Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

27/03/2024

Até ao último europeu? (III) | ¿Hasta el último europeo? (III)



«A União Europeia deseja uma guerra aberta contra a Rússia e está a preparar-se para ela. O belicismo anti-russo dos Estados Unidos é mais fácil de entender, dentro do contexto do seu confronto geopolítico com a China e o bloco euro-asiático, que desafia a sua hegemonia mundial. Mas, o que ganha a União Europeia ao promover uma perigosíssima escalada bélica contra a Rússia, vizinho próximo e potência nuclear? Por acaso os líderes europeus não percebem que Biden (ou seja, aqueles que movem os cordéis desse decrépito presidente-marioneta) está a utilizar os países europeus da OTAN ao serviço dos seus próprios interesses?

Sabendo, como devem saber os líderes europeus, de tudo isto, compreende-se ainda menos o seu inesperado ardor guerreiro, enquanto a aparente indiferença dos burgueses eurocratas de Bruxelas não pode deixar de causar estupefacção ao espectador pouco avisado. Dirigentes como Úrsula von der Leyen, Josep Borrell, e chanceleres cinzentos como Olaf Scholz: todos eles, embora cada um a seu modo e com as suas nuances, parecem marchar alegres e despreocupados para o horizonte do holocausto atómico. E, à frente de tal tropa, esse pequeno Napoleão que se revela no inefável Emmanuel Macron, o mais entusiasta na ideia de mandar soldados da União Europeia para solo ucraniano. Na realidade já lá estão há algum tempo de modo discreto, secreto ou camuflado, tal como é pública a presença de mercenários colombianos e norte-americanos ao serviço de Zelensky, a quem se está a acabar a carne de canhão autóctone para enviar à picadora da frente; mas, agora, seria um passo além “na defesa dos valores da democracia” [sic], segundo a grandiloquente expressão de Macron. E a pergunta é clara, urgente e imediata: por que razão todos os líderes europeus falam em continuar, e mesmo em intensificar, a guerra contra a Rússia e, pelo contrário, ninguém fala do que seria mais lógico e sensato, que é sentar-se a negociar?

A resposta a tal enigma parece estar nos planos ocultos dos líderes europeus (e da elite globalista) para a Europa. A intenção da União Europeia é que a provocação acabe por produzir algum tipo de guerra aberta entre a Europa da OTAN e a Rússia, para lá da guerra proxy existente desde há dois anos, na qual se está a utilizar, cínica e cruelmente, o povo ucraniano. E — perguntará o leitor — para que precisa a União Europeia de um confronto directo com a Rússia? Nem mais nem menos que para alcançar o seu verdadeiro objectivo não declarado: implementar um governo ditatorial centralizado a nível europeu e estabelecer um estado de excepção que suporte todo o tipo de atropelos e desmandos contra a população europeia autóctone.

Digamo-lo de uma maneira ainda mais clara: a União Europeia precisa de algum tipo de guerra com a Rússia como desculpa para estabelecer uma ditadura e suprimir todo o tipo de direitos e liberdades aos europeus. […]

Pois bem: como neste jogo nós, os cidadãos europeus, temos muito a perder, torna-se cada vez mais necessária uma mobilização continental que detenha esta loucura. Temos de perceber que a União Europeia é, neste momento, o maior perigo para a paz no mundo, e que pretende iniciar uma guerra nefasta contra o interesse dos seus próprios cidadãos. Neste contexto, as próximas eleições para o Parlamento Europeu ganham uma importância inusitada. As recentes mobilizações dos agricultores europeus marcam também o nosso caminho. Bruxelas converteu-se num monstro que é necessário decapitar.»

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«La Unión Europea desea ir a una guerra abierta contra Rusia y se está preparando para ella. El belicismo antirruso de Estados Unidos es más fácil de entender dentro del contexto de su enfrentamiento geopolítico con China y el bloque euroasiático, que desafía su hegemonía mundial. Ahora bien: ¿qué gana la Unión Europea promoviendo una peligrosísima escalada bélica contra Rusia, vecino próximo y potencia nuclear? ¿Acaso los líderes europeos no se dan cuenta de que Biden (es decir, quienes mueven los hilos de este decrépito presidente-marioneta) está utilizando a los países europeos de la OTAN al servicio de sus propios intereses?

Sabiendo como deben de saber todo esto los líderes europeos, se comprende todavía menos su inesperado ardor guerrero, mientras la aparente indiferencia de los burgueses eurócratas de Bruselas no puede sino causar estupor al espectador poco avisado. Dirigentes como Úrsula von der Leyen, Josep Borrell, junto a grises cancilleres como Olaf Scholz: todos ellos, aunque cada uno a su modo y con sus matices, parecen marchar alegres y despreocupados hacia el horizonte del holocausto atómico. Y, al frente de tal tropa, ese pequeño Napoleón que está resultando ser el inefable Emmanuel Macron, el más entusiasta ante la idea de mandar soldados de la Unión Europea a suelo ucraniano. En realidad ya están desde hace tiempo de manera discreta, secreta o camuflada, igual que es pública la presencia de mercenarios colombianos y estadounidenses al servicio de Zelensky, a quien se le está acabando la carne de cañón autóctona a la que enviar a la picadora de carne que es el frente; pero ahora se trataría de ir un paso más allá “en defensa de los valores de la democracia” [sic], según la grandilocuente expresión de Macron. Y la pregunta es clara, urgente e inmediata: ¿por qué todos los líderes europeos hablan de continuar e incluso intensificar la guerra contra Rusia, y en cambio nadie habla de lo que sería más lógico y sensato, que es sentarse a negociar?

La respuesta a tal enigma parece estar en los planes ocultos de los líderes europeos (y de la élite globalista) para Europa. Y es que la intención de la Unión Europea es provocar que termine produciéndose algún tipo de guerra abierta directa entre la Europa de la OTAN y Rusia, más allá de la guerra proxy existente desde hace dos años y que está utilizando cínica y cruelmente al pueblo ucraniano. Y —se preguntará el lector—, ¿para qué necesita la Unión Europea un enfrentamiento directo contra Rusia? Ni más ni menos que para alcanzar su verdadero objetivo no declarado, que es implantar un gobierno dictatorial centralizado a nivel europeo y establecer un estado de excepción que ampare todo tipo de atropellos y desmanes contra la población europea autóctona.

Digámoslo de manera aún más clara: la Unión Europea necesita algún tipo de guerra directa contra Rusia como excusa para establecer una dictadura y suprimir para los europeos todo tipo de derechos y libertades. […]

Ahora bien: como en este juego los ciudadanos europeos tenemos mucho que perder, se hace más necesaria que nunca una movilización continental que detenga esta locura. Tenemos que entender que la Unión Europea es ahora mismo el mayor peligro para la paz en el mundo, y que pretende iniciar una guerra nefasta contra los intereses de sus propios ciudadanos. En este contexto, las próximas elecciones al Parlamento Europeo cobran una importancia inusitada. Las recientes movilizaciones de los agricultores europeos nos marcan también el camino. Bruselas se ha convertido en un monstruo que es necesario descabezar.»[artigo integral]

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