Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

31/12/2022

A manipulação do “sufrágio universal” (e 2) | La manipulación del “sufragio universal” (y 2)



«A biopolítica contemporânea não precisa de chapeladas para obter os resultados eleitorais que interessam àquilo que os anglo-saxões chamam establishment, uma estrutura de poderes ao serviço do Dinheiro que elimina por completo a aventura e a indeterminação dos processos políticos. As eleições são sempre ganhas por quem o Dinheiro determina previamente; e, para ‘convencer’ os votantes, o Dinheiro infiltra-se nas suas consciências e modela as suas opiniões, mediante a criação de climas culturais propícios, mediante análises estatísticas extraordinariamente complexas, mediante o patrocínio das mensagens convenientes, etc. E se todas estas formas de domínio biopolítico se mostrarem insuficientes, pode utilizar ainda instrumentos mais traumáticos, lançando operações de falsa bandeira (por exemplo, provocando uma adesão emotiva aos políticos que recebem cartas armadilhadas) ou silenciando escândalos (como fizeram com os telhados-de-vidro de Hunter, o devasso filho do gagá Biden).

Além desta fraude permanente, existe outra fraude ainda mais intrínseca, inerente ao sufrágio universal directo, que a biopolítica tem sabido explorar com toda a determinação de uma forma maligna e implacável. O voto acaba sempre por levar – como assinalava Castellani – “a uma selecção inversa, ao encobrimento quase infalível dos irresponsáveis e dos inconscientes, à exclusão dos melhores”; porque, aí onde se exalta maniacamente a igualdade, as massas acabam por ver toda a forma de superioridade natural ou adquirida como uma ofensa pessoal que devem combater. Deste modo cumpre-se o terrível desígnio de Bloy: “As eleições constituem, cada vez mais, o testemunho de uma aceleração inaudita, fatal, verdadeiramente simbólica e profética em direcção à pequenez de espírito, à baixeza do coração e à idiotice”. Ultimamente, essa aceleração em direcção à pequenez de espírito, à baixeza do coração e à idiotice, alcançou uma velocidade vertiginosa que o Dinheiro sabe utilizar em seu proveito, mediante instrumentos de domínio biopolítico, que fazem da chapelada uma relíquia tão ultrapassada como risível.»

* * * * *

«La biopolítica contemporánea no necesita hacer pucherazos para obtener los resultados electorales que interesan a eso que los sajones llaman establishment, un entramado de poderes al servicio del Dinero que elimina por completo la aventura y la indeterminación en los procesos políticos. Las elecciones siempre las gana quien el Dinero determina previamente; y, para ‘convencer’ a los votantes, el Dinero se infiltra en sus conciencias y modela sus opiniones, mediante la creación de climas culturales propicios, mediante análisis demoscópicos extraordinariamente complejos, mediante el patrocinio de los mensajes que le convienen, etcétera. Y si todas estas formas de dominación biopolítica resultan todavía insuficientes, puede utilizar incluso instrumentos más traumáticos, lanzando operaciones de falsa bandera (por ejemplo, provocando adhesiones emotivas hacia políticos que reciben sobres con balas) o acallando escándalos (como hicieron silenciando las correrías de Hunter, el hijito crápula del gagá Biden).

Además de este fraude permanente, existe otro fraude todavía más constitutivo, inherente al sufragio universal directo, que la biopolítica ha sabido explotar a ultranza de forma maligna e implacable. El voto siempre termina llevando –como señalaba Castellani– “a una selección al revés, al encumbramiento casi infalible de los irresponsables y los inconscientes, a la exclusión de los mejores”; porque, allá donde se exalta maniáticamente la igualdad, las masas terminan viendo toda forma de superioridad natural o adquirida como un agravio personal que deben combatir. De este modo, se cumple el terrible designio de Bloy: “Las elecciones constituyen, cada vez más, el testimonio de una aceleración inaudita, fatal, verdaderamente simbólica y profética hacia la pequeñez de espíritu, la bajeza de corazón y la idiotez”. Últimamente, esa aceleración hacia la pequeñez de espíritu, la bajeza de corazón y la idiotez ha alcanzado una velocidad vertiginosa que el Dinero sabe utilizar en su provecho, mediante instrumentos de dominación biopolítica que hacen del pucherazo una reliquia tan viejuna como risible.» (El Manifiesto)

Sem comentários:

Enviar um comentário