Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

23/04/2022

Meios de manipulação maciça | Medios de manipulación masiva

 


«A imprensa é hoje um exército, com armas diferentes, cuidadosamente organizadas; os jornalistas são os oficiais; os leitores são os soldados. Mas acontece o mesmo que em todos os exércitos: o soldado obedece cegamente e as mudanças de objectivo e da planificação das operações verificam-se sem o seu conhecimento. O leitor não sabe nada do que acontece e não saberá sequer o papel que representa. Não existe maior escárnio da liberdade de pensamento. Antigamente não era lícito pensar livremente; agora é lícito, mas já não se pode fazê-lo. Pensa-se apenas o que é devido; e é isto o que se chama liberdade hoje em dia.
«Outro aspecto desta liberdade é que, sendo lícito a toda a gente dizer o que queira, também a imprensa é livre de o tomar em consideração e de dar, ou não, conhecimento. A imprensa pode condenar à morte uma “verdade”; basta-lhe não comunicá-la ao mundo. Esta é a formidável censura do silêncio, tanto mais poderosa quanto a massa servil dos leitores de jornais não se apercebe da sua existência.»

* * * * *

«La prensa es hoy un ejército, con armas distintas, cuidadosamente organizadas; los periodistas son los oficiales; los lectores son los soldados. Pero sucede aquí lo que en todo ejército: el soldado obedece ciegamente y los cambios de objetivo y de plan de operaciones se verifican sin su conocimiento. El lector no sabe nada de lo que sucede y no ha de saber tampoco el papel que él representa. No hay más tremenda sátira contra la libertad de pensamiento. Antaño no era licito pensar libremente; ahora es licito hacerlo, pero ya no puede hacerse. Piénsase tan sólo qué sea lo que debe quererse; y esto es lo que se llama hoy libertad.
«Otro aspecto de esta libertad es que, siéndole licito a todo el mundo decir lo que quiera, la prensa es también libre de tomarlo en cuenta y conocimiento o no. Puede la prensa condenar a muerte una “verdad”; bástale con no comunicarla al mundo. Es esta una formidable censura del silencio, tanto más poderosa cuanto que la masa servil de los lectores de periódicos no nota su existencia.»

Sem comentários:

Enviar um comentário