Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

28/06/2022

Depois da pandemia | Después de la pandemia



«Quando tudo isto tiver passado, voltaremos à desordem estabelecida? Ou encontraremos nesta crise sanitária uma oportunidade para começar de novo com melhores bases, afastados do demónio da mercantilização do mundo, do produtivismo e do consumismo a qualquer preço? Gostaríamos de acreditar nisso, se os mesmos homens não se tivessem já revelado incorrigíveis. A crise de 2008 poderia ter-lhes servido de lição, mas prevaleceram os velhos hábitos: prioridade à rentabilidade financeira e à acumulação de capital à custa dos serviços públicos e do emprego. Logo que as coisas pareceram melhorar, precipitamo-nos de novo na lógica infernal da dívida, as “borbulhas” começaram novamente a encher-se, os produtos financeiros tóxicos voltaram novamente a circular, os accionistas a exigir sempre maior retorno do seu investimento. Entretanto, sob o pretexto de restabelecer o equilíbrio, implementavam-se políticas de austeridade devastadoras para os povos. A “sociedade aberta” seguiu a sua inclinação natural: sempre mais!»

* * * * *

«Cuando todo esto haya pasado, ¿volveremos al desorden establecido? ¿O hallaremos en esta crisis sanitaria la oportunidad de comenzar de nuevo con mejores bases, alejados del demonio de la mercantilización del mundo, del productivismo y el consumismo a todo precio? Nos encantaría creerlo, si los mismos hombres no se hubieran revelado ya incorregibles. La crisis de 2008 podría haberles servido de lección, pero prevalecieron los viejos hábitos: prioridad a la rentabilidad financiera y la acumulación de capital a expensas de los servicios públicos y el empleo. Tan pronto como las cosas parecieron ir mejor, nos arrojamos de nuevo en la lógica infernal de la deuda, las “burbujas” comenzaron a inflarse nuevamente, los productos financieros tóxicos de vuelta a circular, los accionistas a exigir siempre mayor retorno de su inversión. Mientras, con el pretexto de restablecer el equilibrio, se implementaban políticas de austeridad devastadoras para los pueblos. La “sociedad abierta” siguió su inclinación natural: ¡siempre más!»

Sem comentários:

Enviar um comentário