Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

17/09/2022

200 dias (e 2) | 200 días (y 2)



«Os globalistas não se importaram de atirar a Rússia para os braços da China, porque o principal é evitar que se alie a uma Europa livre e dirigida pela Alemanha. Por esse motivo as potências anglo-saxónicas sabotaram até a Rússia de Iéltsin, que era o seu homem, o seu melhor aliado. Se, contra Iéltsin, financiaram e armaram os islamistas tchetchenos, o que farão com qualquer regime sucessor do actual?

A Rússia começa a tomar consciência que esta não é uma crise passageira: a América precisa da guerra para sustentar a sua economia, para manter o seu cambaleante domínio global e para desanuviar o difícil panorama dos democratas nas próximas eleições intercalares. Moscovo, se quiser sobreviver ao que lhe estão a preparar em Londres, Washington e Bruxelas, deve cerrar fileiras, acabar com a quinta coluna liberal que ainda subsiste entre a nomenklatura do Kremlin e ressuscitar o espírito de Pedro, o Grande, do implacável cavaleiro de bronze. O regime de Maidan é uma ameaça existencial para Moscovo, um peão da OTAN que exerce o papel de uma agressiva anti-Rússia; o Kremlin não tem nada para negociar com a ditadura de Kiev, senão destruí-la e castigar os seus sequazes. Para isso, não pode limitar a sua acção com o fim louvável de sofrer um custo humano mínimo, porque nesse caso a operação especial na Ucrânia durará anos e acabará por ser um cancro para o Estado. Só uma escalada intensa e rápida do conflito, que não duvide em recorrer a todos os meios que a Rússia tem ao seu dispor, acabará com o mal. Tanto mais que é seguro que o Ocidente não morrerá pela Ucrânia: nenhum amo se sacrifica pelo seu escravo.»

* * * * *

«A los globalistas no les ha importado echar a Rusia en brazos de China, porque lo principal es que no se alíe a una Europa libre y dirigida por Alemania. Por eso, las potencias anglosajonas sabotearon incluso a la Rusia de Yeltsin, que era su hombre, su mejor aliado. Si contra Yeltsin financiaron y armaron a los islamistas chechenos, ¿qué no harán con cualquier régimen sucesor del actual?

Rusia empieza a ser consciente de que esto no es una crisis pasajera: América necesita la guerra para sostener su economía, mantener su tambaleante dominio global y arreglar el difícil panorama de los demócratas en las midterm elections. Moscú, si quiere sobrevivir a lo que le están preparando en Londres, Washington y Bruselas, debe cerrar filas, acabar con la quinta columna liberal que aún subsiste entre la nomenklatura del Kremlin y resucitar el espíritu de Pedro el Grande, del implacable jinete de bronce. El régimen del Maidán es una amenaza existencial para Moscú, un peón de la OTAN que ejerce el papel de una agresiva anti-Rusia; el Kremlin no tiene que negociar nada con la dictadura de Kíev, sino destruirla y castigar a sus secuaces. Para ello, no puede limitar su acción con el loable fin de sufrir un coste humano mínimo, porque entonces la operación especial en Ucrania durará años y acabará por ser un cáncer para el Estado. Sólo una escalada intensa y rápida del conflicto, que no dude en utilizar todos los medios de los que Rusia dispone, acabará con el mal. Además, es seguro que Occidente no morirá por Ucrania: ningún amo se sacrifica por su esclavo.»

Sem comentários:

Enviar um comentário