Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

27/03/2023

O espírito de Davos | El espíritu de Davos



«O presidente da Colômbia, Gustavo Francisco Petro Urrego, não teve qualquer problema em dizer em voz alta o que costuma dizer em voz baixa. Sentado ao lado do campeão verde Al Gore, Petro Urrego proclamou que a Humanidade deve "superar o capitalismo", se quer sobreviver. Uma vez que Gore, membro do Conselho de Administração do Fórum Económico Mundial (WEF), não parecia estar em desacordo, será justo dizer que o Clube de Davos encontra mais coisas que lhe agradam numa versão do comunismo controlada pelas elites (será que existe outra versão?) do que num sistema de livre mercado, no qual as pessoas comuns possam prosperar.

Se tudo isto soa brutalmente antagónico das liberdades ocidentais, tão duramente conquistadas, que priorizam a protecção dos direitos e das liberdades individuais sobre as intrusões arbitrárias do Estado, é porque o Fórum Económico Mundial virou do avesso o legado iluminista do Ocidente. Coincidindo com a sua última reunião, o WEF publicou um relatório no qual cita "a informação incorrecta e a desinformação" entre os "riscos" mundiais mais importantes. Os membros do WEF predizem publicamente que as leis contra o "incitamento ao ódio" em breve chegarão aos Estados Unidos, numa violação directa da Primeira Emenda da Constituição, a liberdade de expressão. Na guerra interminável contra o sempre inconstante clima da Terra, cada vez são mais as vozes que advogam pela imposição de "créditos de carbono" individuais. São os mesmos autoritários que forçaram os passaportes digitais de vacinação, o rastreio dos contactos, o uso obrigatório de vacinas experimentais e os testes omnipresentes. E em linha com a determinação do WEF para que os ocidentais passem a alimentar-se com insectos, a União Europeia autorizou agora o consumo geral de grilos domésticos. Censura, vigilância maciça e insectos: bem-vindos ao futuro, se o WEF lava a sua avante.

Nenhum dos vastos programas do WEF, para refazer o mundo de acordo com o interesse dos seus membros, soa a algo que os ocidentais possam abraçar de livre vontade. Certamente por essa razão, tantos entre os participantes do Fórum apelam à adopção forçada dessas políticas, independentemente do apoio público. Talvez por isso, o Partido Comunista Chinês aplaudiu recentemente o "espírito de Davos". Os comunistas reconhecem o comunismo quando o vêem, e a China gosta do que vê na oligarquia globalista de Klaus Schwab.»

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«El presidente de Colombia, Gustavo Francisco Petro Urrego, no tuvo ningún problema en decir en voz alta lo que se suele decir en voz baja. Sentado junto al campeón verde Al Gore, Petro Urrego proclamó que la Humanidad debe “superar el capitalismo” si quiere sobrevivir. Dado que Gore, miembro del Consejo de Administración del WEF, no parecía estar en desacuerdo, parece justo decir que el Club de Davos encuentra más cosas que le gustan en una versión del comunismo controlada por las élites (¿hay de algún otro tipo?) que en un sistema de libre mercado en el que la gente corriente pueda prosperar.

Si todo esto suena salvajemente antagónico con las libertades occidentales, tan duramente peleadas, que priorizan la protección de los derechos y libertades individuales sobre las intrusiones indiscriminadas del Estado, es porque el Foro Económico Mundial ha puesto patas arriba el impagable legado ilustrado de Occidente. Coincidiendo con su última reunión, el WEF ha publicado un informe en el que cita “la información incorrecta y la desinformación” entre los “riesgos” mundiales más importantes. Los miembros del WEF predicen públicamente que las leyes contra la “incitación al odio” llegarán pronto a Estados Unidos, en violación directa de las protecciones de la Primera Enmienda de la Constitución a la libertad de expresión. En la interminable guerra contra el siempre cambiante clima de la Tierra, cada vez son más las voces que abogan por la imposición de “cupos de carbono” individuales. Estos mismos autoritarios impulsan los pasaportes digitales de vacunación, el rastreo de contactos, el uso obligatorio de vacunas experimentales y los test omnipresentes. Y en línea con la determinación del WEF de que los occidentales pasen a alimentarse con bichos, la Unión Europea ha autorizado ahora el consumo general de grillos domésticos. Censura, vigilancia masiva e insectos: bienvenidos al futuro, si el WEF se sale con la suya.

Ninguno de los vastos programas del WEF para rehacer el mundo de acuerdo con los intereses de sus miembros suena a nada que los occidentales libres pudieran abrazar voluntariamente. Seguramente por eso tantos de los ponentes del Foro instan a la adopción contundente de esas políticas, independientemente del apoyo público. Quizá por eso el Partido Comunista Chino aplaudió recientemente el “espíritu de Davos”. Los comunistas reconocen el comunismo cuando lo ven, y a China le gusta lo que ve en la oligarquía globalista de Klaus Schwab.»

18/03/2023

O exorcismo da Ucrânia | El exorcismo de Ucrania



«Os globalistas criaram propositadamente um Estado cuja ideologia totalitária era uma mistura de liberalismo e atlantismo, por um lado, e de neonazismo russófobo, por outro. Um regime de neonazismo liberal, a cujas facetas mais inumanas, racistas e terroristas, o Ocidente liberal fez, e continua a fazer, vista grossa. De facto, foi assim que concebeu e criou este regime.

Assim nasceu um Estado pós-moderno, onde o palhaço judeu actua simultaneamente como chefe e inspirador de grupos neonazis radicais (frequentemente anti-semitas, mas, sobretudo, russófobos). E toda esta sangrenta mascarada tarantinesca é fomentada pela mão do Ocidente liberal, que castiga imediatamente, e da forma mais brutal, qualquer centelha de patriotismo, ou até da protecção da família tradicional, no próprio Ocidente, enquanto que na Ucrânia floresce qualquer corrente e organização nazi e extremista. Tudo o que é inaceitável no seu próprio território, é, pelo contrário, apoiado e cultivado por este mesmo Ocidente liberal na Ucrânia, com fins puramente pragmáticos. O objectivo é o mesmo: destruir-nos a todo o custo. E, então, como é óbvio, nada restará desta escumalha neonazi; serão simplesmente liquidados por terem feito o seu trabalho sujo, e não se escutará qualquer ruído de protesto. Mas, tenho a certeza, seremos nós a acabar com eles.

No seu conjunto, a Ucrânia converter-se-á em nada, uma estepe árida no contexto do mundo liberal, ou renascerá como parte da grande civilização ortodoxa russa, que é o que sempre foi, e continua ser, mesmo agora. A libertação da Ucrânia, que agora estamos a levar a cabo com todas as nossas forças, tem algo de exorcismo, um exorcismo do diabo. Foi nisso que se tornou a operação especial que levamos a cabo, há já um ano.»

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«Los globalistas crearon a propósito un Estado cuya ideología totalitaria era una mezcla de liberalismo y atlantismo, por un lado, y de neonazismo rusófobo, por otro. Un régimen de nazismo liberal, ante cuyas facetas más inhumanas, racistas y terroristas el Occidente liberal ha hecho y sigue haciendo la vista gorda. De hecho, concibió y creó este régimen.

Así nació un Estado posmoderno, donde el payaso judío actúa simultáneamente como jefe e inspirador de grupos neonazis radicales (a menudo antisemitas, pero sobre todo rusófobos). Y toda esta sangrienta mascarada tarantinesca está impulsada de la mano del Occidente liberal, que castiga de inmediato cualquier atisbo de patriotismo, o incluso de protección de la familia tradicional, en el propio Occidente, de la forma más brutal, mientras que en Ucrania florece cualquier corriente y organización nazi y extremista. Todo lo que es inaceptable en su propio territorio es por el contrario, con fines puramente pragmáticos, apoyado y cultivado por este mismo Occidente liberal en Ucrania. El objetivo es el mismo: destruirnos a toda costa. Y entonces, por supuesto, tampoco quedará nada de esta chusma neonazi, simplemente serán liquidados por haber hecho su trabajo sucio, y no se oirá ni un ruido. Pero estoy seguro de que nosotros mismos acabaremos con ellos.

En conjunto, Ucrania se convertirá en nada, en un árido páramo en el contexto del mundo liberal, o renacerá como parte de la gran civilización ortodoxa rusa, que es lo que siempre ha sido, y lo que es, incluso ahora. La liberación de Ucrania, que estamos llevando a cabo ahora con todas nuestras fuerzas, es algo así como un exorcismo, un exorcismo del diablo. En eso se ha convertido la operación especial que llevamos a cabo desde hace un año.»

07/03/2023

Como se explica a obsessão globalista com as alterações climáticas | Cómo explicar la obsesión globalista por el cambio climático


«No início e no final do discurso, Soros aborda outro factor que supõe ser uma ameaça para a "sociedade aberta". Trata-se da alteração climática.
Num canal russo do telegram, "Eksplikatsiya", há uma explicação engenhosa de como se posicionaram, no mesmo tabuleiro, as grandes transformações, conflitos e enfrentamentos geopolíticos e de civilização. Eis um fragmento ali contido:

"A 16 de Fevereiro de 2023, um especulador global, um fanático seguidor da ideologia extremista da "sociedade aberta", George Soros, pronunciou um discurso de abertura na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha. Grande parte do mesmo foi dedicado à geopolítica e à dura confrontação da ordem mundial liberal globalista unipolar com aquilo que Soros e as elites mundiais designam como "sociedades fechadas". [...]
Interessava-me, no entanto, a relação destas construções geopolíticas com o problema do aquecimento global, com que Soros começou e terminou o seu discurso. Juntando as peças cheguei à seguinte conclusão:

Soros afirma claramente que o degelo da Antárctida e do Árctico, juntamente com Xi Jinping, Erdogan e Modi, são ameaças reais para uma "sociedade aberta", e a agenda climática integra-se directamente no discurso geopolítico e converte-se num participante de pleno direito no grande confronto.
À primeira vista, isto parece um pouco absurdo. Como um hipotético aquecimento global (mesmo aceitando-o como real) pode contar-se entre os inimigos dos globalistas, e obter ainda o estatuto de "ameaça número 1", uma vez que Soros declara em primeiro lugar o perigo do degelo, e só em segundo lugar o de Putin no Kremlin e das tropas russas na Ucrânia.

Recordemos o que a geopolítica ensina sobre o confronto entre as "civilizações do Mar" e as "civilizações da Terra". Em consequência, todos os principais centros do atlantismo se situam em cidades portuárias, na costa. Foi o caso de Cartago, Atenas, Veneza, Amsterdão, Londres e, hoje, de Nova Iorque. Esta lei estende-se inclusive à geopolítica eleitoral dos Estados Unidos, onde os estados azuis que tradicionalmente apoiam os democratas, incluindo a ultra-liberal Nova Iorque, situam-se ao longo das duas costas, ocidental e oriental, e os estados vermelhos republicanos, mais tradicionais, cujo apoio levou Trump ao poder, o principal inimigo de George Soros, conformam a Heartland estado-unidense.

Nos outros continentes acontece mais ou menos o mesmo. Foi a "civilização do Mar" que construiu essa "sociedade aberta" que George Soros defende fervorosamente, enquanto as "sociedades fechadas" que se lhe opõem são as civilizações da Terra, entre elas a russo-asiática, a chinesa, a indiana, a ibero-americana e mesmo o núcleo norte-americano (os estados vermelhos). Por isso, se o gelo se derrete, o nível dos oceanos subirá rapidamente. E isso significa que os primeiros a ficar submersos serão precisamente os pólos da talassocracia mundial: a zona da Rimland, os espaços costeiros que são os bastiões da oligarquia liberal global. Nesse caso, a sociedade liberal aberta, também chamada "sociedade líquida" (Sigmund Bauman) será simplesmente arrasada: só restarão as "sociedades fechadas", situadas na Hinterland – o interior dos continentes.

O aquecimento da Terra tornará férteis muitas zonas frias, sobretudo no noreste da Eurasia. Na América, só restarão os estados que apoiam os republicanos. Todos os bastiões democratas se afogarão. E antes que isso ocorra, o moribundo Soros anuncia o seu testamento aos globalistas: "é agora ou nunca: ou a "sociedade aberta" triunfa hoje na Rússia, China, Índia, Turquia, etc., o que permitirá à elite globalista salvar-se, mudando-se para as regiões interiores dos continentes, ou a "sociedade aberta" acabará."

Só assim se explica a obsessão dos globalistas pelas alterações climáticas. Não, não estão doidos! Nem Soros, nem Schwab, nem Biden! O aquecimento global, tal como o "General Inverno" na II Guerra Mundial, na luta contra Hitler, está a converter-se num factor de peso na política mundial, e agora está do lado de um mundo multipolar

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«Al principio y al final del discurso, Soros aborda otro factor que supone una amenaza para la "sociedad abierta". Se trata del cambio climático.
En un canal de telegram ruso, "Eksplikatsiya", se explica ingeniosamente cómo llegaron a ponerse en el mismo tablero que las grandes transformaciones, conflictos y enfrentamientos geopolíticos y de civilización. He aquí el fragmento completo tomado de allí:

"El 16 de febrero de 2023, un especulador global, un fanático seguidor de la ideología extremista de la "sociedad abierta", George Soros, pronunció un discurso de apertura en Alemania en la Conferencia de Seguridad de Múnich. Gran parte del mismo estuvo dedicado a la geopolítica y a la dura confrontación del orden mundial liberal globalista unipolar con lo que Soros y las élites mundiales denominan "sociedades cerradas". [...]
Me interesaba, sin embargo, cómo se relacionan estas construcciones geopolíticas con el problema del calentamiento global, con el que Soros empezó y terminó su discurso. Poniéndolo todo junto, llegué a la siguiente conclusión.

Soros afirma claramente que el deshielo de la Antártida y el Ártico, junto con Putin, Xin Jiang Ping, Erdogan y Modi, son amenazas reales para una "sociedad abierta", y la agenda climática se integra directamente en el discurso geopolítico y se convierte en participante de pleno derecho en la gran confrontación.
A primera vista, esto parece un poco absurdo. Cómo un hipotético calentamiento global (incluso si lo aceptamos como real) puede contarse entre los enemigos de los globalistas, e incluso obtener el estatus de "amenaza número 1", ya que Soros declara en primer lugar el peligro del deshielo y sólo en segundo lugar - de Putin en el Kremlin y las tropas rusas en Ucrania.

Recordemos que la geopolítica enseña sobre el enfrentamiento de las "civilizaciones del Mar" y las "civilizaciones de la Tierra". En consecuencia, todos los principales centros del atlantismo se sitúan en las ciudades portuarias, en la costa. Fue el caso de Cartago, Atenas, Venecia, Ámsterdam, Londres, y hoy de Nueva York. Esta ley se extiende incluso a la geopolítica electoral de Estados Unidos, donde los Estados azules que tradicionalmente apoyan a los demócratas, incluida la ultraliberal Nueva York, se sitúan a lo largo de ambas costas, occidental y oriental, y los Estados republicanos rojos más tradicionales, cuyo apoyo llevó al poder a Trump, el principal enemigo de George Soros, conforman el Heartland estadounidense.

Más o menos lo mismo ocurre en otros continentes. Fue la "civilización del Mar" la que construyó esa "sociedad abierta" que George Soros defiende fervientemente, mientras que las "sociedades cerradas" opuestas a ella son las civilizaciones de la Tierra, entre ellas la ruso-euroasiática, la china, la india, la latinoamericana e incluso el núcleo norteamericano (Estados rojos). Por lo tanto, si el hielo se derrite, el nivel de los Océanos del mundo sube rápidamente. Y eso significa que los primeros en quedar sumergidos serán precisamente los polos de la talasocracia mundial: la zona de Rimland, los espacios costeros que son los bastiones de la oligarquía liberal global. En tal caso, la sociedad liberal abierta, también llamada "sociedad líquida" (Sigmund Bauman) será simplemente arrasada: sólo quedarán las "sociedades cerradas", situadas en el Hinterland – el interior de los continentes.

El calentamiento de la Tierra hará fértiles muchas zonas frías, sobre todo en el noreste de Eurasia. En América, sólo quedarán los Estados que apoyan a los republicanos. Todos los bastiones demócratas se ahogarán. Y antes de que eso ocurra, el moribundo Soros anuncia su testamento a los globalistas: "es ahora o nunca: o la "sociedad abierta" triunfa hoy en Rusia, China, India, Turquía, etc., lo que permitirá a la élite globalista salvarse en los continentes trasladándose a las regiones del interior, o la "sociedad abierta" se acabará".

Sólo así se explica la obsesión de los globalistas por el cambio climático. No, ¡no están locos! ¡Ni Soros, ni Schwab, ni Biden! El calentamiento global, como una vez hizo el "Gen. Winter" en la Segunda Guerra Mundial en el bando ruso en la lucha contra Hitler, se está convirtiendo en un factor en la política mundial, y ahora está del lado de un mundo multipolar