«Também na Roménia houve uma segunda volta nas eleições neste domingo [18 de Maio]. Mas não, foi a quarta, de facto, depois que as autoridades romenas, ajoelhadas diante das autoridades de Bruxelas, anularam há alguns meses a primeira volta vencida por Calin Georgescu, o candidato nacional-soberanista da AUR (Aliança para a Unidade Romena). Ao mesmo tempo, elas cancelaram, cheias de medo, a segunda volta, em que as sondagens deram a Georgescu uma grande maioria, enquanto o proibiam de concorrer à terceira volta, que ocorreu há quinze dias. Aquele que então ganhou foi George Simioni, o segundo de Geprgescu, e o fez com nada menos que 20 pontos de distância (algo nunca visto em nenhum lugar) em relação a Nicusor Dan, o candidato da oligarquia liberal e pró-Bruxelas. Não chegou, é verdade, à maioria absoluta, razão pela qual ontem a quarta volta do que alguns chamam farsa democrática foram celebradas. Com uma diferença esmagadora de 20 pontos alcançada na terceira ronda (15 dias atrás) e permanecendo com 5 pontos de diferença ao longo da campanha, a vitória do iliberal foi dada como certa.
Mas...
O que são as coisas! Veja-se: o que foram 5 pontos acima em toda a campanha, no dia da eleição, zás!, de uma assentada converte-se em 8 pontos abaixo.
Com 54% dos votos frente aos 46% de George Simioni, o candidato de Bruxelas abancou-se, diante do espanto geral, com a cobiçada presidência da República. Ao mesmo tempo, um cheiro pestilento a golpe, acompanhado de múltiplas alegações de irregularidades flagrantes, invadia todo o país.»
* * * * *
«También en Rumania había este domingo segunda vuelta electoral. Pero no, era la cuarta, en realidad, después de que las autoridades rumanas, arrodillándose ante las instancias de Bruselas, hubiesen anulado hace algunos meses la primera vuelta ganada por Calin Georgescu, el candidato nacional-soberanista de AUR (Alianza para la Unidad de los Rumanos). Al mismo tiempo, cancelaban, llenos de miedo, la segunda vuelta, en la que los sondeos daban a Georgescu una amplia mayoría, al tiempo que le prohibían presentarse a la tercera vuelta, que tuvo lugar hacer quince días. Quien entonces gano fue George Simioni, el segundo de Geprgescu, y lo hizo con nada menos que con 20 puntos de diferencia (¡algo nunca visto en sitio alguno!) respecto a Nicusor Dan, el candidato de la oligarquía liberal y pro-Bruselas. No alcanzó, es cierto, a la mayoría absoluta, razón por la cual se celebraba ayer la cuarta vuelta de lo que algunos tilden quizás de la farsa democrática. Con una aplastante diferencia de 20 puntos alcanzados en la tercera vuelta (la de hace 15 días) y manteniéndose con 5 puntos de diferencia a lo largo de toda la campaña, la victoria del candidato i-liberal se daba por descontada.
Pero…
Lo que son las cosas. Mire usted por dónde, lo que eran 5 puntos por encima dur toda la campaña, va, llega el día de las elecciones y, ¡zas!, de golpe y porrazo se convierte en 8 puntos por debajo.
Con un 54% de los votos frente al 46% de George Simioni, el candidato de Bruselas se ha hecho, ante el asombro general, con la codiciada presidencia de la República. Al mismo tiempo, un pestilente olor a puchero, acompañado de múltiples denuncias de flagrantes irregularidades, invadía todo el país.» [artigo integral]