Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

22/11/2022

O abismo geopolítico | El abismo geopolítico



«A conspiração niilista-globalista que tomou o Ocidente – ocupando-o efectivamente como uma força estrangeira – está empenhada numa estratégia mortal, do tudo-ou-nada, da fuga em frente. Ela tem condicionado, manipulado, enganado e intimidado os povos ocidentais na sua marcha para a catástrofe. Nenhuma razão ou argumento podem deter esta marcha. Só um intenso sofrimento físico e a derrota total das estruturas de poder que os mantêm cativos, podem remover os suportes psicológicos e os bloqueios que estão na base do apoio activo e da tolerância passiva relativamente a uma “liderança” cada vez mais alucinada na sua macabra “ideologia” de valores invertidos.

A psicose das massas não vai desaparecer por si só; precisa de ser activamente expelida. Caso contrário a psicose vai aprofundar-se e fortalecer-se à medida que as pessoas começarem a sentir-se ameaçadas além do mero bem-estar material e privilégios acumulados. Isto é o inacreditável que se depara a qualquer observador racional, fora do Ocidente: a própria identidade das massas ocidentais tornou-se profundamente engajada e, entre as pessoas com instrução acima da média, ou nos meios “intelectuais”, completamente absorvida por uma ideologia ultra-secularista, anti-tradicionalista, de um progressismo triunfante com uma tonalidade escatológica, que tornou agora numa “visão do mundo” não negociável.

Tal como nos casos de narcisismo maligno e algumas outras patologias psicológicas, pode acontecer que, a um vago nível quase subconsciente, estas “massas enlouquecidas” reconheçam o curso auto-destrutivo do seu comportamento – e até a prática do mal. Mas não conseguem afastar-se daquilo que se tornou o seu interesse fundamental: a compensação exterior de um vazio interior, e a projecção externa dos seus demónios internos. Esta realidade é um factor determinante na geopolítica contemporânea: é o aspecto psico-histórico do grande abismo que se abre agora entre o Ocidente e o não-Ocidente. Tem de ser tratada com realismo. É aqui, onde as palavras há muito esquecidas, Cruzada e Jihad, regressam para reclamar a sua aplicação terrena.»

* * * * *

«La conspiración nihilista-globalista que se ha apoderado de Occidente, ocupándolo efectivamente como una fuerza extranjera, está involucrada en una estrategia mortal, de todo o nada, de huida hacia adelante. Ha condicionado, manipulado, engañado e intimidado a los pueblos occidentales en su marcha hacia la catástrofe. Ninguna razón o argumento puede detener esta marcha. Sólo el sufrimiento físico intenso y la derrota total de las estructuras de poder que los mantienen cautivos pueden remover los soportes y bloqueos psicológicos que están en la base del apoyo activo y la tolerancia pasiva en relación a un “liderazgo” que cada vez más se alucina en su macabra “ideología” de valores invertidos.

La psicosis de las masas no desaparecerá por sí sola; necesita ser expulsada activamente. De lo contrario, la psicosis se profundizará y fortalecerá a medida que las personas comiencen a sentirse amenazadas más allá del mero bienestar material y los privilegios acumulados. Esto es lo increíble a lo que se enfrenta cualquier observador racional fuera de Occidente: la identidad misma de las masas occidentales se ha involucrado profundamente y, entre las personas con educación superior a la media, o en círculos "intelectuales", completamente absorbidas por una ideología ultrasecularista, antitradicionalista, con un triunfante progresismo de tono escatológico, que ahora se ha convertido en una “visión del mundo” innegociable.

Como en los casos de narcisismo maligno y algunas otras patologías psicológicas, puede suceder que, en un nivel sutil, casi subconsciente, estas "masas enloquecidas" reconozcan el curso autodestructivo de su comportamiento, e incluso la práctica del mal. Pero no pueden sustraerse a lo que se ha convertido en su interés fundamental: la compensación exterior de un vacío interior y la proyección exterior de sus demonios interiores. Esta realidad es un factor determinante en la geopolítica contemporánea: es el aspecto psicohistórico del gran abismo que ahora se abre entre Occidente y el no Occidente. Tiene que ser tratado con realismo. Es aquí, donde las palabras largamente olvidadas, Cruzada y Yihad, regresan para reclamar su aplicación terrenal.»

Sem comentários:

Enviar um comentário