Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

20/11/2022

As elites neoliberais | Las élites neoliberales



«Ao falar do modelo neoliberal como base do mundo ocidental moderno, é importantíssimo recordar que não se trata apenas da economia, é todo um estilo de vida que, inevitavelmente, implica aspectos culturais, espirituais, sociológicos, sociais, políticos e ideológicos. Se o capitalismo clássico se baseava, para o seu desenvolvimento, no poder dos capitais das elites económicas de cada país, as quais se convertiam automaticamente em hierarquias políticas e definiam um equilíbrio entre a produção, a exploração e o bem-estar das suas populações, das quais necessitavam para o seu crescimento económico e o voto político para reafirmar a legitimidade do seu poder, o que sucede agora é muito diferente.

As elites que hoje pretendem governar o mundo já não são nacionais, e em vez de representar um capital produtivo, que no século passado assegurava um desenvolvimento socialmente injusto, mas, apesar de tudo, algum tipo de desenvolvimento, agora já não produzem nada, são o resultado das especulações financeiras e já não pretendem explorar ninguém; a maioria dos seres humanos sobram-lhes como um fardo social para os orçamentos cada vez mais diminutos dos estados nacionais, que são na realidade, há já algum tempo, meras sucursais de uma empresa planetária, na qual os governos dos países são gerentes locais, teleguiados por campanhas de marketing, organismos financeiros internacionais e normas impostas.»

* * * * *

«Hablando del modelo neoliberal, como la base del mundo occidental moderno, es importantísimo recordar que se trata no solo de la economía, es todo un estilo de vida, que inevitablemente implica aspectos culturales, espirituales, sicológicos, sociales, políticos e ideológicos. Si el capitalismo clásico para su desarrollo se basaba en el poder de los capitales de las élites económicas de cada país, las que automáticamente se convertían en las jerarquías políticas y definían un equilibrio entre la producción, explotación y el bienestar de sus poblaciones, de quienes necesitaban para su crecimiento económico y el voto político para reafirmar la legitimidad de su poder, lo que sucede ahora es muy diferente.

Las élites que hoy pretenden gobernar el mundo ya no son nacionales, y en vez de representar un capital productivo, que en el siglo pasado aseguraba un desarrollo socialmente injusto, pero después de todo, algún tipo del desarrollo, estas no producen nada, son resultado de las especulaciones financieras y ya no pretenden a explotar a nadie; la mayoría de los seres humanos les sobran como una carga social para cada vez más raquíticos presupuestos de los estados nacionales, que en realidad desde hace tiempo son sucursales de una empresa planetaria, donde los gobiernos de países son gerentes locales teledirigidos vía campañas de marketing, organismos financieros internacionales y las sanciones.»

Sem comentários:

Enviar um comentário