Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

14/06/2022

Tempos difíceis | Tiempos difíciles



«Nenhuma grande cultura, das que fizeram avançar a Humanidade, morreu sem lutar e com a grande Civilização Ocidental, que levantou o mundo que vemos à nossa volta, não vai ser diferente. Limitando-nos apenas ao âmbito da União Europeia, já existem demasiados territórios onde não chega, ou chega muito debilmente, o peso de uns Estados supostamente democráticos que se vão tornando cada vez mais convulsos, mais inúteis e mais inoperantes. Da Catalunha a Molenbeek e de Marselha a Malmö, passando por determinados lugares da Alemanha ou Grã-Bretanha, os nossos países estão a deixar de o ser porque os direitos fundamentais já não estão na posse dos cidadãos que os formamos, mas nas mãos de múltiplas comunidades perfeitamente diferenciadas sobre cujas solicitações e exigências permanentes, nunca saciadas, as elites social-democratas, sejam estas de direita ou de esquerda, garantem a sua sobrevivência. O futuro obscurece-se porque nós, os cidadãos, temos pais, mães, famílias, linhagens, história, tradições, costumes e memória, mas os novos protagonistas, sobre os quais o totalitarismo progressista deseja levantar o futuro, carecem de todo o tipo de ancoragem com o nosso passado e com o nosso milenar legado ético, cultural e espiritual. A tradição ocidental, e os valores a ela associados, já não servem para os seus interesses espúrios e globalizadores. E, por isso, o totalitarismo progressista decidiu apagar a luz e decretar a obscuridade permanente porque, como bem sabemos, de noite todos os gatos são pardos, e nela as vítimas podem ser confundidas com os verdugos, os autênticos homens livres são identificados como perigosos extremistas, os terroristas e os seus apoiantes instalam-se nos Parlamentos e os muitos herdeiros de Lenine e Estaline podem ser considerados, outra vez, como os grandes libertadores do século XXI. Que ninguém tenha dúvidas: os nossos antepassados viveram tempos difíceis que criaram pessoas fortes; esses homens e mulheres fortes criaram tempos prósperos; e esses tempos prósperos criaram tipos infames excelentemente representados pelas ruínas morais como as que hoje dirigem as principais instituições da Europa. Uma corja de semelhante calibre somente pode criar, novamente, tempos difíceis. Muito difíceis.»

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«Ninguna gran cultura de las que han hecho avanzar la humanidad ha muerto sin luchar y la gran civilización occidental, que ha levantado el mundo que vemos a nuestro alrededor, no va a ser diferente. Ciñéndonos solamente al ámbito de la Unión Europea, hay ya demasiados territorios donde no llega, o lo hace muy difuminadamente, el peso de unos Estados presuntamente democráticos que cada se van haciendo más convulsos, más inanes y más inoperantes. De Cataluña a Molenbeek y de Marsella a Malmö, pasando por determinados lugares de Alemania o Gran Bretaña, nuestros países están dejando de serlo porque los derechos fundamentales ya no están en posesión de los ciudadanos que los conformamos sino en manos de múltiples comunidades perfectamente diferenciadas sobre cuyas demandas y exigencias permanentes, nunca saciadas del todo, las élites socialdemócratas, sean éstas de derechas o izquierdas, garantizan su supervivencia. El futuro se ennegrece porque los ciudadanos tenemos padres, madres, familias, estirpes, historia, tradiciones, costumbres y memoria, pero los nuevos protagonistas sobre los que el totalitarismo rojo desea levantar el futuro carecen de todo tipo de anclajes con nuestro pasado y con nuestro milenario legado ético, cultural y espiritual. La tradición occidental, y los valores a ésta asociados, ya no sirve para sus intereses espurios y globalizadores. Y, por ello, el totalitarismo rojo ha decidido apagar la luz y decretar la oscuridad permanente porque, como bien sabemos, de noche todos los gatos son pardos, y en ella las víctimas pueden ser confundidas con los verdugos, los auténticos hombres libres son identificados como peligrosos extremistas, los terroristas y sus apologetas son instalados en los Parlamentos y los muchos herederos de Lenin y Stalin pueden ser considerados, otra vez, como los grandes libertadores del siglo XXI. Que nadie lo dude: nuestros ancestros vivieron tiempos duros que crearon personas fuertes; esos hombres y mujeres fuertes crearon buenos tiempos; y esos buenos tiempos han creado tipos infames excelentemente representados por ruinas morales como las que hoy dirigen las principales instituciones de Europa. Una patulea de semejante calibre solamente puede crear, nuevamente, tiempos duros. Muy duros.»

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