Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

24/07/2023

A jihad niilista (e 2) | La Yihad nihilista (y 2)



«Putin nunca pretendeu outra coisa além da firmeza e da segurança da Rússia. É um estadista da velha escola: não é um apátrida e considera que fortalecer a soberania da sua nação e assegurar a sua defesa é a missão essencial de um governante. Putin não tem outra ideologia além da manutenção do poder da Rússia. No entanto, os últimos dez anos conheceram uma evolução surpreendente em quem chegou ao Kremlin como herdeiro de Iéltsin: à medida que o Ocidente tratava de lhe impor os seus valores, ele apercebeu-se do que implicava semelhante abdicação da identidade nacional: acabar como a Alemanha, convertida numa anã política sem identidade nacional, sem soberania, dirigida desde Washington, com um povo — o potente e criador Volk alemão do passado — reduzido a uma turba multicultural de eunucos de género. A recusa dos "valores" do Ocidente, da castração e lobotomização do povo russo, do sequestro da sua soberania, do apagamento da sua identidade, tornou-se mais intenso com a guerra da Ucrânia, e levou à aprovação de leis contra a hipersexualização da sociedade e, sobretudo, uma disposição legal que está nos antípodas da aculturação colonial da Europa: a lei sobre o património etnocultural imaterial da Federação Russa, destinado a defender "o conjunto de valores espirituais, morais e culturais inerentes à comunidades étnicas da Federação Russa, transmitidos de geração em geração, que formam o seu sentido da consciência da identidade, e que abarcam o modo de vida, as tradições e a sua forma de expressão, assim como a reconstrução e as tendências modernas no desenvolvimento deste modo de vida, das tradições e do seu modo de as expressar."

Esta lei seria inimaginável há uns anos. Graças à jihad de Biden e Borrell, é, hoje em dia, uma feliz realidade na Rússia. E, sim, Raskin tem razão: o Ocidente não poupará uma gota de sangue ucraniano para intimidar Putin; ele é um exemplo muito mau para as colónias europeias de Washington.»

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«Putin nunca ha pretendido otra cosa que la fortaleza y la seguridad de Rusia. Es un estadista de la vieja escuela: no es un apátrida y considera que acrecentar la soberanía de su nación y garantizar su defensa es la tarea esencial de un gobernante. Putin carece de otra ideología que no sea la del mantenimiento del poder de Rusia. Sin embargo, los últimos diez años han conocido una evolución sorprendente en quien llegó al Kremlin como heredero de Yeltsin: a medida que Occidente trataba de imponerle sus valores, él se daba cuenta de lo que semejante abdicación de la identidad nacional suponía: acabar como Alemania, convertido en un enano político sin identidad nacional, sin soberanía, dirigido desde Washington, con un pueblo —el potente y creador Volk alemán de antaño— reducido a una turba multicultural de eunucos de género. El rechazo a los “valores” de Occidente, a la castración y lobotomización del pueblo ruso, al secuestro de su soberanía, al borrado de su identidad, se hizo más intenso con la guerra de Ucrania, en la que se han aprobado leyes contra la hipersexualización de la sociedad y, sobre todo, una disposición legal que está en las antípodas de la aculturación colonial de Europa: la ley sobre el patrimonio etnocultural inmaterial de la Federación de Rusa, destinado a defender “el conjunto de valores espirituales, morales y culturales inherentes a las comunidades étnicas de la Federación Rusa, transmitidos de generación en generación, que forman su sentido de la consciencia de la identidad y que abarcan el modo de vida, las tradiciones la forma de su expresión, así como la reconstrucción y las tendencias modernas en el desarrollo de este modo de vida, de las tradiciones y de su modo de expresarlas”.

Esta ley habría resultado inimaginable hace unos años. Gracias a la Yihad de Biden y Borrell, hoy en día es una feliz realidad en Rusia. Y sí, Raskin tiene razón, Occidente no ahorrará ni una gota de sangre ucraniana para hostigar a Putin. Es un muy mal ejemplo para las colonias europeas de Washington.»

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