Crónicas do Grande Despertar | Crónicas del Gran Despertar

25/08/2024

O Estado-civilização | El Estado-civilización



«Martin Jacques, no seu livro When China Rules the World [“When China Rules The World: The Rise of the Middle Kingdom and the End of the Western World”, 2009], estabelece uma comparação nítida entre o Estado-Civilização e o Estado-Nação, identificando seis pontos de referência: identidade, unidade, responsabilidade, diversidade, cobertura histórica e cobertura geográfica. Para o Estado civilizacional, a identidade provém da cultura, tal como a língua, a religião, os valores familiares, as relações sociais e os símbolos históricos, enquanto que para o Estado-Nação, a identidade provém da constituição. Neste sentido, a identidade civilizacional é mais primordial, enquanto a identidade do Estado-Nação é modernista.

Para o Estado-Civilização, a unidade da civilização é a prioridade política definidora, enquanto que para o Estado-Nação, a unidade é a “unidade nacional”. Para os Estados-civilização, a manutenção e preservação da unidade é uma responsabilidade sagrada e um dever do Estado, enquanto que para o Estado-Nação a responsabilidade é apenas determinada pela Constituição, onde os direitos e responsabilidades são especificamente definidos. Para o Estado civilizacional, a homogeneidade racial é a principal característica para dar conta da diversidade, enquanto no Estado-Nação se acomoda a diversidade racial e étnica.

Para o Estado-Civilização, o passado é a referência e a norma para o presente; no entanto, no Estado-Nação celebram-se a tradição, os costumes e os mitos nacionais. Para o Estado civilizacional a cobertura geográfica está exclusivamente ligada à história, enquanto que para o Estado-Nação a cobertura geográfica é constitucionalmente garantida a nível nacional.»

* * * * *

«Martin Jacques, en su libro When China Rules the World [“When China Rules The World: The Rise of the Middle Kingdom and the End of the Western World”, 2009], establece una aguda comparación entre el Estado Civilización y el Estado nación, identificando seis puntos de referencia: identidad, unidad, responsabilidad, diversidad, cobertura histórica y cobertura geográfica. Para el Estado civilizacional, la identidad proviene de la cultura, como la lengua, la religión, los valores familiares, las relaciones sociales y los símbolos históricos, mientras que para el Estado nación, la identidad proviene de la constitución. En este sentido, la identidad civilizacional es más primordial, mientras que la identidad del Estado nación es modernista.

Para el Estado Civilización, la unidad de la civilización es la prioridad que define la política, mientras que para el estado nación, la unidad es la "unidad nacional". Para los Estados Civilización, el mantenimiento y la preservación de la unidad es una responsabilidad sagrada y un deber del Estado, mientras que para el Estado nación la responsabilidad sólo la determina la Constitución, donde se definen específicamente los derechos y las responsabilidades. Para el Estado civilizacional, la homogeneidad racial es la característica principal para dar cuenta de la diversidad, mientras que en el estado nación se da cabida a la diversidad racial y étnica.

Para el Estado Civilización, el pasado es la referencia y la norma para el presente; sin embargo, en el Estado nación se celebran la tradición nacional, las costumbres y los mitos. Para el Estado civilizacional, la cobertura geográfica está exclusivamente vinculada a la historia, mientras que para el Estado nación la cobertura geográfica está constitucionalmente garantizada a nivel nacional.» [artigo integral]

23/08/2024

O ataque dos macacos da varíola | El ataque de los monos de la viruela



«Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde declarou uma emergência de saúde global devido a uma nova estirpe de varíola dos macacos, agora chamada Mpox (onde o M significa monkey, ou seja, “macaco”). Emergência mundial? A verdade é que a incidência não parece ser particularmente alarmante. O número global de casos acumulados nos últimos dois anos é de pouco menos de 100 mil afectados em todo o mundo, dos quais apenas 208 resultaram em morte, segundo dados do último relatório do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças da União Europeia.

Para colocar as coisas na sua devida dimensão, recordemos que a população mundial é de 8,2 mil milhões de pessoas. […] Quanto ao perfil médio dos doentes, é inequívoco: homens com cerca de 35 anos que – não deveria ser pecado dizê-lo – contraíram a doença após a prática homossexual através da troca de fluidos. Ou seja, nem pelo número de casos nem pelo universo dos afectados se poderia dizer que estamos realmente perante uma emergência de alcance planetário. Agora, supõe-se que tenha surgido uma nova variante denominada Clade I que seria transmitida pelas vias respiratórias e que justificaria a intensificação do alarme. Não importa que ninguém até agora tenha sido capaz de descrever satisfatoriamente esta variante. Também não importa que numerosos virologistas tenham explicado que não se trata de “varíola dos macacos”. Nada disso interessa. A OMS, rapidamente escoltada pelos meios de comunicação da oligarquia, apressou-se a espalhar o alarme. A classe política, mais uma vez, tem sido obediente ao apito. Ainda bem que (veja lá!) há vacina. Ah, sim: a 25 de Janeiro de 2022 (exactamente quando a pandemia anterior estava a terminar), a patente de uma vacina contra o VIH (SIDA) com vector do vírus da varíola foi concedida à Bavarian Nordic e à Janssen. Mais ainda: nesse mesmo mês, foi autorizado um medicamento injectável contra o vírus nos Estados Unidos. Coincidência. […]

Os jornais da oligarquia já começam a dizer – mentindo com todos os dentes – que o sector mais exposto à nova estirpe são as crianças e por isso devem ser vacinadas (é preciso ser canalha). E aqui aparece um investigador espanhol do CSIC a explicar, não sem efeitos hilariantes, que a vacina espanhola para a COVID também é válida para a varíola dos macacos.
O que é realmente prodigioso neste teatro é que já passámos por isto. Da primeira vez, quando o COVID rebentou, tudo funcionou como uma tragédia feroz. Os mortos eram reais, mas hoje sabemos que nem todos morreram pelas causas que nos contaram. As possibilidades de contágio também eram reais, mas nem de longe tão fatais ou tão abundantes como nos foi dito. As medidas de isolamento – era difícil de saber na altura – eram perfeitamente inadequadas. A vacinação foi uma grande farsa, pelo discurso redentor dos que estiveram envolvidos. O mundo foi condenado a uma paralisação forçada que, sem dúvida, teve os seus benefícios, mas causou danos incalculáveis aos comuns mortais. Tudo isto entre os aplausos quase unânimes da classe política, a cumplicidade indecente das instituições médicas e a obediência submissa dos grandes meios de comunicação. Um perfeito exercício de despotismo em nome da “saúde” aplicado a uma população em grande parte aterrorizada. Já sabendo tudo isto, como se atrevem a tentar de novo?

Hoje, poucas horas antes das instituições de saúde da UE tomarem as suas decisões, já sabemos algumas coisas fundamentais. Sabemos que as possibilidades reais de infecção por Mpox, para a grande maioria da população, são extremamente reduzidas. Sabemos que a comercialização de uma vacina específica, ou seja, uma operação da indústria farmacêutica, teve um papel determinante no lançamento da campanha. Sabemos que a OMS não é uma instituição benevolente para a humanidade, mas sim uma ferramenta de governação global nas mãos da indústria privada. Sabemos que o conhecimento real da nossa classe política em matéria epidemiológica é ostensivamente fraco e que os “especialistas” em que afirma confiar agem motivados por interesses que pouco têm a ver com a ciência médica. Sabemos que a comunicação social oligárquica manipula a realidade e constrói enormes mentiras baseadas em meias verdades. E sabemos, finalmente, que em última análise existem tribunais dispostos a defender os direitos dos cidadãos, quando estes têm a coragem de se opor aos novos déspotas. Por outras palavras, sabemos o suficiente para não reviver o pesadelo de há quatro anos.
Se desta vez, finalmente, os cidadãos voltarem a baixar a cabeça, a culpa já não será dos déspotas: a culpa será dos próprios cidadãos. Têm que resistir.»

* * * * *

«La semana pasada, la Organización Mundial de la Salud declaró la emergencia sanitaria mundial por una nueva cepa de la viruela del mono, que ahora hay que llamar Mpox (donde la M significa monkey, o sea, «mono»). ¿Emergencia mundial? La verdad es que no parece que la incidencia sea especialmente alarmante. La cifra global de casos acumulados en los dos últimos años es de algo menos de 100.000 afectados en todo el mundo, de los cuales sólo 208 desembocaron en muerte, según datos del último informe del European Centre for Disease Prevention and Control de la Unión Europea.

Para poner la cosa en su justa dimensión, señalemos que la población mundial es de 8.200 millones de personas. […] En cuanto al perfil medio de los pacientes, es inequívoco: varones de en torno a 35 años que —no debería ser pecado decirlo— han contraído la enfermedad después de una práctica homosexual por intercambio de fluidos. Es decir, que ni por número de casos ni por universo de afectados podría decirse que realmente estemos ante una emergencia de alcance planetario. Ahora bien, se supone que ha aparecido una nueva variante llamada Clado I que se transmitiría por vías respiratorias y que justificaría la intensificación de la alarma. No importa que nadie hasta la fecha haya sido capaz de describir satisfactoriamente esta variante. Tampoco importa que numerosos virólogos hayan explicado que esto no es «viruela del mono». Todo eso da igual. La OMS, rápidamente escoltada por los medios de comunicación de la oligarquía, se ha apresurado a extender ya la alarma. La clase política, una vez más, ha sido obediente al toque de silbato. Menos mal que, mire usted por dónde, hay una vacuna. Oh, sí: el 25 de enero de 2022 (justo cuando terminaba la pandemia anterior) se concedió la patente de una vacuna contra el VIH (sida) con vector de virus de la viruela para Bavarian Nordic y Janssen. Es más: en ese mismo mes se autorizaba en los Estados Unidos un fármaco —inyectable— contra el virus. Casualidad. […]

Los periódicos de la oligarquía ya empiezan a decir —mintiendo con toda la boca— que el sector más expuesto a la nueva cepa son los niños y que por eso hay que vacunarlos (hay que ser canalla). Y en esto aparece un investigador español del CSIC explicando, no sin efectos hilarantes, que la vacuna española para la COVID vale también para la viruela del mono.
Lo realmente prodigioso del espectáculo es que ya hemos pasado por aquí. La primera vez, cuando el estallido del COVID, todo funcionó como en una feroz tragedia. Los muertos eran de verdad, pero hoy sabemos que no todos murieron por las causas que nos dijeron. Las posibilidades de contagio también eran reales, pero ni mucho menos tan fatales ni tan abundantes como nos contaron. Las medidas de aislamiento —entonces resultaba difícil saberlo— eran perfectamente improcedentes. La vacunación tuvo mucho de farsa, por el discurso redentor en el que se envolvieron. Se condenó al mundo a un parón forzado que sin duda tuvo sus beneficiarios, pero que al común de los mortales nos causó daños sin cuento. Todo ello entre el aplauso casi unánime de la clase política, la complicidad indecente de las instituciones médicas y la obediencia sumisa de los grandes medios de comunicación. Un perfecto ejercicio de despotismo en nombre de la «salud» aplicado sobre una población mayoritariamente aterrorizada. Sabiendo ya todo esto, ¿cómo se atreven a intentarlo de nuevo?

Hoy, pocas horas antes de que las instituciones sanitarias de la UE tomen sus decisiones, sabemos ya unas cuantas cosas fundamentales. Sabemos que las posibilidades reales de contagio del mpox para la inmensa mayoría de la población son extremadamente reducidas. Sabemos que en el lanzamiento de la campaña ha jugado un papel determinante la comercialización de una vacuna concreta, es decir, una operación de la industria farmacéutica. Sabemos que la OMS no es una institución benefactora de la humanidad, sino una herramienta de gobierno global en manos de la industria privada. Sabemos que los conocimientos reales de nuestra clase política en materia epidemiológica son ostensiblemente entecos y que los «expertos» en los que aquella dice apoyarse actúan movidos por intereses que tienen poco que ver con la ciencia médica. Sabemos que los medios de comunicación de la oligarquía manipulan la realidad y construyen enormes mentiras sobre la base de medias verdades. Y sabemos, en fin, que en última instancia hay tribunales dispuestos a defender los derechos de los ciudadanos cuando éstos tienen el valor de oponerse a los nuevos déspotas. O sea que sabemos lo suficiente para no volver a vivir la pesadilla de hace cuatro años.
Si esta vez, en fin, los ciudadanos vuelven a bajar la cabeza, ya no será culpa de los déspotas: será culpa de los propios ciudadanos. Hay que resistir.»[texto completo]

18/08/2024

Ou eles ou nós | O ellos o nosotros


«A principal lição que aprendemos depois dos acontecimentos em Inglaterra é que os governos, os juízes, a polícia e as instituições do Ocidente não estão lá para nos proteger, os contribuintes nativos, mas para nos deixar indefesos, para nos entregar desarmados e confusos perante aqueles que as elites nomearam para nos substituir, uma vez concluído o processo da nossa extinção. Raramente se viu com maior clareza que os governos liberais são inimigos do seu próprio povo.

É fundamental compreender que o Estado com o seu aparelho de leis, funcionários e instituições se torna no pior inimigo da nação, uma vez que foi programado pelas elites para a combater e extinguir. As alegadas políticas de “igualdade” serviram apenas para criar um Herrenvolk de recém-chegados a quem tudo é permitido e tudo é pago; o dinheiro, claro, é fornecido pelo europeu, que se vê menosprezado nos serviços de assistência pública, que sustenta com os seus impostos, em comparação com as novas pessoas da oligarquia. É fundamental que o nativo compreenda que o Estado é seu inimigo, que o expropria com os seus impostos para dar o fruto do seu trabalho a outros; um Estado cujo fim é a nossa queda e que é essencialmente hostil à nossa cultura, aos nossos valores e à nossa simples existência. Por isso, não devemos a mínima lealdade a um monstro que apenas serve para nos empobrecer, desproteger e aculturar. E menos ainda deveríamos respeitar as elites, que têm o desígnio aberto de nos destruir e que há muito nos declararam uma guerra de morte contra nós. A essência do combate é: ou eles ou nós. Quem souber ser implacável vencerá. Escusado será dizer quem está a perder.»

* * * * *

«La principal lección que hemos aprendido tras los sucesos de Inglaterra es que los gobiernos, los jueces, los policías y las instituciones de Occidente no están para protegernos a nosotros, los contribuyentes nativos, sino para dejarnos indefensos, para entregarnos desarmados y confundidos ante aquellos que las élites han designado para sustituirnos, una vez completado el proceso de nuestra extinción. Pocas veces se ha visto de forma más clara que los gobiernos liberales son enemigos de sus propios pueblos.

Es fundamental entender que el Estado con su aparato de leyes, funcionarios e instituciones se vuelve el peor enemigo de la nación, pues ha sido programado por las élites para combatirla y extinguirla. Las presuntas políticas de “igualdad” sólo han servido para crear un Herrenvolk de recién llegados a los que todo se les permite y todo se les paga; el dinero, por supuesto, lo pone el europeo, quien se ve preterido en los servicios de asistencia pública, que él sostiene con sus tributos, frente al nuevo pueblo de la oligarquía. Es fundamental que el nativo entienda que el Estado es su enemigo, que le expropia con su fiscalidad para regalar el fruto de su trabajo a otros; un Estado cuyo fin es nuestra perdición y que es esencialmente hostil a nuestra cultura, a nuestros valores y a nuestra simple existencia. Por lo tanto, no le debemos la menor lealtad a un monstruo que sólo sirve para empobrecernos, desprotegernos y aculturarnos. Y menos aún se debe respetar a las élites, que tienen el abierto designio de acabar con nosotros y que hace mucho tiempo que nos han declarado una guerra a muerte. La esencia del combate es: o ellos o nosotros. Vencerá quien sepa ser implacable. No hace falta decir quién va perdiendo.» [texto integral]