Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

13/09/2023

BlackRock, um exemplo do turbocapitalismo | BlackRock, un ejemplo de turbocapitalismo


«BlackRock, para os iniciados, é a maior empresa do mundo na gestão de activos. Neste momento, gere mais de 10 biliões de US$ (biliões à europeia, com doze zeros) em fundos de pensões, dotações, fundos de investimento de diversos tipos, fideicomissos, etc. Isto equivale a mais de 10% do PIB mundial. Os seus fundos encontram-se entre os três maiores accionistas em mais de 80% das empresas do índice S&P 500, o maior da bolsa estado-unidense.
Como administrador de milhões de investidores, a BlackRock exerce um amplo poder de voto, que utiliza para sustentar equipas de gestores, para orientá-las em novas direcções ou para enviá-las para casa, caso não façam o que lhes diz.

A BlackRock tem as suas garras cravadas em todo o lado, ao ponto de, em 2020, ter anunciado que pressionará empresas em todo o mundo para que tenham uma maior diversidade étnica e de género nas suas administrações e quadros do pessoal, utilizando a sua influência – uma vez que é accionista, através dos seus fundos, em numerosas empresas de quase todos os sectores – para votar contra as direcções que não tomem medidas neste sentido.

Para começar, a BlackRock tem estado a pedir às empresas estado-unidenses que revelem a composição racial, étnica e de género dos seus empregados, como parte das medidas que tomam para promover a diversidade e a inclusão. Não é conversa fiada. Em 2021, Engine No.1 LLC, um fundo activista a favor do capitalismo-progressista (woke capitalism), ganhou uma batalha pelo poder na gigantesca petroleira Exxon Mobil Corp. apesar de ser minúsculo e deter apenas um punhado de acções; tinha, em compensação, o apoio dos grandes administradores de participações como a BlackRock Inc.: a Engine No.1 deu à BlackRock o que queria (influência prática sobre a Exxon), e a BlackRock deu à Engine No.1 o que queria (a vitória numa luta pelo poder).»

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«BlackRock, para los iniciados, es la mayor firma de gestión de activos del mundo. Ahora mismo, gestiona más de US$10 billones (con B, de los billones nuestros: es decir, unas seis economías españolas) en fondos de pensiones, dotaciones, fondos de inversión de diversos tipos, fideicomisos, etc. Esto equivale a más del 10% del producto interior bruto mundial. Sus fondos se encuentran entre los tres mayores accionistas en más del 80% de las empresas del índice S&P 500, el mayor de la bolsa estadounidense.
Como administrador de millones de inversores, BlackRock ejerce un amplio poder de voto, que utiliza para respaldar a equipos gestores, para empujarlos en nuevas direcciones o para enviarlos a su casa si no hacen lo que dice. BlackRock es accionista clave en, por ejemplo, Iberdrola, donde de momento tolera al presidente Ignacio Galán.

BlackRock tiene sus zarpas por todos lados, hasta el punto de que en 2020 anunció que pondrá presión sobre empresas de todo el mundo para que consigan una mayor diversidad étnica y de género en sus juntas directivas y su plantilla, usando su gran influencia –dado que es accionista, a través de sus fondos, en numerosas firmas de casi todos los sectores– para votar en contra de los directivos que no tomen medidas en este sentido.

Para empezar, BlackRock ha estado pidiendo a las empresas estadounidenses que revelen la composición racial, étnica y de género de sus empleados, como parte de las medidas que están tomando para promover la diversidad e inclusión. No va de farol. En 2021, Engine No.1 LLC, un fondo activista en favor del progrecapitalismo (woke capitalism), ganó una batalla por el poder en la gigantesca petrolera Exxon Mobil Corp. pese a ser minúsculo y tener sólo un puñado de acciones; lo que tenía es el apoyo de grandes administradores de índices como BlackRock Inc.: Engine No.1 le dio a BlackRock lo que quería (influencia práctica sobre Exxon), y BlackRock le dio a Engine No.1 lo que quería (una victoria en una pelea por el poder).»

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