo”, para outros é o “comunismo global”. (Markku Siira / Fabio Vighi)

* * * * *

«La aristocracia financiera está dispuesta a hacer casi cualquier cosa para garantizar que nuestro moribundo modelo económico siga vivo. Al hacerlo, demuestran que comprenden mejor el sombrío estado de las cosas que la “intelectualidad posmarxista y la izquierda posmoderna en todas sus variantes sin sentido”.
Vighi, que conoce a fondo el pensamiento de la izquierda, fustiga a los idiotas útiles de la izquierda contemporánea que “hace tiempo que fracasaron en su tarea básica de criticar la economía política y, por tanto, son directamente cómplices de la catástrofe que se está produciendo”. Las bravatas de Vighi también recuerdan a la Alianza de la Izquierda finlandesa, compatible con la OTAN, de la que ya han dimitido los más principistas.
De manera crucial, el viejo poder monetario también entiende que el colapso debe tener lugar en forma de un “colapso controlado” del modelo actual, lo que les permitirá mantener su posición dominante en la “inminente normalidad capitalista neofeudal”. Para algunos, esto es “capitalismo de control”, para otros es “comunismo global”.» (Markku Siira / Fabio Vighi)

29/06/2022

A conspiração de Davos | La conspiración de Davos



«Hoje, a maçonaria serve-se do seu “braço secular”, o Fórum de Davos, que estabelece a agenda das Nações Unidas, da Organização Mundial da Saúde, da União Europeia, das diversas fundações “filantrópicas”, dos partidos políticos e da igreja bergogliana.

Mas o facto deste golpe de Estado ser tão vasto e ramificado não implica que seja menos real; de facto, a situação actual é muito grave precisamente porque envolve a centenas de nações que estão efectivamente governadas por um único grupo da elite de conspiradores criminosos. Por outro lado, nem é preciso falar de “teorias da conspiração”: basta escutar o que disse a 23 de Maio o principal artífice do Grande Reinício, Klaus Schwab, enquanto falava no Fórum de Davos: “O futuro não se constrói por si mesmo: somos nós [os do Fórum Económico Mundial] quem construímos o futuro. Temos os meios para impor ao mundo o que queremos. E podemos fazer isto actuando como ‘parte interessada’ nas comunidades e colaborando entre nós”.

A crise da Ucrânia também forma parte deste plano: “Com a narrativa correcta, usaremos a guerra para fazer-te verde”. O assessor de Schwab, o israelita Yuval Noah Harari, que resume todos os “talentos” do intelectual desperto [woke], activista dos direitos dos animais, homossexual e vegan, que é anti-Putin e anti-russo, como foi ferozmente anti-Trump, foi mais longe e afirmou com desfaçatez: “Dentro de dez anos, todos terão um implante cerebral e a vida eterna no âmbito digital… a Google e a Microsoft decidirão que livro devemos ler, com quem nos casamos, onde trabalhar e em quem votar…”. Harari é autor de vários ensaios, onde se incluem "Sapiens. De animais aos deuses. Breve história da humanidade" (2011) e "Homo Deus. Uma breve história do futuro" (2015). É o delírio sem sentido do homem transhumano que crê poder vencer a morte e converter-se num deus.»

* * * * *

«Hoy, la masonería se vale de su “brazo secular”, el Foro de Davos, que establece la agenda de las Naciones Unidas, la Organización Mundial de la Salud, la Unión Europea, las diversas fundaciones “filantrópicas”, los partidos políticos y la iglesia bergogliana.

Pero el hecho de que este golpe de Estado sea tan vasto y ramificado no implica que sea menos real; de hecho, la situación actual es muy grave precisamente porque involucra a cientos de naciones que de hecho están gobernadas por un solo grupo de élite de conspiradores criminales. Por otro lado, no hace falta hablar de “teorías de la conspiración”: basta con escuchar lo que dijo el 23 de mayo el principal artífice del Gran Reseteo, Klaus Schwab, mientras hablaba en el Foro de Davos: “El futuro no se construye por mismo: somos nosotros [del Foro Económico Mundial] quienes construiremos el futuro. Tenemos los medios para imponer el mundo que queremos. Y podemos hacer esto actuando como ‘parte interesada’ en las comunidades y colaborando entre nosotros”.

La crisis de Ucrania también forma parte de este plan: “Con la narrativa correcta, usaremos la guerra para hacerte verde”. El asesor de Schwab, Yuval Noah Harari, que resume todos los “talentos” del intelectual despierto como activista por los derechos de los animales israelí, homosexual y vegano, que es anti-Putin y anti-ruso, así como ferozmente contra Trump, fue tan lejos como para afirmar sin vergüenza: “En diez años, todos tendrán un implante cerebral y la vida eterna en el ámbito digital… Google y Microsoft decidirán qué libro debemos leer, con quién casarnos, dónde trabajar y por quién votar…”. Harari es autor de varios ensayos, incluido Sapiens. Da animali a dèi. Breve storia dell’umanità. [Sapiens. De los animales a los dioses. Breve historia de la humanidad] (2011) y de Homo Dios. Breve historia del futuro. [Homo Dios. Una breve historia del futuro] (2015). Es el delirio sin sentido del hombre transhumano que cree que puede vencer a la muerte y convertirse en un dios.»

28/06/2022

Depois da pandemia | Después de la pandemia



«Quando tudo isto tiver passado, voltaremos à desordem estabelecida? Ou encontraremos nesta crise sanitária uma oportunidade para começar de novo com melhores bases, afastados do demónio da mercantilização do mundo, do produtivismo e do consumismo a qualquer preço? Gostaríamos de acreditar nisso, se os mesmos homens não se tivessem já revelado incorrigíveis. A crise de 2008 poderia ter-lhes servido de lição, mas prevaleceram os velhos hábitos: prioridade à rentabilidade financeira e à acumulação de capital à custa dos serviços públicos e do emprego. Logo que as coisas pareceram melhorar, precipitamo-nos de novo na lógica infernal da dívida, as “borbulhas” começaram novamente a encher-se, os produtos financeiros tóxicos voltaram novamente a circular, os accionistas a exigir sempre maior retorno do seu investimento. Entretanto, sob o pretexto de restabelecer o equilíbrio, implementavam-se políticas de austeridade devastadoras para os povos. A “sociedade aberta” seguiu a sua inclinação natural: sempre mais!»

* * * * *

«Cuando todo esto haya pasado, ¿volveremos al desorden establecido? ¿O hallaremos en esta crisis sanitaria la oportunidad de comenzar de nuevo con mejores bases, alejados del demonio de la mercantilización del mundo, del productivismo y el consumismo a todo precio? Nos encantaría creerlo, si los mismos hombres no se hubieran revelado ya incorregibles. La crisis de 2008 podría haberles servido de lección, pero prevalecieron los viejos hábitos: prioridad a la rentabilidad financiera y la acumulación de capital a expensas de los servicios públicos y el empleo. Tan pronto como las cosas parecieron ir mejor, nos arrojamos de nuevo en la lógica infernal de la deuda, las “burbujas” comenzaron a inflarse nuevamente, los productos financieros tóxicos de vuelta a circular, los accionistas a exigir siempre mayor retorno de su inversión. Mientras, con el pretexto de restablecer el equilibrio, se implementaban políticas de austeridad devastadoras para los pueblos. La “sociedad abierta” siguió su inclinación natural: ¡siempre más!»

27/06/2022

Capitalismo de emergência (1) | Capitalismo de emergencia (1)

 «“A aceleração do paradigma da emergência a partir de 2020 tem um propósito simples mas amplamente discutido: ocultar o colapso sócio-económico”, argumenta Fabio Vighi, professor da Universidade de Cardife, ao esboçar a sua tese sobre como se utilizam as diversas crises bio e geopolíticas para travar o colapso do sistema capitalista. […]

As “ameaças” que nos vendem não passam de uma “projecção ideológica do limite interno e da desintegração constante do modelo capitalista actual”. Num sentido sistémico, “a dependência da emergência mantém artificialmente vivo o corpo comatoso do capitalismo”. Por isso, as imagens do inimigo já não se constroem para justificar a expansão do império, mas “para encobrir a bancarrota de um economia mundial endividada”.

A globalização erodiu gradualmente as próprias condições de oportunidade do capital, afirma Vighi. Por fim, a única cura que se encontrou para esta tendência mórbida foi o “desencadeamento de emergências globais”, que se complementaria com “injecções cada vez maiores de medo, caos e propaganda”. […]

Agora, que parece ter começado uma nova e ainda mais amarga Guerra Fria, Vighi está muito consciente das causas e consequências do curso dos acontecimentos: “quanto mais se aproxima o colapso do sistema, mais crises externas são necessárias para distrair e manipular a população, enquanto se adia o colapso e se assentam as bases para uma renovação autoritária do sistema”.

A História demonstra que quando os impérios estão no limiar do colapso, solidificam-se em sistemas opressivos de gestão da crise.» (Markku Siira / Fabio Vighi)

* * * * *

«“La aceleración del paradigma de la emergencia a partir de 2020 tiene un propósito simple pero ampliamente discutido: ocultar el colapso socioeconómico”, argumenta el profesor de la Universidad de Cardiff Fabio Vighi, esbozando su tesis sobre cómo se están utilizando diversas crisis bio y geopolíticas para frenar el colapso del sistema capitalista. […]

Las “amenazas” que nos venden no son más que una “proyección ideológica del límite interno y de la desintegración constante del modelo capitalista actual”. En un sentido sistémico, “la dependencia de emergencia mantiene artificialmente vivo el cuerpo comatoso del capitalismo”. Por lo tanto, las imágenes del enemigo ya no se construyen para justificar la expansión del imperio, sino “para encubrir la bancarrota de una economía mundial endeudada”.

La globalización ha erosionado gradualmente las propias condiciones de oportunidad del capital, sostiene Vighi. Al final, la única cura que se encontró para esta tendencia enfermiza fue el “desencadenamiento de emergencias globales”, que se complementaría con “inyecciones cada vez mayores de miedo, caos y propaganda”. […]

Ahora parece que ha comenzado una nueva y aún más amarga Guerra Fría. Vighi es muy consciente de las causas y consecuencias del curso de los acontecimientos: “cuanto más se acerca el colapso del sistema, más crisis externas se necesitan para distraer y manipular a la población, mientras se pospone el colapso y se sientan las bases para una renovación autoritaria del sistema”.

La historia demuestra que cuando los imperios están al borde del colapso, se solidifican en sistemas opresivos de gestión de crisis.» (Markku Siira / Fabio Vighi)

26/06/2022

A civilização do Anticristo | La civilización del Anticristo



Porque considera que a Rússia é uma representante da cultura tradicional enquanto que o Ocidente é uma espécie de Anticristo?

«Porque a Rússia defende os valores tradicionais e conservadores (a Igreja, o Estado, a família), enquanto o Ocidente se identifica com tudo o contrário: o pós-modernismo, o ateísmo e a indiferença com a religião, a abolição dos Estados nacionais para criar um governo mundial único, o casamento homossexual, o aborto, o transexualismo, etc. Sabemos muito bem como o progressismo ocidental vê o resto do mundo, mas muito poucas vezes se diz o que pensa o resto do mundo do “progressismo ocidental”; ou seja, vê-o como a “civilização do Anticristo”.»

* * * * *

¿Por qué considera que Rusia es un representante de la cultura tradicional mientras que el Occidente es más bien una especie de Anticristo?

«Porque Rusia defiende los valores tradicionales y conservadores (la Iglesia, el Estado, la familia), mientras que Occidente se identifica con todo lo contrario: el postmodernismo, el ateísmo y la indiferencia hacia la religión, la abolición de los Estados nacionales para crear un gobierno mundial único, el matrimonio homosexual, el aborto, el transexualismo, etc. Sabemos muy bien cómo el progresismo occidental ve al resto del mundo, pero muy pocas veces se dice lo que piensa el resto del mundo del “progresismo occidental”, es decir, lo ven como la “civilización del Anticristo”.»

25/06/2022

O golpe silencioso | El golpe silencioso



«A acção subversiva da Agenda 2030 da ONU – ou seja, o Grande Reinício do Fórum Económico Mundial – tem como objectivo declarado a transferência da riqueza das nações e dos indivíduos para grandes fundos de investimento manobrados pela máfia globalista. Esta operação subversiva deve ser denunciada e julgada por magistrados, pois constitui um autêntico golpe silencioso contra a comunidade.

Não obstante, gostava de assinalar que o aspecto económico é apenas um meio para alcançar objectivos muito mais preocupantes, como o controlo total da população mundial e a sua escravização: se os cidadãos se vêm privados da propriedade da sua habitação; se são impedidos de ter liberdade de empresa; se o desemprego endémico é causado e agravado pela imigração descontrolada e pelas emergências sanitárias, reduzindo os custos laborais; se os cidadãos são acossados com impostos exorbitantes; se se penaliza a família tradicional tornando praticamente impossível que dois jovens se casem e tenham filhos; se se destrói a educação desde a escola primária e se cria o vazio cultural ao frustrar o talento dos indivíduos.

Para reconstruir o tecido social é fundamental, em primeiro lugar, ter consciência do golpe de Estado que actualmente se leva a cabo, realizado com a cumplicidade dos governantes e de toda a classe política. Perceber que fomos despojados dos nossos direitos inalienáveis por uma organização criminosa internacional, é o primeiro e indispensável passo a dar. Uma vez que isto seja entendido, especialmente pelo lado íntegro das instituições e do poder judicial, poder-se-á julgar os traidores que tornaram possível este golpe silencioso, desterrando-os para sempre da cena política.»

* * * * *

«La acción subversiva de la Agenda 2030 de la ONU –es decir, el Gran Reinicio del Foro Económico Mundial– tiene como propósito declarado el traspaso de la riqueza de las naciones e individuos a grandes fondos de inversión manejados por la mafia globalista. Esta operación subversiva debe ser denunciada y juzgada por los magistrados, porque constituye un verdadero golpe silencioso contra la comunidad.

Sin embargo, me gustaría señalar que el aspecto económico es solo un medio para lograr objetivos mucho más preocupantes, como el control total de la población mundial y su esclavización: si los ciudadanos se ven privados de la propiedad de la vivienda; si se les impide tener libertad de empresa; si el desempleo endémico es causado y aumentado por la inmigración descontrolada y las emergencias sanitarias, reduciendo los costos laborales; si los italianos son acosados con impuestos exorbitantes; si se penaliza a la familia tradicional haciendo prácticamente imposible que dos jóvenes se casen y tengan hijos; si se destruye la educación desde la escuela primaria y se crea el vacío cultural al frustrar el talento de los individuos.

Para reconstruir el tejido social es fundamental ante todo tener conciencia del golpe de Estado que se lleva a cabo actualmente, realizado con la complicidad de los gobernantes y de toda la clase política. Entender que hemos sido despojados de nuestros derechos inalienables por una organización criminal internacional es el primer paso indispensable a dar. Una vez que esto sea entendido, especialmente por el lado sano de las instituciones y el poder judicial, se podrá juzgar a los traidores que hicieron posible este golpe silencioso, desterrandolos para siempre de la escena política.»

24/06/2022

Nazi exploitation | Nazisploitation



«Ia escrever uma novela sobre Auschwitz, mas já não sobram personagens livres: A bibliotecária de Auschwitz, A bailarina de Auschwitz, O tatuador de Auschwitz, O farmacêutico de Auschwitz, A enfermeira de Auschwitz, O mágico de Auschwitz, O violinista de Auschwitz…
Então disse para os meus botões: vou escrevê-la sobre Mauthausen, que estará menos concorrido. Mas não. O fotógrafo de Mauthausen, O anjo de Mauthausen, O violinista de Mauthausen (anda! aqui também havia um violinista)…
Por certo que com Treblinka a coisa será diferente, concluí. Mas, mal teclei no Google, perdi as ilusões: O barbeiro de Treblinka, A viúva de Treblinka…
Bolas! Esta coisa da literatura está a tornar-se difícil.»

* * * * *

«Iba a escribir una novela sobre Auschwitz, pero ya no quedan personajes libres: La bibliotecaria de Auschwitz, La bailarina de Auschwitz, El tatuador de Auschwitz, El farmacéutico de Auschwitz, La enfermera de Auschwitz, El mago de Auschwitz, El violinista de Auschwitz...
Así que me dije: voy a escribirla sobre Mauthausen, que estará menos transitado. Pero no. El fotógrafo de Mauthausen, El ángel de Mauthausen, El violinista de Mauthausen (anda, aquí también había violinista)…
Seguro que con Treblinka no me pasa, concluí. Pero apenas le di un teclazo a Google, mi gozo en un pozo: El barbero de Treblinka, La viuda de Treblinka…
Rediós. Qué difícil se está poniendo esto de la literatura.»

23/06/2022

O que é a democracia? | ¿Qué es la democracia?



«Um sistema de governo no qual os menos preparados para governar são eleitos pelos menos preparados para produzir, e os menos preparados para garantir o seu sustento são agraciados com bens e serviços pagos com os impostos confiscatórios sobre o trabalho e a riqueza de uns produtores em número decrescente, e tudo isto promovido por uma esquerda populista e demagoga que apregoa teorias – que sabe terem fracassado onde foram aplicadas – a umas pessoas que sabe que são idiotas.»

* * * * *

«Un sistema de gobierno en el que los menos preparados para gobernar son elegidos por los menos preparados para producir, y los menos preparados para procurarse su sustento son regalados con bienes y servicios pagados con los impuestos confiscatorios sobre el trabajo y riqueza de unos productores en número descendente, y todo ello promovido por una izquierda populista y demagoga que predica teorías, que sabe que han fracasado allí donde se han aplicado, a unas personas que sabe que son idiotas.»

20/06/2022

A barbárie tecnológica | La barbarie tecnológica



«Vivemos hoje em plena barbárie tecnológica, e a crença, estimulada de cima, de que a solução para todos os nossos problemas reside na tecnologia, conduz-nos ao pior dos mundos possíveis. O mesmo se pode dizer do programa gémeo que nos assegura que a sociedade deve existir para a economia, em vez da economia para a sociedade. Tratam-se de programas inseparáveis cuja mera assumpção é a maior das derrotas, pois uma vida regida pelo funcionalismo não é sequer digna de ser vivida.

E foi o Ocidente, não a China, quem expandiu a ferro e fogo este programa pelo mundo. Mas quando a China tem de o assumir até às suas últimas consequências, ainda que seja apenas para sobreviver, assusta-nos e horroriza-nos – porque nos devolve num reflexo não só o que não vemos em nós próprios, como, sobretudo, aquilo que não queremos ver: que as nossas vidas não têm mais sentido que as suas, por mais que nos empenhemos em sermos nós os “bons” e os que fazemos as coisas com alma e originalidade.

E aqui vai o meu primeiro juízo e a minha primeira “previsão”: O Ocidente foi incapaz de domar a tecnologia e a sua deriva leva-nos a galope para a infâmia. Nisto o seu fracasso é tão espectacular como o próprio desenfreamento da esfera funcional, tecnológica e económica. No entanto, se a China for realmente capaz de assimilar e fazer seu o método científico moderno – algo que, até agora, só alcançou na aparência –, o seu maior empenho residirá precisamente em dominar o que nos domina e governar o que hoje se nos mostrou ingovernável.»

* * * * *
 
 «Hoy vivimos en plena barbarie tecnológica, y la creencia, impulsada desde arriba, de que la solución a todos nuestros problemas reside en la tecnología nos conduce hacia el peor de los mundos posibles. Lo mismo cabe decir del programa gemelo que nos asegura que la sociedad ha de existir para la economía en vez de la economía para la sociedad. Se trata de programas inseparables cuya mera asunción es ya la mayor de las derrotas, pues una vida regida por el funcionalismo ni siquiera es digna de ser vivida.

Y es Occidente, y no China, quien ha expandido este programa a sangre y fuego por el mundo. Pero cuando China ha tenido que asumirlo hasta sus últimas consecuencias, aunque sólo fuera para sobrevivir, nos asusta y hasta nos horroriza —porque nos devuelve en un reflejo no sólo lo que no vemos de nosotros, sino sobre todo lo que no queremos ver: que nuestras vidas no tienen más sentido que las suyas, por más que nos empeñemos en que nosotros somos los buenos y los que hacemos las cosas con alma y originalidad.

Y aquí viene mi primer juicio y mi primera “predicción”. Occidente ha sido incapaz de domar la tecnología y su deriva que nos lleva a galope hacia la infamia. En esto su fracaso es tan espectacular como el propio desenfreno de la esfera funcional, tecnológica y económica. Sin embargo, si China es realmente capaz de asimilar y hacer suyo el método científico moderno —algo que hasta ahora sólo ha hecho en apariencia—, su mayor empeño residirá precisamente en dominar lo que nos domina y gobernar lo que hoy nos resulta ingobernable.»

19/06/2022

Alternância sem alternativa | Alternancia sin alternativa



«A nova Inquisição laica marca a fogo nas redes sociais, nos meios de comunicação de massas e nas universidades. Além disso, na medida em que decidas ir contra a corrente sem encaixar a tua crítica dentro da moldura estreita de algum dos actuais partidos políticos, serás visto como um ente extraviado e, portanto, passível de ser julgado pelos novos acólitos do doutrinamento vazio. Essa é a fasquia, cada vez mais baixa. Os compartimentos estanques e as toscas etiquetas de centro, esquerda e direita são enquadrados pelos que beneficiam da divisão fratricida dos europeus. Não caiamos, nem agora nem nunca, na cortina de fumo da ressurreição perene do guerra-civilismo [...]. Sejamos intelectualmente autónomos mas exijamos sobreviver como civilização.
Evitemos a alternância única. Não permitamos aos que nos governam que continuem a moldar o sistema educativo e a perpetuar aquilo que o filósofo francês Jean-Claude Michéa denominou uma escola da ignorância dedicada à produção sistemática de consumidores imaturos, uma massa anómica presa fácil dos discursos enlatados. Assim se reforça a Matrix, criando falsas polaridades que não são verdadeiras oposições nem alternativas autênticas. Essa é a guerra enganadora na qual pretendem que nós vivamos imersos e divididos, submissos e obedientes.»

* * * * *
 
 «La nueva Inquisición laica marca a fuego en las redes sociales, en los medios de comunicación de masas y en las universidades. Además, en la medida en que decidas ir a contracorriente sin encajar tu crítica dentro del marco estrecho de alguno de los partidos políticos actuales, serás visto como un ente extraviado y por tanto proclive a ser juzgado por los nuevos acólitos del adoctrinamiento hueco. Ese es el listón bajo fijado adrede. Los compartimentos estancos y las burdas etiquetas de centro, izquierda y derecha son encuadrados por los que se benefician de la división cainita de los europeos. No caigamos, ni ahora ni nunca, en la cortina de humo de la resurrección perenne del guerracivilismo [...]. Seamos intelectualmente autónomos pero exijamos sobrevivir como civilización.
Evitemos la alternancia única. No les permitamos a los que nos gobiernan que nos sigan troquelando el sistema educativo y perpetuando lo que el filósofo francés Jean-Claude Michéa denominó una escuela de la ignorancia dedicada a la producción sistemática de consumidores inmaduros, una masa anómica presa fácil de los discursos enlatados. La Matrix se refuerza así creando falsas polaridades que no son verdaderas oposiciones ni auténticas alternativas. Esa es la guerra falaz en la que quieren que vivamos inmersos y divididos, sumisos y obedientes.»

18/06/2022

O Grande Despertar | El Gran Despertar



Numa entrevista recente referiu-se a um livro seu onde defende que o “Grande Reinício” e o “Grande Despertar” são os únicos partidos que hoje existem.

«Sim, afirmei que o “Great Reset” é a ideologia dos globalistas e dos liberais que querem consolidar o seu poder a qualquer preço, e para isso usam todos os meios à sua disposição – redes globais, totalitarismo, controlo mental das massas, ditadura sanitária, destruição dos sexos tradicionais e transformação dos seres humanos em máquinas por meio de pandemias, guerras, conflitos, etc. – para nos poder dominar. No entanto, os povos compreenderam que este é o objectivo das elites globalistas, que não só procuram destruir os países hostis como a Rússia e a China, como também os seus próprios povos. Daí que as elites estado-unidenses (como vemos no caso dos partidários de Trump) e europeias (com os ataques que lançam contra os populistas) tentem acabar com o Grande Despertar, o qual surge da consciencialização de que a guerra não é entre um povo e outro, mas a luta desencadeada pela ideologia e as elites globalistas contra os diversos povos do mundo. O “Grande Despertar” implica a criação de uma internacional antiglobalista que una a todos os partidários da multipolaridade e todas as ideologias (por muito extravagantes e estranhas que sejam) que se opõem ao globalismo.»

* * * * *

En una entrevista que dio hace poco usted hablaba de un libro suyo donde sostiene que la “Gran Reconstrucción” y el “Gran Despertar” son los únicos partidos que hoy existen.

«Sí, he dicho que el “Great Reset” es la ideología de los globalistas y los liberales que quieren consolidar su poder a cualquier precio y por eso usan todos los medios a su disposición – redes globales, totalitarismo, control mental de las masas, dictadura médica, destrucción de los sexos tradicionales y transformación de los seres humanos en máquinas por medio de pandemias, guerras, conflictos, etc. – para podernos dominar. Sin embargo, los pueblos han comprendido que este es el objetivo de las élites globalistas que no solo buscan destruir a los países hostiles como Rusia o China, sino también a sus propios pueblos. De ahí que las élites estadounidenses (como lo vemos en el caso de los seguidores de Trump) y europeas (con los ataques que lanzan contra los populistas) busquen acabar con el “Gran Despertar”, el cual surge de la concientización de que la guerra no es entre un pueblo y otro, sino la lucha entre la ideología y las élites globalistas contra los diversos pueblos del mundo. El “Gran Despertar” implica la creación de una internacional antiglobalista que una a todos los partidarios de la multipolaridad y todas las ideologías (por muy extravagantes y extrañas que sean) que se oponen al globalismo.»

17/06/2022

Maiorias e minorias | Mayorías y minorías



«A História nunca foi feita pelas maiorias, mas sempre pelas minorias. Por isso as democracias liberais representam o maior exercício de perversão política. Suprime o valioso, o capaz e o sublime sob o peso da massa ignorante e decadente; ofusca os melhores em benefício dos medíocres, favorece os agiotas em detrimento dos excelentes, permuta os espíritos livres por vontades voláteis e acorrentadas.
As democracias liberais necessitam, para a sua sobrevivência, de uma boa provisão de idiotas úteis, uma grande massa de espectros teleguiados sem valores morais nem convicções profundas, uma opinião pública frívola e irreflectida, e uns partidos que instrumentalizem as verdades e as mentiras segundo a própria conveniência.
As grandes gestas históricas foram sempre protagonizadas pelas minorias. Minorias são os santos, os sábios, os heróis, os génios... A massa nunca é a razão. A massa é sempre a fealdade e a injustiça. O bebedouro natural onde se nutrem as democracias liberais é sempre a massa. As democracias liberais são o único sistema político que permite aos indigentes, e não aos proprietários, tornar-se governantes. Para isso destrói tudo à sua passagem e bastaram 70 anos de democracias liberais na Europa para que agora estejamos a um passo de perder a civilização que nos elevou ao topo da humanidade.»

* * * * *
 
 «La historia nunca la hicieron las mayorías, sino siempre las minorías. Por eso las democracias liberales representan el mayor ejercicio de perversión política. Suprime lo valioso, lo capaz, lo sublime… bajo el peso de la masa ignorante y decadente; opaca a los mejores en beneficio de los mediocres, a los logreros en detrimento de los excelentes, a los espíritus libres por voluntades volátiles y encadenadas.
Las democracias liberales necesitan para su supervivencia una buena provisión de tontos útiles, una gran masa de espectros teledirigidos sin valores morales ni convicciones profundas, una opinión pública frivolizada e irreflexiva y unos partidos que instrumentalicen las verdades y mentiras por propia conveniencia.
Las grandes gestas históricas fueron siempre protagonizadas por las minorías. Minorías son los santos, los sabios, los héroes, los genios…. La masa nunca es razón. La masa siempre es fealdad y sinrazón. El abrevadero natural del que se nutren las democracias liberales es siempre la masa. Las democracias liberales son el único sistema político que permite a los indigentes, y no a los hombres de propiedad, ser los gobernantes. Por eso lo destroza todo a su paso y han bastado 70 años de democracias liberales en Europa para que hoy estemos a un paso de perder la civilización que nos encumbró hasta la cima de la humanidad.» [alertadigital.com]

16/06/2022

A democracia intermitente | La democracia intermitente



«Os defeitos da democracia política como sistema de governo são tão óbvios, e têm sido tantas vezes catalogados, que não preciso mais do que resumi-los aqui. A democracia política foi criticada porque conduz à ineficiência e fraqueza de direcção, porque permite aos homens menos desejáveis obter o poder, porque fomenta a corrupção. A ineficiência e fraqueza da democracia política tornam-se mais evidentes nos momentos de crise, quando é preciso tomar e cumprir decisões rapidamente. Averiguar e registar os desejos de muitos milhões de eleitores em poucas horas é uma impossibilidade física. Segue-se, portanto, que, numa crise, uma de duas coisas tem de acontecer: ou os governantes decidem apresentar o facto consumado da sua decisão aos eleitores – em cujo caso todo o princípio da democracia política terá sido tratado com o desprezo, que em circunstâncias críticas ela merece; ou então o povo é consultado e perde-se tempo, frequentemente, com consequências fatais. Durante a guerra todos os beligerantes adoptaram o primeiro caminho. A democracia política foi em toda a parte temporariamente abolida. Um sistema de governo que necessita de ser abolido todas as vezes que surge um perigo, dificilmente se pode descrever como um sistema perfeito.»

* * * * *

«Los defectos de la democracia política como sistema de gobierno son tan evidentes, y han sido catalogados tantas veces, que sólo necesito resumirlos aquí. La democracia política ha sido criticada porque conduce a la ineficiencia y debilidad del liderazgo, porque permite que hombres menos deseables ganen poder, porque fomenta la corrupción. La ineficacia y debilidad de la democracia política se hace más evidente en momentos de crisis, cuando es necesario tomar y ejecutar decisiones con rapidez. Conocer y anotar los deseos de muchos millones de votantes en unas pocas horas es una imposibilidad física. De ello se deduce que, en una crisis, debe ocurrir una de dos cosas: o los gobernantes deciden presentar a los votantes el hecho consumado de su decisión, en cuyo caso todo el principio de la democracia política habrá sido tratado con desprecio, que en circunstancias críticas se lo merece; o bien se consulta al pueblo y se pierde el tiempo, muchas veces con consecuencias fatales. Durante la guerra todos los beligerantes adoptaron el primer camino. La democracia política fue abolida temporalmente en todas partes. Un sistema de gobierno que necesita ser abolido cada vez que surge un peligro difícilmente puede describirse como un sistema perfecto.»

14/06/2022

Tempos difíceis | Tiempos difíciles



«Nenhuma grande cultura, das que fizeram avançar a Humanidade, morreu sem lutar e com a grande Civilização Ocidental, que levantou o mundo que vemos à nossa volta, não vai ser diferente. Limitando-nos apenas ao âmbito da União Europeia, já existem demasiados territórios onde não chega, ou chega muito debilmente, o peso de uns Estados supostamente democráticos que se vão tornando cada vez mais convulsos, mais inúteis e mais inoperantes. Da Catalunha a Molenbeek e de Marselha a Malmö, passando por determinados lugares da Alemanha ou Grã-Bretanha, os nossos países estão a deixar de o ser porque os direitos fundamentais já não estão na posse dos cidadãos que os formamos, mas nas mãos de múltiplas comunidades perfeitamente diferenciadas sobre cujas solicitações e exigências permanentes, nunca saciadas, as elites social-democratas, sejam estas de direita ou de esquerda, garantem a sua sobrevivência. O futuro obscurece-se porque nós, os cidadãos, temos pais, mães, famílias, linhagens, história, tradições, costumes e memória, mas os novos protagonistas, sobre os quais o totalitarismo progressista deseja levantar o futuro, carecem de todo o tipo de ancoragem com o nosso passado e com o nosso milenar legado ético, cultural e espiritual. A tradição ocidental, e os valores a ela associados, já não servem para os seus interesses espúrios e globalizadores. E, por isso, o totalitarismo progressista decidiu apagar a luz e decretar a obscuridade permanente porque, como bem sabemos, de noite todos os gatos são pardos, e nela as vítimas podem ser confundidas com os verdugos, os autênticos homens livres são identificados como perigosos extremistas, os terroristas e os seus apoiantes instalam-se nos Parlamentos e os muitos herdeiros de Lenine e Estaline podem ser considerados, outra vez, como os grandes libertadores do século XXI. Que ninguém tenha dúvidas: os nossos antepassados viveram tempos difíceis que criaram pessoas fortes; esses homens e mulheres fortes criaram tempos prósperos; e esses tempos prósperos criaram tipos infames excelentemente representados pelas ruínas morais como as que hoje dirigem as principais instituições da Europa. Uma corja de semelhante calibre somente pode criar, novamente, tempos difíceis. Muito difíceis.»

* * * * *
 
«Ninguna gran cultura de las que han hecho avanzar la humanidad ha muerto sin luchar y la gran civilización occidental, que ha levantado el mundo que vemos a nuestro alrededor, no va a ser diferente. Ciñéndonos solamente al ámbito de la Unión Europea, hay ya demasiados territorios donde no llega, o lo hace muy difuminadamente, el peso de unos Estados presuntamente democráticos que cada se van haciendo más convulsos, más inanes y más inoperantes. De Cataluña a Molenbeek y de Marsella a Malmö, pasando por determinados lugares de Alemania o Gran Bretaña, nuestros países están dejando de serlo porque los derechos fundamentales ya no están en posesión de los ciudadanos que los conformamos sino en manos de múltiples comunidades perfectamente diferenciadas sobre cuyas demandas y exigencias permanentes, nunca saciadas del todo, las élites socialdemócratas, sean éstas de derechas o izquierdas, garantizan su supervivencia. El futuro se ennegrece porque los ciudadanos tenemos padres, madres, familias, estirpes, historia, tradiciones, costumbres y memoria, pero los nuevos protagonistas sobre los que el totalitarismo rojo desea levantar el futuro carecen de todo tipo de anclajes con nuestro pasado y con nuestro milenario legado ético, cultural y espiritual. La tradición occidental, y los valores a ésta asociados, ya no sirve para sus intereses espurios y globalizadores. Y, por ello, el totalitarismo rojo ha decidido apagar la luz y decretar la oscuridad permanente porque, como bien sabemos, de noche todos los gatos son pardos, y en ella las víctimas pueden ser confundidas con los verdugos, los auténticos hombres libres son identificados como peligrosos extremistas, los terroristas y sus apologetas son instalados en los Parlamentos y los muchos herederos de Lenin y Stalin pueden ser considerados, otra vez, como los grandes libertadores del siglo XXI. Que nadie lo dude: nuestros ancestros vivieron tiempos duros que crearon personas fuertes; esos hombres y mujeres fuertes crearon buenos tiempos; y esos buenos tiempos han creado tipos infames excelentemente representados por ruinas morales como las que hoy dirigen las principales instituciones de Europa. Una patulea de semejante calibre solamente puede crear, nuevamente, tiempos duros. Muy duros.»

13/06/2022

A imprensa no seu melhor | La prensa en su mejor momento



«Uma história que seria divertida, se não fosse patética, é a que regista a evolução dos títulos de um jornal francês ao longo dos dias, entre a fuga de Napoleão do desterro, na ilha de Elba, e o seu posterior regresso a Paris.
Enquanto Napoleão estava longe, o tom em que os jornalistas do diário Le Moniteur Universel se lhe referiam era depreciativo e desafiante; mas, à medida que o militar se acercava de Paris, os redactores iam modificando o tom, primeiramente de uma forma mais prudente e comedida, depois adoptando um tom francamente servil. O curioso do episódio é que se trata de um caso francamente paradigmático, em que, com alguns títulos, ficam retratadas a escassez de escrúpulos e o carácter acomodatício do jornalismo.
Durante o mês de Março de 1815 estes foram os títulos que se sucederam no referido jornal, enquanto Napoleão se aproximava:

– «O Monstro escapou-se do desterro».
– «O Tigre mostrou-se no terreno. As tropas avançam por todos os lados para deter o seu progresso».
– «O Tirano está agora em Lyon. Espalha-se pelas ruas o temor pela sua aparição».
– «O Usurpador está a 60 horas de marcha da capital».
– «Bonaparte avança em marcha forçada».
– «Napoleão chegará amanhã aos muros de Paris».
– «O Imperador está em Fontainebleau».
– «Sua Majestade o Imperador fez a sua entrada pública e chegou às Tulherias. Nada pode exceder a alegria universal. Viva o Império!»

* * * * *
 
 «Una historia que sería divertida, si no fuera patética, es la que registra el progreso de los titulares de un periódico francés que se sucedieron durante los días del destierro de Napoleón y su posterior retorno a París.
Mientras Napoleón estaba lejos, la forma en que los periodistas del diario El Monitor se referían a él era despectiva y desafiante, pero a medida que el militar se acercaba a París, los redactores iban cambiando su tono, pasando primero a una forma prudencial y medida para referirse a él, y adoptando luego un tono francamente servil. Lo curioso del episodio es que se trata de un caso francamente paradigmático, en el que con unos cuantos titulares quedan retratados la escasez de escrúpulos y el carácter acomodaticio de algunos periodistas.
Durante el mes de marzo de 1815 éstos son los titulares que se sucedieron en el periódico El Monitor mientras Napoleón se acercaba:

– «El Monstruo se escapó de su destierro».
– «El Tigre se ha mostrado en el terreno. Las tropas avanzan para detener por todos lados su progreso».
– «El Tirano está ahora en Lyon. Cunde el temor en las calles por su aparición».
– «El Usurpador está a 60 horas de marcha de la capital».
– «Bonaparte avanza con marcha forzada».
– «Napoleón llegará a los muros de París mañana».
– «El Emperador está en Fontainebleau».
– «Su Majestad El Emperador hizo su entrada pública y llegó a las Tullerias. Nada puede exceder la alegría universal ¡Viva el Imperio!»

12/06/2022

O populismo | El populismo



«O que é para eles um “populista”? Simplesmente, alguém que não encaixa no modelo pré-determinado da correcção política ocidental. Ou seja, o mau.
Desde a queda do Muro de Berlim, com efeito, o Ocidente caminhou para a construção de um único espaço político válido, definido por quatro parâmetros fundamentais: democracia representativa através de partidos, economia encaixada no sistema financeiro global, progressiva abolição das identidades e fronteiras nacionais e, por fim, a engenharia social progressista, esse tipo de niilismo elevado a dogma que se manifesta através das “políticas de género”, entre outros exemplos. Estes parâmetros delimitam o espaço do aceitável, mais ainda, da única política possível, pois qualquer alternativa – dizem-nos – não passa de engano e demagogia, uma máscara que oculta as piores intenções. Tudo o que saia desse enquadramento, por qualquer dos quatro lados – político, económico, identitário ou social –, é suspeito de pecado. E receberá inevitavelmente o qualificativo de “populista” não como definição ideológica, mas como anátema moral. Pior ainda: como diagnóstico de uma doença infecto-contagiosa.
Na cultura política do segundo pós-guerra mundial, dominada pela retórica da esquerda, era comum desqualificar o adversário com o anátema maior de “fascista”, acusação incapacitante que, de forma automática, conduzia o acusado ao inferno de quem não tem direito à vida pública. Assim hoje, os líderes de opinião, geralmente herdeiros dos velhos mandarins progressistas e nutridos ideologicamente com o seu leite, sentenciam o mau com o estigma “populista”. Estigma ao qual, com frequência, se acrescenta o de “fascista”, claro.»

* * * * *

 «¿Qué es para ellos un “populista”? Simplemente, alguien que no encaja en el molde prediseñado de la corrección política occidental. O sea, el malo.
Desde la caída del Muro de Berlín, en efecto, Occidente ha caminado hacia la construcción de un único espacio político válido definido por cuatro parámetros fundamentales: democracia representativa de partidos, economía encajada en el sistema financiero global, progresiva abolición de las identidades y fronteras nacionales y, en fin, ingeniería social progresista, ese tipo de nihilismo elevado a dogma que se manifiesta a través de las “políticas de género”, entre otros ejemplos. Estos parámetros delimitan el espacio de lo aceptable, aún más, de la única política posible, pues cualquier alternativa –nos dicen– no puede ser sino estafa y demagogia, máscara que oculta las peores intenciones. Todo el que se salga de ese marco, por cualquiera de los cuatro lados –el político, el económico, el identitario o el social–, es sospechoso de pecado. E inevitablemente recibirá el calificativo de “populista” no como definición ideológica, sino como anatema moral. Aún peor: como diagnóstico de una enfermedad infecto-contagiosa.
En la cultura política de la segunda posguerra mundial, dominada por la retórica de la izquierda, era común descalificar al adversario con el anatema mayor de “fascista”, acusación incapacitante que de forma automática conducía al acusado al infierno de quien no tiene derecho a la vida pública. Así hoy, los líderes de opinión, generalmente herederos de los viejos mandarines progresistas y criados ideológicamente a sus pechos, sentencian al malo con el estigma “populista”. Estigma que, con frecuencia, se suma al de “fascista”, por supuesto.»

11/06/2022

O que é hoje o Ocidente? | ¿Qué es Occidente hoy?



 
 «O que é hoje o Ocidente? Um clube de milionários. De arquimilionários, para sermos mais exactos. Os povos e as nações da Europa estão em pleno processo de amálgama e extinção, para formar um melting pot sem tradição, sem pátria, unido apenas pela idolatria do mercado. Sem sangue, sem passado, sem raízes, como uma Hong Kong ou uma Singapura à escala continental. Todos iguais pelo padrão mais baixo, todos semelhantes e ninguém diferente – o sonho húmido da social-democracia europeia. E, primeiro que tudo, o culto do vazio, do estéril: a laqueação de trompas como sinal de identidade do Ocidente plutocrático; o biocontrolo como a próxima meta do capitalismo desencadeado e raivoso que sofremos.

O Ocidente de Soros e dos seus verdugos da OTAN é uma grande clínica de abortos, é uma avenida cheia de ralé celebrando o Gay Pride, é uma turba de feminazis com as cuecas avermelhadas, é o derrube das estátuas de Colombo, de Junípero Serra, de Cervantes.

O Ocidente de Bruxelas são as crianças a quem mudam o sexo, mas às quais não é permitido assistir a uma tourada. O Ocidente é a igreja vazia e a mesquita que se constrói no nosso bairro. O Ocidente é a destruição e a condenação dos nossos antepassados e das suas criações. O Ocidente é a ponte histórica de Roterdão, que se derruba para que passe o iate faraónico de Jeff Bezos, moderno Trimálquio e coveiro do pequeno comércio. O Ocidente é a farsa ucranogay no pandemónio de cacofonias, vulgaridades e dislates da Eurovisão. O Ocidente são os fantoches políticos como Macron, Trudeau ou Sánchez, assalariados da oligarquia, cuja função é sacrificar o interesse nacional e prestar contas aos sátrapas de Davos. O Ocidente é a empresa familiar que encerra e a franquia multinacional que abre. O Ocidente é uma cidade a abarrotar e os campos vazios. O Ocidente é o culto do corpo e a morte da alma. E o Ocidente é a usura e é Soros, e a herdade empobrecida e esgotada por aqueles que, como disse Pound, “trouxeram putas para Elêusis”.

E por esta granja, de uns quantos fidalgotes apátridas, vamos passar frio e talvez fome num Inverno que se aproxima a cada dia? Se a antítese desta “civilização” é a Rússia, então temos motivos de sobra para desejar a vitória de Putin.»

* * * * *
 
«¿Qué es Occidente hoy? Un club de millonarios. De megamillonarios, para ser más exactos. Los pueblos y las naciones de Europa están en pleno proceso de extinción y amalgama, todo para configurar un melting pot sin tradición, sin patria, al que sólo liga la idolatría del mercado. Sin sangre, sin pasado, sin raíces, como un Hong Kong o un Singapur a escala continental. Todos iguales por el rasero más bajo, todos semejantes y nadie diferente. El sueño húmedo de la socialdemocracia europea. Y, ante todo, el culto del vacío, de lo estéril: la ligadura de trompas como seña de identidad del Occidente plutocrático; el biocontrol como próxima meta del capitalismo desencadenado y rabioso que padecemos.

El Occidente de Soros y de sus sayones de la OTAN es una gran clínica de abortos, es una avenida llena de chusma celebrando el Gay Pride, es una turba de feminazis con las bragas enrojecidas, es el derribo de las estatuas de Colón, de Junípero Serra, de Cervantes.

El Occidente de Bruselas son los niños a los que cambian de sexo, pero a los que no les dejan ir a los toros. Occidente es la iglesia vacía y la mezquita que se construye en nuestro barrio. Occidente es la destrucción y condena de nuestros antepasados y de sus creaciones. Occidente es el puente histórico de Rotterdam, que se derriba para que pase el yate faraónico de Jeff Bezos, Trimalción moderno y enterrador del pequeño comercio. Occidente es el tongo ucrogay en el pandemónium de cacofonías, horteradas y dislates de Eurovisión. Occidente son los monigotes políticos como Macron, Trudeau o Sánchez, empleados de la oligarquía cuya función es sacrificar el interés nacional ante la cuenta de resultados de los cresos de Davos. Occidente es la empresa familiar que cierra y la franquicia multinacional que abre. Occidente es una ciudad llena y los campos vacíos. Occidente es el culto del cuerpo y la muerte del alma. Y Occidente es usura y es Soros, la hacienda yerma que esquilman los que, como dijo Pound, “han traído putas para Eleusis”.

¿Y por este cortijo de unos cuantos señoritos apátridas vamos a pasar frío y puede que hambre en un invierno que cada día está más próximo? Si la antítesis de esta “civilización” es Rusia, entonces tenemos motivos de sobra para desear la victoria de Putin.» [elmanifiesto.com]

10/06/2022

Os “nossos valores” (e 2) | “Nuestros valores” (y 2)




«Tal como os cogumelos mais coloridos são os mais venenosos, os valores mais grotescos são aqueles que se apresentam sob uma aparência multicolor.

Onde localizar a quinta-essência, o sancta sanctorum, a expressão mais prístina e depurada da essência dos nossos valores? Invariavelmente, nas derivas sócio-culturais da sua ideologia de base: o liberalismo. O liberalismo é o caudal ideológico de onde brotam os nossos valores.

O liberalismo – tomem nota os conservadores mais distraídos – não é a ideologia da liberdade, mas a ideologia que põe a liberdade ao serviço do indivíduo. “A única liberdade que proclama o liberalismo – escreve Alain de Benoist – é a liberdade individual, entendida como a emancipação relativamente a tudo quanto ultrapassa o indivíduo”. [“Le Libéralisme met la liberté au service du seul individu”, 2019] O seu ideal último é o das “partículas elementares” (Houellebecq); o do indivíduo abstracto; o do livre arbítrio desligado de determinações naturais e da ancoragem histórica.

O liberalismo é a ideologia da ausência de limites. Na qual acompanha a lógica da acumulação do Capital e a dinâmica expansiva do Mercado. Esta característica alcança o seu paroxismo na actual fase do desenvolvimento do liberalismo: a fase neoliberal. No âmbito dos valores, o (neo)liberalismo dedica-se a “fazer de Deus” (playing God, como dizem os americanos). Não estranha, portanto, que o seu campo de jogo favorito seja, por agora, o de uma biologia daninha no risco das opções pessoais. A lógica neoliberal da desregulação conduz à anomia, à ausência de regras. A “normalidade” é defecada pelo deus pós-moderno do Mercado.

Quais são as vitrinas mais vistosas, as jóias da coroa dos nossos valores? As que se declinam em ideologia de género e em minorias sexuais. A nação indispensável envolve-as no celofane da sua cultura de massas. Os nossos valores penetram pela mente, pelo coração e pela escotilha da popa. “O meu corpo pertence-me” – é o enunciado último da ideologia liberal. Não estranha, portanto, que o aborto se imponha como conquista irrenunciável dos nossos valores. Não estranha que as celebrações LGTBIQ+ adquiram um carácter central, sacrossanto, destinado – mais tarde ou mais cedo – a substituir o Natal. Trata-se, ao fim e ao cabo, da festa neoliberal por excelência: a encenação de “uma extroversão sem profundidade, uma espécie de ingenuidade publicitária onde cada qual se torna empresário da sua própria aparência” (Jean Baudrillard). [Francois Bousquet, “Une Épidémie de Transgenres”. Éléments pour la civilisation européenne nº 189, Abril-Maio 2021] O nosso Zeitgeist é híbrido e hermafrodita; essa é a representação estética da nossa época, a imagem de extrema repulsa a qualquer ideia de limite. Como ícones máximos dos nossos valores, o homem grávido e a mulher barbuda.»

* * * * *
 
«Al igual que las setas más coloridas son las más venenosas, los valores más birriosos son aquellos que presentan una apariencia multicolor.

¿Dónde localizar la quintaesencia, el sancta sanctorum, la expresión más prístina y depurada de la esencia de nuestros valores? Invariablemente, en las derivas socio-culturales de su ideología de base: el liberalismo. El liberalismo es el caudal ideológico del que manan nuestros valores.

El liberalismo –tomen nota los conservadores en babia– no es la ideología de la libertad, sino la ideología que pone la libertad al servicio del individuo. “La única libertad que proclama el liberalismo – escribe Alain de Benoist – es la libertad individual, entendida como emancipación respecto a todo aquello que sobrepasa al individuo”. [“Le Libéralisme met la liberté au service du seul individu”, 2019] Su ideal último es el de las “partículas elementales” (Houellebecq); el del individuo abstracto; el del libre albedrío desvinculado de determinaciones naturales y de anclajes históricos.

El liberalismo es la ideología de la ausencia de límites. Lo cual se acompasa a la lógica de la acumulación del Capital y a la dinámica expansiva del Mercado. Esta característica alcanza su paroxismo en la fase actual del desenvolvimiento del liberalismo: la fase neoliberal. En el ámbito de los valores, el (neo) liberalismo se dedica a “jugar a Dios” (playing God, como dicen los americanos). No tiene nada de extraño, por tanto, que su campo de juego favorito sea, hoy por hoy, el de una biología tuneada al albur de las elecciones individuales. La lógica neoliberal de la desregulación conduce a la anomía, a la ausencia de normas. La “normalidad” es evacuada por el dios posmoderno del Mercado.

¿Cuáles son las vitrinas más vistosas, las joyas de la corona de nuestros valores? Las que se declinan en políticas de género y en minorías sexuales. La nación indispensable la envuelve en el celofán de su cultura de masas. Nuestros valores penetran por la mente, por el corazón y por la escotilla de popa. “Mi cuerpo me pertenece” es el enunciado último de la ideología liberal. Nada tiene de extraño, por tanto, que el aborto se imponga como conquista irrenunciable de nuestros valores. Nada tiene de extraño que las celebraciones LGTBIQ+ adquieran un carácter central, sacrosanto, destinado –tarde o temprano– a desplazar a la Navidad. Se trata, al fin y al cabo, de la fiesta neoliberal por excelencia: la de la puesta en escena de “una extroversión sin profundidad, de una especie de ingenuidad publicitaria donde cada cuál deviene el empresario de su propia apariencia” (Jean Baudrillard). [Francois Bousquet, “Une Épidémie de Transgenres”. Éléments pour la civilisation européenne nº 189, abril-mayo 2021] Nuestro Zeitgeist es híbrido y hermafrodita; ésa es la representación estética de nuestra época, la imagen de la repulsa extrema a cualquier idea de límite. Iconos máximos de nuestros valores: el hombre embarazado y la mujer barbuda.»

09/06/2022

O que é a esquerda? | ¿Qué es la izquierda?




«A esquerda é um pequeno quisto superficial que é falsamente operário, falsamente popular e falsamente antioligárquico.
Fracassados antes, falhados depois, são descartados pelo povo que afirmam representar durante anos de charlatanismo oco, sendo reduzidos a um pequeno grupo de ressentidos, sem fé nos trabalhadores, sem energia para aderir à marcha nacional e sem consciência da sua própria insignificância.
E enquanto as maiorias vencem distâncias e superam obstáculos, eles sintetizam os retardatários que sempre ficarão à margem enquanto os povos marcham em direcção à sua redenção social.»

* * * * *
«La izquierda es un pequeño quiste superficial falsamente obrerista, falsamente popular y falsamente anti-oligárquico.
Fracasados antes, fracasados después, son desahuciados por el pueblo a quien dicen representar en años de charlatanería hueca, quedando reducidos a un grupito de resentidos, sin fe en los trabajadores, sin energía para sumarse a la marcha nacional y sin conciencia de su propia insignificancia.
Y mientras las mayorías vencen distancias y superan obstáculos, ellos sintetizan a los rezagados que siempre se quedarán a las orillas del camino cuando los pueblos marchan hacia su redención social.»

08/06/2022

A OMS ao serviço do globalismo | La OMS al servicio del globalismo



«A psicopandemia marcou o início de um verdadeiro e intencional ataque, destinado a tomar o controlo dos governos. Na realidade pretendem hoje esquivar-se ao poder político, que até agora servia apenas como mero executor de ordens. Sob o pretexto da pandemia impuseram sistemas de controlo apertado à população, incluindo sistemas para rastrear os cidadãos individuais que foram inoculados com o soro genético experimental.

Pode imaginar-se o risco que se corre ao dar à OMS o controlo soberano dos sistemas de saúde de várias nações, no caso de uma emergência pandémica, quando os que devem decidir sobre as campanhas e tratamentos com vacinas, sobre as medidas de contenção e bloqueios, estão todos financiados pelas grandes farmacêuticas e pela Fundação Bill & Melinda Gates, que teoriza sobre a pandemia perpétua e a vacina de reforço perpétua. Inclusivamente a resolução que se planeou votar na OMS, e que pelo menos por agora foi evitada, ia na direcção de um controlo total por parte da sinarquia globalista. Por isso, não nos devia surpreender que, na lastimável tentativa de ocultar os efeitos adversos do soro genético experimental, a OMS faça soar agora o alarme sobre a suposta varíola dos macacos, cuja sintomatologia é curiosamente similar a alguns dos efeitos secundários da “vacina de mRNA”. Tanto a OMS como a Agência Europeia do Medicamento (financiada a 75% pelas grandes farmacêuticas) revelaram-se num claro conflito de interesses e totalmente dependentes da indústria farmacêutica.»

* * * * *
 «La psicopandemia marcó el primer nivel de un verdadero y propio ataque iniciado para tomar el control de los gobiernos. En realidad, hoy sólo pretenden eludir al poder político, que hasta ahora sólo servía como mero ejecutor de órdenes. Bajo el pretexto de la pandemia, han impuesto sistemas de control detallado de la población, incluidos sistemas para rastrear a los ciudadanos individuales que han sido inoculados junto con el suero genético experimental.

Bien se puede imaginar el riesgo que se deriva de darle a la OMS el control soberano de los sistemas de salud de varias naciones en el caso de una pandemia de emergencia, cuando quienes deben decidir sobre las campañas y tratamientos de vacunas, sobre las medidas de contención y bloqueos, están todos financiados por el grandes farmacéuticas y por la Fundación Bill & Melinda Gates, que teoriza sobre la pandemia perpetua y la vacuna de refuerzo perpetua. Incluso la resolución que se planeó votar en la OMS, y que al menos por ahora se ha evitado, fue en la dirección del control total por parte de la sinarquía globalista. Por tanto, no debería sorprendernos que, en el lastimoso intento de ocultar los efectos adversos del suero génico experimental, la OMS haga sonar ahora las alarmas sobre la supuesta viruela del simio, cuya sintomatología es curiosamente similar a algunos de los efectos secundarios de la “vacuna de ARNm”. Tanto la OMS como la Agencia Europea del Medicamento (financiada en un 75% por las grandes farmacéuticas) se han mostrado en un claro conflicto de intereses y totalmente dependientes de la industria farmacéutica.»

05/06/2022

Os “nossos valores” (1) | “Nuestros valores” (1)



«Para começar, o discurso dos nossos valores denota um plus de arrogância imperial, envolta – de forma autocomplacente – na bandeira da correcção política. Uma arrogância tipicamente anglo-americana, forjada no tempo do império britânico, cultivada no solo fértil da mentalidade puritana e alargada – após a segunda guerra mundial – ao clube de satélites da nação indispensável. Não em vão, no dealbar da nova era, Winston Churchill afirmava que os “povos de língua inglesa” emergiam como os campeões da liberdade e da civilização cristã, ou seja, como os guias do mundo [Discurso em Fulton, Março de 1946]. Várias décadas depois e concluída a guerra fria, o mundo era intimidado, de forma definitiva e sem discussão possível, a seguir o caminho do Ocidente civilizado, aquele que premeia os bons e castiga os maus.

Trata-se no fundo – e aqui vem a parte inconfessável da questão – de uma atitude profundamente racista e colonialista, ainda que hipocritamente se arrogue do contrário. Como dizia há alguns anos o escritor francês Régis Debray, “tiraram o capacete de cortiça, mas a cabeça por baixo continua a ser colonial”.

O Império Britânico assentou sobre uma massa imensa de sipaios, e essa é uma prática retomada pelos nossos valores. Nas guerras por procuração (guerras proxy) promovidas pela nação indispensável, a carne para canhão é posta, quase sempre, por criaturas retrógradas, arcaicas, incompatíveis com a concepção liberal da existência, mas que se vêm revestidas de nomes pomposos – freedom fighters, rebeldes moderados, revolucionários de cores, democratas de várias estirpes – segundo decidam os spin doctors dos nossos valores.

Que sob nomes tão nobres e apelativos se escondam algumas realidades desagradáveis – islamitas radicais, talibãs, traficantes de droga e de órgãos, terroristas, milícias neonazis – não implica mácula alguma nos seus patrocinadores. O eixo do Bem escreve direito por linhas tortas; tortuosos são os caminhos dos nossos valores. Mais ainda, enquanto a magia durar – e enquanto não se demonstrar o contrário – todos morrem pelos “nossos valores”. Desta forma os transformamos em mártires e parasitamos uma épica que nos é conveniente, para dar lustro a esses valores pelos quais ninguém quer morrer.

Ninguém quer morrer pelos nossos valores? Os ideais pelos quais os homens dão a vida são a pátria, a religião e a classe. Mas esta trilogia já não diz nada ao homem pós-moderno; tratam-se de categorias retrógradas, arcaicas, incompatíveis com uma concepção liberal da existência. Esta concepção, como é bem sabido, valoriza a propriedade individual acima de tudo e não está disposta (de modo algum!) a aceitar esse acto extremo de expropriação que consiste em dar a vida por algo. Mas aqui surge um problema: aceitar que ninguém está disposto a dar a vida pelos nossos valores equivale a admitir que os estes valores são um esterco. Para saltar este escolho, os estrategas do Ocidente recrutam os “tontos úteis” – gente disposta a morrer por motivos bolorentos como a religião ou a pátria – e vendem a narrativa segundo a qual, na realidade, se sacrificam pelos nossos valores. Um tributo de sangue que encontrará sempre os seus virtuosos. Este estratagema, há décadas que não pára de promover monstruosidades, de parir enganos e incendiar o mundo. O tiro sai demasiadas vezes pela culatra e deveríamos perguntar-nos quem é, na verdade, o tonto.»


* * * * *

«De entrada, el discurso de nuestros valores denota un plus de arrogancia imperial, envuelta –de forma autocomplaciente– en la bandera de la corrección política. Una arrogancia típicamente anglo-americana, forjada en la era del imperio británico, cultivada en el suelo fértil de la mentalidad puritana y extendida –tras la segunda guerra mundial– al club de satélites de la nación indispensable. No en vano, en el albor de la nueva era, Winston Churchill afirmaba que los “pueblos de habla inglesa” emergen como los campeones de la libertad y de la civilización cristiana, es decir, como los guías del mundo. [discurso en Fulton, marzo 1946] Varias décadas después y concluida la guerra fría, el mundo quedaba conminado, de forma definitiva y sin discusión posible, a seguir la senda del Occidente civilizado, el que premia a los buenos y castiga a los malos.

Se trata en el fondo –y aquí viene lo inconfesable del asunto– de una actitud profundamente racista y colonialista, aunque hipócritamente se revista de todo lo contrario. Como decía hace años el escritor francés Régis Debray, “se han quitado los cascos, pero la cabeza que hay debajo sigue siendo colonial”.

El Imperio Británico se sostuvo sobre una masa ingente de cipayos, y ésa es una práctica retomada por nuestros valores. En las guerras por procuración (guerras proxy) promovidas por la nación indispensable, la carne de cañón la ponen, casi siempre, criaturas retrógradas, arcaicas, incompatibles con la concepción liberal de la existencia, pero que a los efectos se ven ennoblecidas con lustrosos nombres –freedom fighters, rebeldes moderados, revolucionarios de colores, demócratas de variado pelaje–, según dispongan los spin doctors de nuestros valores. Que bajo tan nobles apelativos se escondan algunas realidades desagradables –islamistas radicales, talibanes, traficantes de drogas y de órganos, terroristas, milicias neonazis– no supone desdoro alguno para sus patrocinadores. El eje del Bien escribe derecho con renglones torcidos; tortuosos son los caminos de nuestros valores. Además, mientras la magia dure –y mientras no se demuestre lo contrario– todos mueren por “nuestros valores”. De esta forma les transformamos en mártires vicarios y parasitamos una épica que nos viene al pelo para dar lustre a esos valores por los que nadie quiere morir.

¿Nadie quiere morir por nuestros valores? Los ideales por los que los hombres dan la vida son la patria, la religión y la clase. Pero esta tríada ya no interpela al hombre posmoderno; se trata de categorías retrógradas, arcaicas, incompatibles con una concepción liberal de la existencia. Esta concepción, como es bien sabido, valora la propiedad individual por encima de todo y no está dispuesta ¡de ningún modo! a aceptar ese acto extremo de expropiación que consiste en dar la vida por algo. Pero aquí surge un problema: aceptar que nadie está dispuesto a dar la vida por nuestros valores equivale a admitir que nuestros valores son una boñiga. Para salvar este escollo, los estrategas de Occidente enrolan a “tontos útiles” –gente dispuesta a morir por motivos rancios como la religión y la patria– y venden la narrativa de que, en realidad, se sacrifican por nuestros valores. Un tributo de sangre para el que siempre habrá paganinis. Esta estratagema no cesa, desde hace décadas, de promover engendros, de alumbrar chapuzas y de incendiar el mundo. El tiro sale demasiadas veces por la culata y uno podría preguntarse quién es de verdad el tonto.»