Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

19/06/2022

Alternância sem alternativa | Alternancia sin alternativa



«A nova Inquisição laica marca a fogo nas redes sociais, nos meios de comunicação de massas e nas universidades. Além disso, na medida em que decidas ir contra a corrente sem encaixar a tua crítica dentro da moldura estreita de algum dos actuais partidos políticos, serás visto como um ente extraviado e, portanto, passível de ser julgado pelos novos acólitos do doutrinamento vazio. Essa é a fasquia, cada vez mais baixa. Os compartimentos estanques e as toscas etiquetas de centro, esquerda e direita são enquadrados pelos que beneficiam da divisão fratricida dos europeus. Não caiamos, nem agora nem nunca, na cortina de fumo da ressurreição perene do guerra-civilismo [...]. Sejamos intelectualmente autónomos mas exijamos sobreviver como civilização.
Evitemos a alternância única. Não permitamos aos que nos governam que continuem a moldar o sistema educativo e a perpetuar aquilo que o filósofo francês Jean-Claude Michéa denominou uma escola da ignorância dedicada à produção sistemática de consumidores imaturos, uma massa anómica presa fácil dos discursos enlatados. Assim se reforça a Matrix, criando falsas polaridades que não são verdadeiras oposições nem alternativas autênticas. Essa é a guerra enganadora na qual pretendem que nós vivamos imersos e divididos, submissos e obedientes.»

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 «La nueva Inquisición laica marca a fuego en las redes sociales, en los medios de comunicación de masas y en las universidades. Además, en la medida en que decidas ir a contracorriente sin encajar tu crítica dentro del marco estrecho de alguno de los partidos políticos actuales, serás visto como un ente extraviado y por tanto proclive a ser juzgado por los nuevos acólitos del adoctrinamiento hueco. Ese es el listón bajo fijado adrede. Los compartimentos estancos y las burdas etiquetas de centro, izquierda y derecha son encuadrados por los que se benefician de la división cainita de los europeos. No caigamos, ni ahora ni nunca, en la cortina de humo de la resurrección perenne del guerracivilismo [...]. Seamos intelectualmente autónomos pero exijamos sobrevivir como civilización.
Evitemos la alternancia única. No les permitamos a los que nos gobiernan que nos sigan troquelando el sistema educativo y perpetuando lo que el filósofo francés Jean-Claude Michéa denominó una escuela de la ignorancia dedicada a la producción sistemática de consumidores inmaduros, una masa anómica presa fácil de los discursos enlatados. La Matrix se refuerza así creando falsas polaridades que no son verdaderas oposiciones ni auténticas alternativas. Esa es la guerra falaz en la que quieren que vivamos inmersos y divididos, sumisos y obedientes.»

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